Isso não é certo

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- vocês conseguem fazer a massa? - minha mãe perguntou colocando os ingredientes sobre a bancada - eu vou fazendo o recheio

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- vocês conseguem fazer a massa? - minha mãe perguntou colocando os ingredientes sobre a bancada - eu vou fazendo o recheio.

- pode deixar com a gente mãe, veludo vermelho não é? - digo olhando os ingredientes.

- exato, e com recheio de brigadeiro.

- a gente consegue fazer a massa não é Adrien? - o olho ao meu lado, ele só assentia com a cabeça - é, conseguimos.

- ótimo - minha mãe foi até a geladeira pegar os ingredientes para fazer o brigadeiro.

Vou para perto da bancada e Adrien vêm para o meu lado, pego uma tigela para colocar os ingredientes e deixo sobre a bancada.

- acabei de perceber que colocar o robe não vai me ajudar muito, mas Deus me ama e não irá deixar eu me surjar - digo e faço o sinal da cruz e que Deus me ouça.

- o que eu faço?

- coloca na tigela a manteiga e o açúcar, depois bate ela na batedeira por uns 5 minutos, eu vou penerar a farinha de trigo.

- certo.

O telefone da minha mãe começou a tocar e eu olhei ela, abano a mão como se falasse "deixa com a gente", ela sorriu para mim e saiu da cozinha com o telefone.

- okay, vai funcionar o seguinte, você não pode me deixar botar fogo, pelo amor de Deus - ele acentiou com a cabeça e começou a por a manteiga com o açúcar na tigela.

Pego outra vasilha menor e começo a penerar a farinha de trigo, ouço o barulho da batedeira e o olho, ele estava segurando a vasilha na mão e a batedeira na outra.

- não, você tá fazendo errado - chego perto dele e seguro a mão do mesmo.

- eu consigo okay?

- você tá fazendo errado, deixa eu te ajudar.

Seguro a batedeira e levanto fazendo sair da vasilha e vai quase tudo da manteiga e do açúcar nele sujando seu rosto e blusa, seguro a risada e desligo a batedeira [M/S: eu já fiz isso, mas era bolo de chocolate].

- você fez de propósito - ele diz limpando o rosto.

- olha, eu não gosto de você mas meu Deus, eu não faria isso de propósito não - acabo rindo um pouco quando ele me olha com a cara de "fala sério" - se eu fosse para te surjar seria com o corante - falo e pego o corante, ele tira a camisa e eu sujo a minha mão de corante vermelho logo passando do pescoço dele até seu peito - tipo isso.

- Mari! - ele reclama e começa a se limpar com a própria camisa.

- eu coloco a sua roupa pra lavar, esquenta não.

Ele pegou o corante da minha mão e tentou jogar em mim, desvio e ele tenta novamente mas dessa vez fica a minha frente impedindo de fugir, o corante caiu na minha clavícula e um pouco no meu rosto também e eu tentei o empurrar antes que caísse no meu robe mas não adiantou muito.

- aaaa merda! Seu filho da mãe, eu não queria justamente surjar o meu robe porra! - digo passando a mão aonde surjou, ouço uma risada nasal dele.

- Desculpa, pode deixar que eu limpo.

Ele passou a mão no corante tentando limpar o mesmo mas acabou só piorando, o sorriso de seu rosto sumiu e seu olhar percorreu meu pescoço e ombro, seus olhos ficaram mais escuros e o clima pesou um pouco sumindo aquele ar de brincadeira que tinha a alguns segundos atrás, suas mãos tocaram a minha cintura e ele abriu o meu robe o deixando cair no chão, minha mente dizia não, mas meu corpo insistia em sim, sim sim sim.

O loiro se abaixou um pouco e seus lábios tocaram meu pescoço aonde deu alguns beijos e leve chupões, ele foi subindo os beijos até encontrar a minha boca aonde deu um selinho que logo virou um beijo, senti as borboletas no meu estômago, as mesmas que eu senti quando o beijei a três anos atrás. Fui pressionada na bancada e suas mãos seguram minhas coxas um pouco forte e me levantou deixando eu sentada na bancada. O beijo se tornou necessitado e nossas línguas já estavam em uma guerra, levo a minha mão para sua nuca puxando alguns fios de cabelos loiros e minha outra mão desceu do seu pescoço para seu peitoral dando leves arranhados.

Senti suas mãos apertarem a minha bunda e eu gemo baixo contra os lábios dele, meu corpo inteiro estava quente e ele não parava o beijo, só o tornava mais intenso a cada segundo, senti minha intimidade encharcada e eu não sei como ele consegue fazer isso com um beijo só.

Mas a minha consciência pesou e eu que paro o beijo, estávamos um pouco ofegantes e seus olhos estavam em minha boca mas rapidamente ele tirou a mão da minha bunda e se afastou de mim.

- i-isso não é certo, eu tenho Luka agora, e ele não merece isso - falo olhando o loiro.

- você está certa, eu... foi sem querer, não! Droga, não tem como um beijo rolar sem querer, e eu ainda por cima toquei o seu corpo, droga, droga, droga!

Ele colocou as mãos no cabelo bagunçando um pouco, o olhei por inteiro e era nítido o volume em sua calça, engulo em seco percebendo que eu causei isso nele. Desço da bancada e pego o meu robe que caiu no chão o vestindo.

- e-eu... V-você...- eu não estava conseguindo formular uma palavra sem gaguejar, o que está acontecendo? Respiro fundo - V-você pode resolver seu probleminha - probleminha porra nenhuma, se já era grande antes de eu ir embora, imagina agora com... FICA QUIETA MARINETTE! - no meu banheiro, eu vou trocar de roupa.

- certo - respondeu baixo.

Fui na frente e subo correndo para o meu quarto, entro no meu closet e fecho a porta, espero um pouco e quando ouço a porta do banheiro ser fechada também eu começo a tirar a roupa, jogo o meu pijama junto com a minha calcinha em qualquer lugar dalí e me sento no banquinho que tinha no closet. Está tudo bem Marinette, um monte de garotas fazem isso, está tudo bem... não é?

Deito no banquinho e respiro fundo, levo a minha mão até entre as minhas pernas e tampo a minha boca para não sair nenhum gemido alto.

Deito no banquinho e respiro fundo, levo a minha mão até entre as minhas pernas e tampo a minha boca para não sair nenhum gemido alto

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Fecho a porta do banheiro e tranco, respiro fundo e bato a minha cabeça de leve na porta.

Você é um idiota, porque fez àquilo? Não deveria, não deveria nem ter vindo aqui na verdade. Você tocou o corpo dela, e se ela tivesse lembrado daqueles traumas de criança?

- porra Adrien, você meteu a língua na boca dela e ela deixou - digo baixo e bato a minha cabeça de novo na porta.

Aquela calça já estava começando a fazer meu membro doer então eu tiro a mesma junto com a cueca, ela me deixou duro com pouca coisa e eu tenho certeza que é por que faz dois anos que eu não transo com ninguém, que eu não toco ninguém, mesmo tendo Laila alí eu não a toquei pois não tinha vontade.

Toco o meu membro e fecho os olhos lembrando do beijo que eu dei nela, senti meu corpo em chamas e eu não queria parar, queria ter continuado, mas não era certo, não era...

Tampo a minha boca lembrando de seu corpo, nunca a vi nua mas eu não preciso a ver sem roupas para a desejar.

Você tem que ir embora daqui Adrien, antes que aconteça alguma outra merda.

Prazer, Marinette [Em Revisão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora