O que aconteceu?|09

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Chegamos ao um restaurante de rico mesmo, eu sou rica mas não gasto o meu dinheiro nesses restaurantes

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Chegamos ao um restaurante de rico mesmo, eu sou rica mas não gasto o meu dinheiro nesses restaurantes.

Adrien saiu do carro e eu logo atrás, àquilo estava estranho. Segui ele para dentro do restaurante e senti o olhar das pessoas sobre mim, acho meio óbvio pois não estou vestida adequadamente, já Adrien? Calça jeans e camisa social branca, estava um verdadeiro pecado, ele séria uma perdição se não fosse um idiota.

- Adrien - chego perto dele - porque viemos nesse lugar? Eu me sinto estranha aqui.

- você é estranha Marinette, entenda - ele me olhou sério.

Respiro fundo e suspiro, um garçom nos levou até uma mesa e eu me sentei e Adrien a minha frente.

Puxei as mangas do meu moletom escondendo as minhas mãos e me encolhendo na cadeira, Adrien estava mais sério que o normal e parecia incomodado.

- você está com alguma roupa por baixo? - perguntou não me olhando mais.

- um cropped, por que?

Ele deixou a taça deitada sobre o prato indicando que tinha alguém alí, o loiro se levantou e me olhou, deitou a minha taça também e saiu andando, me levanto e vou atrás dele. Fomos até o banheiro e ele segurou minha mão entrando no banheiro masculino comigo.

- Adrien, eu não posso entrar aqui.

- foda se?

Adrien trancou a porta e me colocou contra a pia, suas mãos seguram a barra do meu moletom e tiraram o mesmo do meu corpo, me tampo mas ele logo segurou meus pulsos deixando preso atrás do meu corpo.

- eu não gosto de ficar tão exposta - digo baixo.

- por que você parece um vampiro de tão branca? É ótimo marcar pele desse jeito - disse bem pleno.

Ele soltou os meus pulsos e começou a pentear os meus cabelos até o topo da minha cabeça e prendendo em coque, o loiro se afastou de mim e dobrou o moletom, me viro em direção do espelho e me olhei.

Eu odiava o meu corpo em um nível surpreendente. Percebi o olhar de Adrien sobre o meu corpo e me senti mais envergonhada, ele chegou perto de mim e suas mãos tocaram a minha cintura deslizando sobre a minha pele, fecho os olhos e sinto os lábios dele tocarem o meu pescoço e o meu interior formigar.

Adrien se afastou de mim após alguns beijos e eu respiro fundo antes de abrir os olhos novamente e o ver perto da porta.

- vamos, estou com fome.

Ele saiu do banheiro e eu fui atrás, o meu moletom foi deixado na beira da minha cadeira e eu me sentei alí e ele a minha frente, aperto um pouco as minhas coxas uma contra a outra sentindo meu corpo um pouco quente.

O que está acontecendo comigo?

- nunca ficou excitada, Marinette? - ele diz olhando o cardápio.

- não, por que eu ficaria? - respondo baixo.

- então fui o primeiro a te deixar assim - disse sorrindo sínico.

Pego o cardápio e começo a ler para tentar esquecer a vergonha que estou passando.

[...]

O garçom deixa a minha taça de sorvete a minha frente e era tão linda que dava dó de estragar. A minha fome por sorvete é maior.

Pego a colher e começo a comer, Adrien me olha e franze o cenho quando eu enfio uma colher grande na boca.

- o que foi? - digo assim que término de comer o que eu tinha posto na boca.

- você gosta de sorvete?

- amo! É uma das melhores coisas que existem no mundo - digo pegando outra colher - é tipo, uau! Gelo, leite, fruta, e bum! Sorvete. Se eu pudesse comeria o dia inteiro.

- do que mais você gosta? - ele diz parecendo não se importar muito, aquele típico "não tenho nada para fazer".

- gosto de parque de diversões, séries, filmes, tardes chuvosas, cafunés, joaninhas, chocolate e... - ele me corta.

- nossa, tudo coisa de criança, você com certeza é estranha.

Suspiro me desanimando, volto a comer o sorvete e após alguns minutos eu termino, ele pede a conta e assim que o garçom entrega eu me levanto.

- eu vou indo Adrien, obrigada pelo jantar.

- espera que eu vou te levar em casa - ele diz pagando a conta e se levantando.

Pego o meu moletom e saio andando ao lado dele, saímos do restaurante e eu abro a porta entrando dentro do carro, ele entrou ao meu lado e fechou a porta.

- onde mora?

- pode me deixar perto da Torre Eiffel.

- mora lá embaixo da Torre é? - perguntou zombando já.

Respiro fundo e começo olhar pela janela enquanto o carro andava.

Passou alguns minutos e ouço o barulho de janela fechando e eu olho para frente vendo que Adrien fechou a janela negra que dava acesso ao motorista, sinto a mão dele segurar a minha cintura e ele me vira no banco me fazendo deitar alí, ele ficou sobre mim e meu coração começa a disparar.

- A-adrien...

- fica quieta - ele diz e colocou uma perna entre as minhas pressionando na minha intimidade.

Meu corpo inteiro se esquentou novamente e aquele formigamento voltou, senti os lábios do loiro no meu pescoço beijando e mordendo com um pouco de força. Suas mãos seguram as minhas fazendo cruzar os nossos dedos e pressionar no banco.

O medo começa a vir e as lágrimas começam a descer pelas minhas bochechas, tento o empurrar mas meu corpo esquenta mais quando ele chupou minha pele, me contorci um pouco embaixo dele e deixo um gemido baixo escapar.

Senti minha calcinha começando a ficar molhada e ele pressionou mais ainda a perna alí entre as minhas, começo a ficar ofegante e viro o rosto, aperto as mãos dele com força.

O carro parou e ele se sentou novamente no banco do carro.

- já chegamos - ele diz olhando pela janela.

Respiro fundo e me sento, saio do carro meio sem reação e após alguns segundos o mesmo dá a partida, toco o meu pescoço e me sinto totalmente perdida sobre o que aconteceu.

Prazer, Marinette [Em Revisão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora