Oi...

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Senti minha cabeça doer de tanto que eu já chorei, estava esperando alguma notícia acho que cerca de 20 minutos

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Senti minha cabeça doer de tanto que eu já chorei, estava esperando alguma notícia acho que cerca de 20 minutos.

- senhor Adrien Agreste? - levanto minha cabeça vendo a médica que estava na sala de cirurgia, me levantei na hora - bem, apesar das complicações que ocorreram durante a cesária, conseguimos estabilizar a Marinette - suspiro aliviado e continuei prestando atenção no que ela falava - mas não podemos abaixar a guarda ainda, o caso é extremamente grave e delicado. Ela tem anemia em um estado avançado e irá precisar de sangue O-. Ocorreu uma pequena hemorragia e acredito que o sangue que se misturou junto com a água quando a bolsa estourou era a placenta já se descolando da parede do útero, isso não é grave, é normal. Infelizmente O- é muito raro de se encontrar e só pode ser esse tipo, mas estamos procurando um doador já e... - a interrompi.

- eu sou O- - solto de uma vez - posso doar.

- isso é excelente! Precisamos do sangue agora.

- não tem problema, posso fazer isso agora - falo decidido e ela sorriu para mim.

- me siga - saiu andando e eu só fui atrás.

De uma hora para a outra sou pai de três crianças, e quatro se tudo der certo.

Entramos em uma sala com algumas pessoas alí também doendo sangue, me sentei em uma cadeira que a médica me indicou e estiquei meu braço deixando ela colocar a agulha. Olhei em volta ainda nervoso querendo ver ela.

Senti uma fita ser colocado no meu braço para prender o fio que ia para a bolsa de sangue e a médica me deu um bolinho de apertar e eu segurei.

- eu irei ver como os filhos do senhor estão e já volto estão bem? - concordo com a cabeça e ela sai.

Pego meu celular entrando na conversa de Alya.

Quatro olhos mandona

Oi -
A Mari teve uma parada cardíaca mas já estabilizaram ela -

- que bom, e como ela está?

Essa é a única notícia até agora, além de que o estado dela é grave -
Estou doando sangue agora para a ajudar, pela primeira vez meu tipo sanguíneo ser raro está sendo bom -
Você desmaiaria de visse essa agulha -

- sabe Adrien
- eu te admiro muito
- estou falando que te admiro de todas as formas
- você como amigo é muito daora, como irmão é uma pessoa maravilhosa, como pai é incrível, como tio é deslumbrante, como filho é surreal, eu ficava com inveja quando você ficava muito tempo com a mamãe

É que todo mundo me ama -

- haha! Convencido!
- deixa eu continuar meu negócio fofo.
- sinceramente, como namorado, amigo ou marido da Mari, você vai ser a melhor pessoa para ela ter ao lado.
- tenho orgulho de como você é agora.

Respiro fundo sentindo vontade de chorar, o que fizeram com a minha irmã mandona?

Quatro olhos mandona

- então, são gêmeos né
- já pensou nos nomes?

Nomes? -
Aaaaaah! -
Os nomes -
Meu Deus, eu tenho que pensar em nomes -
Eu demorei 5 meses para pensar no nome da Emma, como que eu vou pensar em dois nomes em minutos?! -

- boa sorte kkkkk
- pede ajuda para a Mari quando ela estiver acordada, com certeza ela irá querer escolher também.

Ok, quando ela acordar eu peço ajuda -

Desligo meu celular e olho a bolsa de sangue que ainda não estava cheia, fecho os olhos e encosto a cabeça na cadeira.

Mari...

[...]

- senhor Adrien? - ouvi alguém me chamar e eu abro os olhos vendo a médica alí novamente, ela sorriu para mim e veio para o meu lado esquerdo que estava a agulha em meu braço - a Marinette já foi transferida para o quarto, você pode ver ela.

- e os gêmeos? - pergunto vendo ela tirar a agulha do meu braço e colocar um pequeno curativo.

- eles ainda não estão liberados para visitas, mas eu vou te levar no quarto da Marinette.

Me levantei e a segui saindo daquela sala, coloco as mãos nos bolsos e vou com ela até o elevador, subimos o próximo andar e entramos no quarto 232, vi Marinette deitada na maca acho que ainda com anestesia, ou só está dormindo.

A médica chegou perto dela e arrumou a bolsa de sangue alí ao lado do soro, cheguei perto pelo outro lado vendo ela colocar a agulha no braço de Marinette e checar se está funcionando tudo certo os equipamentos.

- em poucos minutos ela irá acordar, fique a vontade.

- obrigado - falo antes dela sair do quarto e me deixar sozinho com a azulada.

Toco o rosto pálido dela e acaricio, levo sua mão para minha boca beijando e apoiando em minha bochecha.

- se você me assustar assim de novo eu vou ter um infarto - digo baixo e ri de mim mesmo.

Me sentei ao seu lado na poltrona, apóio a cabeça na maca e fecho os olhos ainda segurando sua mão. Acho que em 5 minutos eu sentia sua mão apertar a minha e ela respirar fundo, senti sua outra mão tocar meu cabelo acariciando e eu levanto a cabeça a olhando, vi seu sorriso fraco e parece que todo o peso que havia em minhas costas de nervosismo, preocupação e essas coisas, sumiram.

- oi - falo baixo chegando mais perto de seu rosto e toco sua bochecha novamente.

- oi - desceu a mão para a minha nuca fazendo cafuné - é agora que você vai gritar comigo falando que não me ama é? - ri junto a ela e nego com a cabeça sorrindo.

- não, àquilo foi a maior merda que eu já fiz na vida. Eu te amo e posso repetir isso durante minha vida inteira.

- Senhor Agreste, Senhora Miller - Miller, eu odeio tanto esse sobrenome.

- pois não? - olhei para a porta vendo dois policiais alí, um homem e uma mulher.

- o senhor pediu ajuda a polícia, aqui estamos.

- ah sim - olho Marinette vendo que ela estava séria - Mari, eu preciso que você conte o que aconteceu nos últimos cinco meses.

- não aconteceu nada - disse baixo se encolhendo.

- eu sei que aconteceu muita coisa durante esse tempo, e você sabe que pode confiar em mim para tudo.

- eu não posso - soltou minha mão - eu não posso contar, não posso fazer isso com Maya.

- como assim fazer isso com Maya? Não estou entendendo.

- senhora Miller, nós estamos aqui para te ajudar - a policial chegou perto - quem é Maya?

- a minha filha - disse baixo - ou vai ser minha filha.

- como assim vai ser? Não era 3 meses de guarda provisória e depois ela já seria sua filha? - pergunto confuso.

- Adam disse que eles resolveram aumentar o tempo da guarda provisória - me olhou com os olhos marejados.

- isso é estranho, guarda provisória é de 2 a 4 meses, mas se já faz 5 meses que vocês estão juntos - o policial disse e eu o olhei - mas atrás disso e voltamos em... - olhou o relógio de pulso - 20 minutos, esse é o tempo para vermos os registros de adoção.

- obrigado - agradeço baixo e os dois sai do quarto.

Olhei Marinette novamente vendo algumas lágrimas pela sua bochecha, respiro fundo e me levanto deitando ao lado dela na maca, me ajeitei para poder a abraçar e apoiar sua cabeça em meu peito, faço carinho em seu cabelo e fecho os olhos.

Prazer, Marinette [Em Revisão]Où les histoires vivent. Découvrez maintenant