Prazer, Marinette [Em Revisão]

Sexta feira

Senti cheiro de morango e um peso sobre o meu peito, algo preso em minha perna e uma mão em meu cabelo, abro os olhos vendo uma cabeleireira azul escuro e eu olho para baixo vendo Marinette deitada no meu peito e uma de suas pernas enganchada na minha, seu braço estava em torno do meu pescoço.

Me solto dela com cuidado a deixo deitada na cama, me levanto e coloco o meu uniforme, me sento na cama e coloco os meus tênis.

- bom dia - ouvi a voz dela baixo.

Só faço um movimento com a cabeça como se estivesse falando "bom dia" também, pego o meu celular vendo uma mensagem da Alya e da Laila.

"- amor, você está bem?" - Laila perguntava para mim, enviada a uma hora atrás, entro na conversa da Alya sem responder a Laila.

•Alya•

- a mamãe está em casa, parece um pouco triste e eu não entendi o por que dela vir embora tão cedo, o médico disse para ela ficar no hospital uma hora, e na outra pra ela ficar em casa.

Ela não pode ficar em casa, ela não está bem ainda, isso não é bom.

Vou tirar a semana para ficar em casa perto dela para a ajudar, suas provas são mais importantes que as minhas e o Gabriel vive viajando - mando mensagem para ela e percebo Marinette se levantar da cama.

- Papai disse que irá parar com as viagens por um tempo, está acontecendo algo Adrien.

Estou indo para casa.-

Desligo o meu celular e me levanto, vejo Marinette parando a minha frente e eu desvio o olhar dela.

- o que houve? - perguntou tocando o meu rosto de leve.

- tenho que ir para casa, e acho que vou ficar até quinta em casa, estou preocupado com a minha mãe.

- quer que eu peça para o Jorge te levar?

- poderia fazer isso por mim? - ela sorriu para mim e concordou com a cabeça - obrigado.

- de nada, vou trocar de roupa e você vai tomar café da manhã.

Ela saiu do quarto e eu respiro fundo colocando as mão na minha cabeça bagunçando os meus cabelos de leve.

[...]

Cheguei em casa e subi as escadas correndo indo até o quarto dos meus pais, a porta estava aberta então eu simplesmente entrei.

- filho - Emili diz assim que eu entro pela porta do quarto.

A olhei apoiada na cabeceira da cama e com um pijama aparentemente quente, Alya estava sentada na beira da cama e o meu pai de pé ao lado da cama. Chego perto de Emili e a abracei forte.

- não me dê outro susto, por favor, eu nunca chorei tanto quanto ontem.

- não irei filho - ela retribuiu o abraço e eu me ajoelhei no chão ainda a abraçando - não irei mais te dar susto.

Sorrio e fecho os olhos aproveitando o abraço dela, se eu pudesse viveria assim para sempre, com esse abraço que por mais que eu brigue com ela eu amo a minha mãe.

[...]

Hoje já era sexta e eu não fui para a escola, nem sabia se ia continuar com o que a Laila disse, estava cuidando da minha mãe e amanhã iria sair os resultados dos exames dela.

- eu sei me virar Adrien - ela reclama pela quinta vez.

- eu tô tentando ser um bom filho ok! - deixo o café da tarde na frente dela.

Olho o relógio pela quinta vez vendo que era seis e trinta e cinco.

- você olha esse relógio muito, o que houve? - minha mãe perguntou e eu a olhei.

- daqui a pouco tem aquela festa da escola de fim de ano sabe, mas eu tenho certeza que repeti de ano pois não fiz as provas finais.

- eu vou dar um jeito de você passar de ano, pode ir para a festa.

- não vou te deixar - cruzo os braços - e se você passar mal novamente?

- Nathali pode me ajudar.

- Nathali está de folga pois EU estou cuidando de você.

- você é jovem e tem que ser divertido Adrien, a vida é muito curta e passa em um piscar de olhos - disse sorrindo para mim - vai lá.

- se você começar a passar mal, me liga sem nem pensar duas vezes! - deixo o celular mais para perto dela - entendidos?

- sim senhor.

A abraço mais uma vez e vou me arrumar.