Entro no carro e peço para Jorge dar a partida, segurei as lágrimas o máximo que eu pude no caminho para casa, assim que eu cheguei fui direto para o meu quarto e me tranquei lá, joguei minha bolsa no chão e logo meu corpo estava no colchão e meu rosto afundado no travesseiro.
Chorei com o rosto no travesseiro e ignorei todos que batiam na porta, quando eu estava quase chegando no sono posso ouvir a voz da minha mãe.
- Marinette, querida, acabei de chegar.
Me levanto da cama e respiro fundo, limpo as lágrimas e vou até a porta a abrindo.
- oi mãe - digo baixo.
- o que houve querida? Charlie disse que você chegou chorando hoje.
Ela tocou meu rosto e acariciou minha bochecha, segurei as lágrimas e a abraço deitando a cabeça no ombro dela, ela retribuiu o abraço e acariciou meus cabelos.
- mãe, eu sou estranha? - pergunto tentando não deixar minha voz falha.
- não filha, você é uma garota incrível.
- por que as pessoas não gostam de mim?
- que mentira, eu gosto de você filha, e tenho certeza que todos a sua volta também gostam.
- não gostam, mãe - volto a chorar e ela me soltou olhando nos meus olhos - todos me odeiam.
- ninguém pode ter a capacidade de te odiar filha, você é incrível, está bem? - assentio com a cabeça - vai, toma um banho e desce, vou pedir uma pizza pois eu sei que você ama.
Sorrio para ela e vou até o banheiro do meu quarto, entro alí e fecho a porta, tiro o meu óculos e deixo dentro do armário para não molhar, me olho no reflexo do espelho e sorrio.
- a sua mãe está certa Marinette, você é uma garota incrível.
Tiro a minha roupa e entro no boxe.
[...]
Desço as escadas com pressa e encontrei minha mãe e meu pai sentados na mesa conversando sobre o trabalho.
Meus pais trabalham com confeitaria, então, ou estão abrindo outra loja, ou estão fazendo bolos, eles amam fazer isso. Nos últimos dias eles andam resolvendo negócios para expandir a empresa de doces em outros países. O ponto alvo deles agora é Brasil, e pretendem abrir a confeitaria lá assim que começar o próximo ano, então, possivelmente eles iriam viajar um pouco depois de eu me formar no nono ano.
Me sento em uma das cadeiras alí e ambos abriram um sorriso para mim que eu retribuí educadamente.
- como foi a escola hoje filha? - meu pai perguntou abrindo a caixa de pizza.
- podemos dizer que foi normal - respondo sentindo o cheiro delicioso da pizza.
- é mesmo? Sua mãe me contou que você chegou chorando - e começou o interrogatório.
- um pessoal me zoou pois tirei nota baixa então fiquei magoada - menti, desculpa mãe e pai - vocês podem me dar um caderno sem linhas novo? Aquele eu acabei com as folhas já - sorri sem mostrar os dentes, meu pai serviu nós três.
Se eu fosse Pinóquio meu nariz estaria chegando na porta.
- você desenha muito filha, deveria começar a trazer eles para a vida real - minha mãe diz pegando o pedaço de pizza.
- como assim? - pergunto arcando uma sombrancelha.
- o que sua mãe quis dizer é que você pode começar a costurar, você ama desenhar roupas - meu pai falou dando um sorriso leve em minha direção.
- eu estou pensando em começar ano que vêm, e lá pro meio do ano abrir uma loja e vender roupas da minha própria marca, Filles M. Mas eu pretendo depois começar a fazer roupas para garotos também.
- poderia desenhar uma Nova logo para a nossa confeitaria - meu pai diz me incentivando.
- está falando sério?
- claro que sim, e isso irá ajudar na propaganda da sua marca, Filles M. É um ótimo nome - ele manteu o sorriso e eu me ânimo.
- amanhã mesmo irei começar a desenhar.
Vou acabar fazendo maratona mano kkkkkkk
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Prazer, Marinette [Em Revisão]
फैनफिक्शनMarinette Dupain Cheng é uma garota que ninguém gosta, rejeitada e excluída e acaba parando em uma brincadeira idiota, depois de tanta humilhação ela vai embora da cidade, e ela só irá voltar para se vingar de todos que a humilharam. 📢:: Essa fanfi...