Intoxicação alimentar|14

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Eu ainda me sentia um pouco fraca, mas já estava melhor agora, Adrien havia me trazido para o hospital e tinha um soro conectado no meu braço nesse exato momento

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Eu ainda me sentia um pouco fraca, mas já estava melhor agora, Adrien havia me trazido para o hospital e tinha um soro conectado no meu braço nesse exato momento. Eu odeio agulhas e já estava nesse hospital a umas 4 horas.

Ouço a porta ser aberta e eu olho na direção da mesma vendo Adrien, sorrio doce para ele e ele se sentou ao meu lado na maca.

- melhor? - perguntou tentando fingir preocupação, mas eu sei que ele não está nem um pouco preocupado.

- uhum, o médico disse que foi uma intoxicação alimentar, mas eu não sei o que posso ter comido pra isso acontecer.

Ele pareceu ficar bravo e desviou o olhar do meu. Ok, agora eu fiquei perdida.

- o que foi?

- nada - disse simples e se levantou novamente - seus pais estão em casa?

- não, eles estão em viagem.

- vou te levar para a minha casa, você tem que descansar. Irei avisar o médico que você já está melhor.

Ele saiu do quarto sem me deixar protestar.

- você fez o que? - digo ainda sem acreditar no que ela me disse

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- você fez o que? - digo ainda sem acreditar no que ela me disse.

- isso mesmo que você me ouviu, dei um bombom um pouco passado do prazo de presente para ela - disse tomando mais um pouco do líquido que estava em sua garrafinha que eu nem sabia o que era, mas se ela aparecer chamando todo mundo de amor pode ter certeza que é alcoólico.

- você endoidou?! Ela pode ter uma intoxicação alimentar! - digo irritado.

- é isso mesmo que eu quero, amor.

- eu não quero prejudicar a saúde dela! Você está passando dos limites!

- por que está tão preocupado? Você também já a machucou.

- eu só a agredi DUAS vezes! E controlei meu nível de força para não deixar ela mal! VOCÊ ESTÁ PREJUDICANDO A SAÚDE DELA! - digo e ela me olha com tédio.

- vai ser divertido Adrien.

- NÃO É DIVERTIDO VER ALGUÉM PASSANDO MAL! - respiro fundo tentando me controlar - eu não gosto de ver as pessoas passando mal, tanto que quando ela estava tendo uma crise de ansiedade dentro da sala eu a ajudei. Você está passando dos limites Lila, e se continuar eu não iria a ajudar mais. Eu gosto de zuar ela mas não quero a prejudicar.

- tá bom, tá bom - ela disse parecendo se render - não irei mais fazer isso.

- bom mesmo - o estridente barulho do sinal ecoa no corredor - vamos para a sala.

Durante as duas primeiras aulas Marinette estava normal, não passou mal, mas isso mudou totalmente quando a Lila começou a zombar dela por causa de seu aniversário, quando ela me tocou senti sua mão um pouco suada e quente, muito quente.

Os olhos dela demonstrava muita fraqueza e ela pediu para eu a ajudar, olhei Lila e parecia que ela se sentia vitoriosa.

- droga - digo e olho Marinette novamente.

Pego ela no colo tomando cuidado com o seu corpo fraco e agora febril, saio da sala e vou até a sala da menina do esgoto, chuto a porta fazendo abrir e Mandeleive me olhou assustada.

- olha os modos Adrien Agreste! - me repreendeu pela minha atitude.

- foda se! - ela estava muito brava comigo agora.

Observei a sala até ver o esgoto ambulante se escondendo.

- oh quatro olhos do esgoto! Sua amiguinha tá passando mal aqui!

Ela finalmente olhou na minha direção e se levantou assim que notou Marinette no meu colo.

- professora, posso sair por alguns minutos? É importante - Alya disse e Mandeleive suspirou.

- você tem 5 minutos.

Alya veio até mim e saímos da sala, vou até o refeitório e sento Marinette em uma das mesas alí, passo a mão sobre o seu rosto percebendo que estava quente também.

- liga para o Gorila e fala para ele estar aqui em 5 minutos - falo para Alya e a mesma pega o celular - o que você sente Mari? - tento ser carinhoso.

- me sinto quente, dor de cabeça, dor no estômago, um pouco ofegante e... - ela tampou a boca e eu entendi o recado.

Saio da frente dela e ela desceu da mesa logo se ajoelhando no chão e vomitando, olho Alya e ela ainda falava no telefone. Me abaixo ao lado dela e seguro sua cintura com cuidado a trazendo para o meu colo, sua mão segurou a minha blusa com força e eu limpo sua boca.

- ele já está vindo - Alya finalmente fala algo para mim.

Me levanto com ela no colo e me apoio na mesa, passo a mão pelo seu rosto que agora suava um pouco, seus olhos azuis se fecharam.

- Alya, vai conseguir a chave para abrir o portão - ela saiu dalí.

[...]

Demorou para eles me liberarem, só depois que ligaram para a minha mãe que deixaram, tive que inventar uma desculpa falando que a Marinette era a minha namorada e ela estava dormindo na minha casa então a minha mãe também liberou a saída dela.

Nunca mais vou falar que ela é minha namorada.

Alya ficou na escola e fez eu prometer que daria notícias. O caminho para o hospital foi um pouco tranquilo pois a Marinette dormiu no meu colo, mas ainda tinha febre.

Lila com certeza passou dos limites dessa vez.

Prazer, Marinette [Em Revisão]Where stories live. Discover now