Sorvete e filme|25

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Depois de meia hora a Marinette voltou no quarto e eu sai com ela de lá, enquanto andávamos pelo corredor ela estava muito quieta

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Depois de meia hora a Marinette voltou no quarto e eu sai com ela de lá, enquanto andávamos pelo corredor ela estava muito quieta.

- O que foi? - pergunto indo para o lado dela agora.

- Estou pensando.

- Sobre? - eu sou um pouco curioso.

- Meus pais, eles às vezes exageram nas perguntas e espero que eles não façam isso.

- Eu respondo as perguntas deles, tudo bem - começo a descer as escadas com ela e fomos até a sala de jantar.

Tinha uma mulher alí sentada na mesa dos cabelos azuis escuros iguais ao de Marinette e parecia ser oriental, ao lado dela tinha um homem alto de bigode e cabelos castanhos escuros, e a mesa estava posta para o jantar.

Fui com Marinette até a mesa e os dois alí nos olharam.

- Pai, Mãe, esse é o Adrien, meu amigo - ela disse e sorriu.

- Adrien é? E o que o Adrien faz aqui? - o pai dela disse sério.

- Ele veio fazer um trabalho comigo, mas está muito tarde então disse que ele poderia dormir aqui - por que ela mentiu?

Ela se sentou em uma das cadeiras e me olhou, sentei ao lado dela e senti um pouco de medo do pai dela.

- Adrien, você é da onde? - a mãe dela pergunta sendo simpática.

- Daqui de Paris mesmo.

- E a sua família trabalha com o que? - dessa vez foi o pai dela que perguntou.

Percebi Marinette ficar um pouco desconfortável e a olhei de canto e logo depois sua coxa, coloquei a mão escondido alí e apertei de leve.

- Meu pai criou a marca de roupas Agreste, minha mãe é uma modelo muito famosa, os nomes deles são Gabriel Agreste e Emili Agreste.
Minha irmã também está se tornando um tanto famosa pois tem um site sobre coisas sobrenaturais ou místicas, Alya Agreste, e eu não tenho nada que seja interessante para contar - digo sorrindo e tentando ser simpático.

Marinette tocou a minha mão e eu a olhei novamente fazendo encontrar seus orbes azuis e foi como se ela me agradecesse por não agir com grosseria.

- Nossa filha também quer trabalhar com moda - a mãe dela disse ainda sorrindo doce - mostra os seus desenhos para ele filha.

- Não precisa, eu já vi - e estraguei - são... lindos - olho para Marinette e tento manter um sorriso simpático.

Ok, é um pouco difícil elogiar algo que vêm dela.

[...]

Meus pais quase que perguntaram a senha do banco do Adrien, não os culpos por querer saber sobre ele pois eu já fui sequestrada, MAS PERGUNTAR O TIPO SANGUÍNEO DELE JÁ É DEMAIS NÃO É?!

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Meus pais quase que perguntaram a senha do banco do Adrien, não os culpos por querer saber sobre ele pois eu já fui sequestrada, MAS PERGUNTAR O TIPO SANGUÍNEO DELE JÁ É DEMAIS NÃO É?!

Eu ajudei a Charlie a tirar a mesa e enquanto ela lavava a louça eu ia passando o pano de prato e guardando.

- Então, qual o real motivo para esse seu amigo dormir aqui? - Charli questionou terminando de enxaguar um prato.

- Temos que terminar um trabalho - guardo um copo - e está muito tarde já.

- Seus pais vivem saindo, mas eu sei muito bem que você não gosta de trazer visitas aqui para casa, não adianta mentir para mim mocinha.

Suspiro me sentindo vencida, fecho a porta do armário e a olho.

- A mãe dele foi internada hoje a tarde, e ele estava mal na escola, se ele fosse para casa o clima ia ficar mais pesado mas aqui não, aqui sempre tem uma boa energia e eu acharia melhor para ele passar a noite aqui. Você acha que eu fiz certo? - pergunto meio receosa.

- A sua atitude foi linda querida, mas ele tem que se manter informado sobre a mãe dele mesmo estando aqui.

- Ele vai ficar muito triste - abaixo a cabeça - não é legal ver ele assim sabe.

- Está gostando dele senhorita Marinette? - Charlie disse se divertindo com a situação.

Sorrio e me lembro do beijo que ele me deu, toco o meu peito sentindo meu coração acelerar.

- Só ele que faz meu coração disparar, então eu acho que sim.

Ela sorriu e deu um beijo na minha bochecha.

- O jeito que você olha para ele já dizia isso - a mais velha saiu dalí.

O jeito que eu o olho? Será?

Deixo o pano de prato dobrado alí e vou até as escadas logo subindo, vou indo em direção ao meu quarto mas logo olho a porta do quarto de hóspedes, penso um pouco e logo sorrio com uma idéia. Entro no meu quarto e vou trocar de roupa.

[...]

Bato duas vezes na porta do quarto e após alguns segundos ela é aberta, observei os olhos do loiro um pouco vermelhos e cheguei a conclusão que ele estava chorando novamente. Seu olhar desceu pelo meu corpo vendo o meu pijama de ceda bege um tanto curto e eu olhei seu corpo sem camisa e só de bermuda.

- O que foi agora? - perguntou voltando a me olhar.

- Topa assistir alguma série? - digo sorrindo para ele.

- Por que está sugerindo isso?

- Quando estou triste sempre tomo sorvete - mostro o balde de sorvete que eu tinha em mãos - e assisto série.

Ele continuou me olhando e eu torcia para ele aceitar, por fim ele se afastou da porta me deixando entrar e assim eu fiz.

O loiro fechou a porta novamente, pego o controle da TV e ligo a mesma logo indo me deitar ao lado dele que já estava na cama.

- O que quer assistir? - digo entrando na Netflix.

- Você escolhe - se acomodou na cama e puxou o cobertor fazendo cobrir as pernas.

Coloco em Lúcifer e ele não parece ligar muito para a minha escolha, apago as luzes no interruptor que tinha ao lado da cama e abro o pote de sorvete, do uma colher para ele e a outra fica comigo.

Esperei ele comer primeiro e depois eu como, me acomodo no travesseiro e nós dois ficamos comendo o sorvete e vendo a série.

Ele não falou muito, só citou que a polícial era gostosa e eu falei que o Lúcifer era bonito. Após uns 3 episódios ele parou de comer o sorvete e percebi seu corpo relaxar, olhei seu rosto e vi que estava dormindo agora.

Sorrio e fecho a tampa do sorvete, deixo sobre a escrevaninha junto com as colheres e coloco a TV programado para se auto desligar daqui uma hora pois sei que vou acabar dormindo também, e eu estava certa. Depois de uns 20 minutos eu acabei dormindo também.

Prazer, Marinette [Em Revisão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora