Prazer, Marinette [Em Revisão]

Bomba

A minha sorte é que Adam gosta da Maya e ele a tratava com muito carinho, ela já chegou da creche mas eu ainda não fui a ver, estou trancada no meu escritório desenhando roupas por quê, por mais que tenha sido uma ordem de Adam, eu preciso fazer uma nova coleção de roupas.

Peguei o lápis de cor cinza das cores que eu havia separado e comecei a pintar, não tinha tanta animação, queria mais é ficar deitada na cama, mas eu não posso simplesmente deixar meu trabalho de lado. Meu corpo está todo dolorido e até mexer o braço está doendo. Fungo vendo as lágrimas cair no papel e minha visão se tornar turva por conta das lágrimas, apóio meus braços na mesa e abaixo a cabeça começando a chorar baixo, só para me deixar esvair um pouco.

[...]

Acordei sentindo alguns beijos pelo meu pescoço (quando que eu capotei?) E minha cadeira sendo puxada para trás de vagar.

- vamos para a cama amor, vamos? Hmn? - ouvi Adam falando e ele me pegou no colo, gemi de dor baixo.

Manti meus olhos fechados percebendo ele andar, meu corpo foi posto na cama e ele tirou meus sapatos logo me cobrindo, só abri os olhos quando tive certeza que ele entrou no closet. Me encolhi apertando o lençol da cama e desejando ter Adrien ao meu lado, mas é melhor eu parar de pensar nele, se não irei me machucar mais e mais.

- sei que ainda está acordada - o ouvi do closet - então, eu estava pensando da adiantarmos nosso casamento, você só precisa escolher seu vestido pois eu já estou arrumando a nossa Lua de Mel juntos - senti meu corpo gelar, Lua de Mel? Eu e ele? Juntos? Isso com certeza não estava nos meus planos - vamos passar três dias sem a Maya, podemos deixa la com seus pais.

- eu quero levar ela - falo baixo.

- não poderá, é um momento só nosso tá. E já que eu não sou muito dessas coisas de igreja e religião, quero casar só no cartório, você não ligaria né amor? - o vi sair do closet.

Suspiro e me viro para o outro lado, fecho os olhos e pego no sono.

[...]

Os vários flashes batia contra o meu rosto enquanto ouvia as várias perguntas, era uma atrás de outra e eu não sei como responder todas. Topei dar uma entrevista a todas as imprensas que quisesse hoje cedo, mas não imaginei que seria tantas que viria.

- Temos fotos de você junto com a estilista Marinette Dupain Cheng, vocês estão juntos? - um jornalista perguntou colocando seu microfone perto de mim.

- Marinette Dupain Cheng não estava noiva? - outro perguntou.

- Existem boatos de que na verdade Emma é filha de vocês dois, confirma isso?

- Maya é uma criança adotiva de vocês?

- Marinette é a mãe de Emma ou só de Maya?

- Vocês estão noivos? O que aconteceu com Adam?

Por que tantas perguntas sobre ela, as meninas e nós dois juntos?

- Marinette anda mais sumida nas redes sociais do que antes, seu último post foi a duas semanas atrás, você sabe sobre algo? - sumida? Como assim?

- ela não está ativa nas redes sociais? - pergunto confuso, eu não notei isso.

Minha cabeça está começando a doer de tantos flashes. Coloco a mão sobre minha testa tentando mostrar que não estava bem e os flashes diminuíram.

- eu e Marinette Dupain Cheng tivemos um breve namoro no passado, antes dela se tornar tão famosa e antes de eu retornar para o ramo da moda, se procurar vocês irão achar sobre nós dois e quando ela disse que eu seria seu modelo, naquele momento estávamos juntos - foi um pouco depois na verdade, mas eles não precisam saber de toda minha vida.

- se compararmos durante esse tempo de vocês estarem juntos, bate com a idade de Emma, 7 anos, ela é mãe de Emma? - respiro fundo.

- a mãe de Emma fez muito mal a mim e Marinette, só isso que vocês precisam saber.

- você é o amante de Marinette Dupain Cheng? - àquilo foi a gota d'água, NUNCA me rotulem como AMANTE da mulher que eu AMO!

Acho que não consegui esconder de como aquela pergunta me deixou irritado pois todos os repórteres pareceram recuar. Respiro fundo apertando meus punhos fortes.

- essa entrevista está encerrada - me levanto e sai dalí sentindo meu sangue fervendo.

Fui para a minha sala na empresa Agreste, é, estou na empresa e tenho uma sala, às vezes eu ajudo meu pai com as coisas e tals então acabei ganhando uma sala. Me sento na minha cadeira e pego uma calmante bebendo junto com água para eu não surtar de vez, eu não deveria terminar topado essa entrevista.

Ouvi meu celular tocar e eu peguei o mesmo vendo o número de Nino na tela, deslizei o dedo para atender e coloquei próximo do meu rosto.

- oi.

- cara, a Alya acabou de soltar uma bomba aqui para mim, melhor você vir aqui em casa.

- bomba? Como assim? - pergunto me ajeitando na cadeira.

- só vêm aqui tá.