Saio da sala assim que a professora me libera, era a professora Mandeleive e ela estava liberando de um em um, vou para fora da escola e me escoro em uma parede esperando Luka e Alya.
- Marinette - assim que eu ouço aquela voz sinto vontade de falar mil e um palavrões em 50 idiomas diferentes.
- o que foi? - olhei para Adrien a minha frente e cruzo os braços.
Os olhos dele estava um pouco vermelho e os cabelos bagunçados, tinha um hálito horrível de álcool. Ele abaixou a cabeça ficando quieto.
- me chama e fica quieto? - nada - mais que porra Agreste!
Vou entrar novamente na escola mas ele segurou o meu pulso, o olhei séria.
- Desculpa - disse baixo.
- Desculpa por mexer nas minhas coisas? Se for isso, não, eu não desculpo.
- não, estou pedindo desculpa por tudo que eu te fiz.
- calma, está se referindo a todos os anos que você me humilhou junto com aquela cobra? - ele assentiou e abaixou a cabeça novamente, começo a rir com àquela idiotice - fala sério Adrien - continuo rindo - você acha que eu vou te desculpar por isso? - paro de rir e olhei séria - Nunca!
Vou para o outro lado do portão e esperei Luka e Alya saírem e ambos saíram ao mesmo tempo.
- pensei que a professora nunca iria liberar a gente - Alya disse e respirou fundo - tudo bem, só tem mais uma aula dela na semana.
- às vezes ela é legal - nós duas olhamos para Luka - o que foi?
- Nunca que ela é legal! - digo para ele.
- ela me deu A+ poxa, deixa eu ser um pouco puxa saco.
Reviro os olhos e sorrio para ele, logo eu sinto um pressentimento mal e eu olho em volta, tem nada de mal por aqui.
- o carro do Adrien tá alí, cadê ele? - Alya disse olhando para um carro parado perto da esquina.
Olho novamente o local e vejo Adrien ns e beira da calçada, ele olhava o semáforo verde e logo depois a rua, se o carro dele está para cá, porque ele quer atravessar a rua?
- pode segurar a minha bolsa Luka? - pergunto e o entrego a minha bolsa.
Começo a andar em direção a Adrien e ouço barulho de caminhão, Adrien olhou para o lado e eu comecei a correr na direção dele assim que ele colocou o pé na pista.
As únicas duas coisas que me mantinha vivo era Laila e a esperança de eu ter o perdão de Marinette, Laila era a minha âncora e eu pensava que se eu morresse iria a magoar muito, e ela terminou comigo por que eu não a satisfaço, Marinette não aceita a minhas desculpas e eu não sou mais de insisti então é, eu não tenho motivos para viver mesmo. Talvez a morte não seja tão ruim quanto as pessoas pensam que é mas tem uma coisa, eu vou para o inferno e a minha mãe está no céu, não irei a encontrar nunca mais.
Parei na beira da calçada e olhei o semáforo aberto para os carros, olhei para o lado ouvindo o barulho de caminhão vindo e respiro fundo, quando ele estava a uns 20 metros de mim eu entro na pista e fechei os olhos, ouvi a buzina e alguém me empurrar para fora do alcance do caminhão, caio no chão com a pessoa por cima de mim.
- você está louco?! - ouvi a voz dela e abri os olhos encarando seus oceanos que estavam por cima de mim - você poderia ter morrido!
- esse era o objetivo - digo baixo.
- V-você não pode morrer! Como sua irmã vai ficar sem você?! - iria ficar bem, ela sabe se virar melhor que eu - e seu pai?! - mal converso com ele - a sua mãe não iria aguentar ter o filho morto!
Assim que ela fala da minha mãe eu senti meus olhos marejarem e eu começo a chorar, tampo o meu rosto chorando sem parar agora.
- o-o que foi? - ela perguntou sentando ao meu lado agora.
- M-mari, m-minha mãe está m-morta - falo entre soluços.
- olha aqui seu idiota! Você estava pensando em se matar?! - ouvi a voz de Alya agora próxima da gente.
Me sento no chão ainda chorando e senti meu corpo tremendo um pouco, meu coração doía e todo aquele sentimento que eu senti quando descobri que ela só tinha poucos dias de vida voltaram.
- Adrien? - a minha irmã me chamou novamente.
- n-não dá Alya, eu não consigo viver mais, eu só me sinto pior a cada dia - falo baixo.
Me levanto e percebi que Marinette ainda me olhava e tinha uma rodinha de pessoas a nossa volta e Luka me olhava sério, Alya pegou na minha mão e me puxou, solto um gemido de dor baixo e olho meus braços esfolados, acho que foi quando eu cai, me solto dela.
- eu não vou para casa, desculpa Alya - mantenho o tom de voz baixo.
Saio andando para o lado ao contrário deles indo em direção ao meu carro, pego a chave e destravo o mesmo logo entrando, fecho a porta e coloco os braços sobre o volante e deito a cabeça alí.
Passou alguns minutos e eu ouço a porta ao lado do passageiro ser aberta, olho em direção a mesma e vejo Marinette entrando e fechando a porta.
- o que estão fazendo aqui? - digo baixo a olhando.
- dispensei o Jorge, eu quero conversar com você então, me leva para casa - falou colocando o cinto de segurança.
- eu não quero conversar hoje.
- mas eu quero, anda logo e sem pensar em se matar por que se você bater e morrer, eu também morro.
Suspiro e coloco o meu cinto de segurança, coloco a chave atrás do volante e ligo o carro.
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Prazer, Marinette [Em Revisão]
قصص الهواةMarinette Dupain Cheng é uma garota que ninguém gosta, rejeitada e excluída e acaba parando em uma brincadeira idiota, depois de tanta humilhação ela vai embora da cidade, e ela só irá voltar para se vingar de todos que a humilharam. 📢:: Essa fanfi...