O que aconteceu?|05

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O sinal finalmente tocou e antes que eu possa sair da sala meu braço é segurado

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O sinal finalmente tocou e antes que eu possa sair da sala meu braço é segurado.

- espera, temos que fazer o trabalho - Adrien diz e eu o olho.

Respiro fundo e paro na frente dele, abaixo a cabeça.

- quer ir lá em casa? - pergunto baixo.

- eu? Ir na sua casa? Não Marinette, claro que eu não quero.

Sempre isso, ninguém quer, melhor pra mim porque depois não preciso limpar a sujeira que deixam.

- vamos para a minha casa.

Ele pegou a mochila e colocou nas costas logo saindo da sala, vou atrás dele e e pego meu celular do bolso mandando mensagem para a minha mãe, "tenho que fazer um trabalho de escola, talvez eu chegue um pouco tarde".

- acelera garota, não tenho o dia todo não!

Levanto minha cabeça e vejo que ele já abriu a porta do carro dele e eu ainda estava no pátio da escola, vou correndo até ele e entro no carro ficando do lado esquerdo, ele entra e fica do lado direito deixando um espaço entre a gente.

- podemos ir - Adrien diz pro motorista e o carro já começa a se movimentar.

Eu estava um pouco nervosa, estou indo para um território perigoso que eu não sei se é seguro ou não, tipo, eu quero viver, e se ele decidir me matar do nada? Seria menos um peso morto não é?

Passou alguns minutos e paramos em frente a uma casa grande.

A porta do lado de Adrien foi aberta e logo depois a minha, saio do carro vendo uma mulher alta de olhos azuis e uma mecha do cabelo vermelha, ela usava óculos.

- empregada, essa é a lesada, lesada, essa é a empregada - Adrien diz parando ao meu lado.

- meu nome é Marinette - digo a mulher e sorrio.

- Nathali - ela deu um sorriso de canto e olhou Adrien - sua agenda está um pouco lotada senhor.

- meus pais estão?

- sim, acabaram de chegar - Adrien bufou e revirou os olhos.

- mande lavar o banco de trás do carro - ele disse e saiu andando.

Respiro fundo esquecendo o que ele acabou de dizer, vou atrás dele e entramos na casa grande, ele foi até a escada e eu só fui o seguindo.

- deve ter ficada surpresa por eu morar aqui, todas ficam, e você principalmente já que deve morar no mato.

Calma Mari, ele não sabe nada sobre você.

Entramos no seu quarto e eu olhei em volta, era muito grande e tinha dois andares, talvez um pouco maior que o meu.

- eu vou tomar um banho, você me espera? - concordo com a cabeça e o olho - ótimo.

Ele foi para o banheiro e eu me sentei na beira da sua cama, pego o meu celular e vi a mensagem da minha mãe, "está bem filha, vamos chegar um pouco tarde hoje também". Passou uns dez minutos e ouço a porta do quarto ser aberta e eu olho em direção da mesma vendo uma garota morena de óculos.

- Adrien Agreste! Seu filho da p...! - ela para de falar assim que me vê - quem é você?

Me levanto e aperto um pouco o meu celular com vergonha.

- oi, eu me chamo Marinette - digo baixo.

- hmn, você por acaso não é mais uma ficante do idiota do meu irmão né?

- não - a olho e ela parece um pouco aliviada.

- que bom.

Que bom?

É isso então...

Que bom eu não ser uma ficante dele? Sou tão ruim assim?

Acho que ela percebeu o quanto me afetou o que acabou de dizer e já tentou mudar a situação.

- Ei! Não, calma Marinette, é que as ficantes dele são todas filhas da puta sabe, elas sempre andam de nariz em pé, e ainda tem a namorada dele que é uma corna desalmada - ela diz chegando perto de mim.

- Ele trai ela?

- Não era pra eu ter falado isso, às vezes eu solto as coisas sem pensar, merda. Ok, vamos começar de novo - ela esticou a mão na minha direção - oi Marinette, eu me chamo Alya Agreste, prazer em te conhecer.

Olhei sua mão por um tempo mas logo seguro a mesma a cumprimentando, ela não recuou, só abriu um sorriso pra mim.

- sem querer ofender, mas vocês não parecem irmãos - digo meio sem jeito.

- é por que essa bosta aí de quatro olhos não é minha irmã - ouço a voz do garoto loiro e olho em direção do banheiro, ele usava somente uma toalha amarrada na cintura e eu senti o meu corpo inteiro se esquentar só de ver ele daquele jeito - shispa quatro olhos.

- por que eu deveria fazer isso? - disse o desafiando já.

- porque é o meu quarto, e já basta essa esquisita aqui que eu vou ter que limpar o chão quando sair, quero dizer, limpar o quarto todo, não quero uma merda como você sujando aqui também.

Calma, ele está sendo racista com ela? Sendo racista com a própria irmã? Além de fazer bullying, assediar, ele ainda é racista?

Percebi os olhos de Alya se encherem de lágrimas, mas ela não perdeu a pose que tinha adquirido de mandona. Ela babou na própria mão e passou no peito de Adrien e saiu do quarto bem inocente.

- FILHA DA PUTA! SUA GAROTA DO ESGOTO! - ele gritou irritado.

Adrien tirou a toalha e passou sobre o peito, solto um grito no mesmo instante que vejo seu membro e me viro de costas sentindo meu rosto em chamas.

Ele riu e ouço seus passos chegando perto de mim lentamente.

- o que foi Marinette? Nunca viu um homem nu? - fiquei quieta, senti sua mão tocar as minhas costas e descer para a minha bunda mas ele não apertou - tenho certeza que nunca foi tocada também.

Sou jogada na cama e ele ficou sobre mim, manti os olhos fechados o tempo todo, sua respiração batendo contra o meu rosto e eu podia sentir o cheiro de menta de sua boca, uma de suas pernas ficaram entre as minhas e pude sentir seu membro na minha coxa. Não estava duro, mas parecia grande do mesmo jeito.

- você é uma ridícula - ele diz próximo do meu ouvido e logo se levanta.

Solto o ar que eu nem sabia que estava segurando.

O que rolou aqui?

Prazer, Marinette [Em Revisão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora