Odeio hospitais

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Três semanas sem Adrien, quase um mês de gravidez, Laila e Adrien juntos, eu sem contar para ninguém

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Três semanas sem Adrien, quase um mês de gravidez, Laila e Adrien juntos, eu sem contar para ninguém... só Charlie sabe até agora... e tive que inventar uma mentira para a Alya dizendo que estava de TPM e achando que a minha menstruação está atrasada, por isso que eu pensei que estava grávida, me sinto mal constantemente e o médico disse que eu posso ter problemas na gravidez e que se eu começar a sentir muitas dores era para ir ao hospital o mais rápido possível.

Odeio hospitais.

Entro na escola com uma enxaqueca muito forte e possivelmente era por que eu fui dormir muito tarde ontem e eu terminei o meu livro, irei lançar em alguns dias.

Vou até o refeitório e me sento em uma das últimas mesas, apoio o meu braço na mesa e coloco o meu celular a minha frente e fico mexendo.

- buenos días! - ouço a voz de Alya e ela se senta a minha frente, a olho - credo, você está horrível hoje.

- estou com sono e com dor de cabeça, e tudo que eu queria era um banho quente, deitar na minha cama e assitir filme mas, ei! Eu estou aqui infelizmente.

- a escola não é tão mal Mari - olho para ela com cara de "fala sério" - mas olha pelo lado bom, você está quase fazendo dezoito, finalmente.

- sim, mas eu não estou com o menor ânimo para isso.

- o que gostaria de ganhar de aniversário?

- um carro, sim, com certeza um carro, quero tanto aprender a dirigir, e o Jorge precisa passar um tempo com a família dele então é bom eu ter um carro sabe.

- o carro que você tem não é de família?

- era meu, mas eu dei para o Jorge, ele que usa mesmo - do de ombros.

Olho por cima do ombro dela e vejo Adrien e Laila vindo na nossa direção, reviro os olhos e vou me levantar mas sinto dor em meu útero, me sento rapidamente.

- o que foi? - Alya perguntou.

- Marinette, querida - Laila disse parando próximo de mim - que bom que você está aqui, eu vim perguntar a você se gostaria de ser madrinha do nosso filho, sabe, eu sei que ainda está muito cedo e tals, mas seria legal ter você como madrinha - deu um sorriso falso para mim.

Olho Alya e depois ela novamente evitando olhar Adrien.

- você só pode estar de brincadeira - digo baixo e me levanto, assim que do o primeiro passo a dor vêm mais forte e eu passo o braço por minha barriga - droga - digo baixo.

- o que foi Marizinha? - Laila começou com o seu deboche e eu a olhei com ódio.

- não me chame assim - chego próximo dela e nós duas começamos a fuzilar uma a outra com o olhar - Lailazinha.

- Mari, que tal a gente ir para a sala de aula? - Alya disse se levantando.

- não - a olhei - estou com dor, vou para biblioteca já que está vazia agora e desenhar um pouco.

Pego a minha bolsa e passo por Laila fazendo questão de esbarrar em seu ombro, vou até a biblioteca e subo para o segundo andar, vou até aonde fica os livros que quase ninguém lê e me sento no chão, apoio a cabeça na prateleira atrás de mim e coloco a mão sobre a minha barriga.

- é, tá difícil filho...ou filha - solto uma risada nasal - se continuar doendo eu vou ter que ir ao hospital, e eu não quero, você sabe muito bem que eu não gosto de hospitais - fecho os olhos.

Era tão difícil estar grávida e esconder de todos, eu já pensei em contar para alguém mas vai acabar se espalhando, espalhando, e espalhando, até chegar em Laila ou Adrien... tenho medo do que Laila poderá fazer se descobrir...no fundo eu ainda tenho medo dela.

- você está péssima - abro os olhos vendo Adrien a minha frente - deveria estar em casa - se abaixou a minha frente.

- Adrien - digo baixo olhando seus cabelos bagunçados e seus olhos verdes, ele tocou o meu rosto acariciando - o-o que está fazendo aqui?! Deveria estar com Laila!

- queria ver como está - se sentou ao meu lado e segurou a minha mão logo beijando a mesma.

- Laila é sua namorada, não eu - abaixo a cabeça.

- não necessariamente minha namorada, eu só estou com ela pois está grávida e eu sou pai, e mesmo que eu não estivesse com ela eu continuaria sendo o pai da criança - me olhou nos olhos - não se faz criança com o dedo, eu tenho que assumir não é mesmo? - viro o rosto sentindo meus olhos marejarem - o que foi?

- porque a cada dia eu me apaixono mais por você? - ele me puxou para junto dele e me apoio em seu peito, levanto a cabeça vendo seu rosto muito próximo do meu e meu coração acelera - A-adrien.

- sinceramente, estou a tanto tempo sem sentir os seus lábios nos meus que até esqueci o gosto - tocou o meu rosto colocando o polegar em meu lábio inferior - posso me lembrar? - perguntou baixo.

- E-e a Laila? - pergunto baixo também olhando sua boca.

- esquece ela, ela não está aqui.

- eu não quero ser usada.

- você não vai ser usada - roçou os lábios nos meus - você sabe que eu só tenho olhos para você.

Selo os meus lábios nos dele e me sento em seu colo, sua mão ficou em minha nuca aprofundando o beijo e mordeu meu lábio inferior, eu adorava seu beijo e pensar que poderia ser a última vez que eu iria sentir o seu gosto de chocolate me atordoava tanto que encerrar esse beijo era a última coisa que eu queria.

Senti uma lágrima descer e eu acaricio seus fios dourados de seus cabelos, paramos o beijo por míseros segundos para somente tomar ar e eu logo voltei a sentir sua boca na minha novamente, suas mãos acariciam minhas coxas e ele sobe por meu corpo até segurar minha cintura e apoiar a mão nas minhas costas me fazendo ajoelhar no chão e ficar mais alta que ele, ele desceu os beijos para o meu pescoço dando leves chupões e mordidas, apoio a mão na prateleira e não nego sua mão passeando por meu corpo fazendo leves carícias e apertos.

- Adrien, melhor você parar - digo baixo.

- porque? - me olhou com os olhos mais intensos agora.

- você sabe o que causa em mim - ele sorriu de canto e me fez sentar em seu colo e logo pude sentir seu membro duro cobertor pela calça.

- você também sabe o que causa em mim.

- não, não iremos passar disso - suspiro - você e a Laila, vocês, vocês vão ter um filho sabe - viro o rosto - não... não é muito bom a gente...a gente... - as lágrimas começam a descer pelo meu rosto.

Percebo Adrien chegar próximo de mim e beijar meu pescoço logo acariciando minha cintura, ele cheirou o meu pescoço e deu mais um beijo antes de se afastar e olhar nos meus olhos e limpar as minhas lágrimas.

- tudo bem, não vamos passar disso, agora não chora okay? - me deu mais um selinho - ainda senti dor? - nego com a cabeça - depois desse beijo, estamos de bem - ele faz aquele negócio com o mindinho e eu coloco o meu mindinho no dele.

- estamos, estamos sim - sorrio sem mostrar os dentes para ele.

Prazer, Marinette [Em Revisão]Where stories live. Discover now