Prazer, Marinette [Em Revisão]

Eu preciso te ter

Marinette acabou dormindo dentro do carro então eu que terminei de fazer as entregas, mas só tinha um probleminha, ela era muito fofa dormindo e eu estava com dó de acordar ela.

Estaciono em frente a casa dela e saio do carro, abro a porta do lado dela e me abaixo acariciando seu rosto.

- Mari, já chegamos - ela abriu um pouco os olhos ainda com sono e bocejou logo esticando os braços na minha direção como uma criança pedindo colo - se o seu pai estiver aí vai me matar.

Ela fez bico e eu reviro os olhos, a pego no colo e fecho a porta do carro, entro na casa.

[F/H: gente, eu acabei de perceber que nunca expliquei a casa da Mari kkkkkk é tipo em um condomínio por isso não tem portão igual ao do Adrien]

- Charlie? - pergunto assim que entro, vejo ela saindo da cozinha e sorrio - oi.

- o que está fazendo aqui? Veio comer da minha comida? Está um pouco atrasado mas o almoço está quase pronto.

- eu adoraria, mas acho que o pai dela não iria gostar, nós dois não nos damos muito bem, aliás, posso levar ela para o quarto?

- fica a vontade - disse voltando para a cozinha.

- obrigado!

Vou em direção as escadas e começo a subir, sinto a mão de Marinette acariciar a minha nuca e eu sorrio de canto e vou para o quarto dela, entro e fecho a porta logo indo até a cama e a deitando alí.

- você já vai embora? - perguntou assim que eu a soltei.

- estava acordada?

- estava, mas com muito sono para andar, e eu também achei fofo você me trazendo.

Reviro os olhos sorrindo, sua mão ainda estava na minha nuca e ela ainda fazia carinho.

- sabe o que eu notei? - disse olhando nos meus olhos.

- o que?

- que você está sorrindo, e eu nunca vi um sorriso sincero seu, é muito lindo.

- é que eu não tenho mais tantos motivos para sorrir, antes eu sorria sempre quando estava fazendo algo com a minha mãe, tirando as brigas claro.

- e qual é o seu motivo de sorrir agora? - perguntou chegando o rosto próximo do meu.

- sinceramente, eu não sei ainda - falo olhando a boca dela agora, aquele doce viciante.

Seguro a cintura dela e a do um selinho, ela passou os braços em torno do meu pescoço e iniciamos um beijo cheio de desejo e necessitado, deito ela novamente na cama e fico por cima, parecíamos sedentos um pelo outro e eu não sei porque, mas àquilo parecia certo e errado ao mesmo tempo.

Mordo o lábio inferior dela de leve e subo minhas mãos pelo seu corpo, pelos seus braços até achar suas mãos aonde eu cruzei meus dedos com os dela e pressionei suas mãos na cama, suas pernas rodearam minha cintura me deixando preso ao seu corpo, paro o beijo um pouco ofegante e a olhei nos olhos que agora estavam um pouco mais escuros.

O fato é, nós dois juntos tem muita tensão sexual.

Olhei seu pescoço exposto e me abaixei beijando e chupando sua pele clara fazendo várias marcas, ela se arrepiou e apertou as minhas mãos.

- A-adrien...- gemeu baixo próximo ao meu ouvido.

- Mari - vou até o ouvido dela e mordo seu lóbulo de leve - eu preciso de ter, mas só vou fazer isso se você permitir - digo baixo.

Não sei o que estava dando em mim na verdade, ela irá se arrepender se acontecer, irá ficar chateada comigo e tudo vai por água abaixo.

- A-adrien, e-eu...eu sou virgem ainda - a olhei nos olhos - e-eu só sei algumas coisas sobre sexo, sei provocar, sei pagar um boquete, mas eu tenho medo de passar disso, tenho medo que doa, tanto que eu só me masturbei uma vez na vida pois eu tenho medo.

Soltei as mãos dela e logo depois tirei suas pernas que estavam me prendendo ao seu corpo.

- a primeira vez irá doer, praticamente em todas dói, mas se você é virgem eu não posso fazer isso - me levanto da cama e ela se senta me olhando um pouco confusa.

- porque não?

- não sou digno e também - a olhei nos olhos - faz um tempo que eu não faço.

- fala sério, faz o que? Uma semana? Duas?

- dois - passo as mãos pelos cabelos.

- dois?

- dois anos - ela pareceu ficar incrédula e eu solto uma risada nasal - então, pode ter certeza que se for para a primeira vez eu não sou a melhor opção, pois eu não vou pegar leve.

Ela respirou fundo e virou o rosto, Marinette foi santa e voltou safada para Paris.

- bem, eu estou com fome - digo tentando mudar de assunto - podemos ir comer a comida da Charlie?

- claro - respondeu baixo e se levantou - eu só... - não tinha o falar.

- acho melhor você passar um pouco de maquiagem no pescoço, acabei marcando muito dessa vez.

- isso! Claro, eu vou...retocar a maquiagem - passou por mim e entrou no banheiro logo fechando a porta.

Adrien, você fez o certo ok, você fez o certo... será que eu fiz?