Minha garota

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Marinette e o médico conversaram bastante e eu tive que explicar para a Alya pelo telefone o que houve para eu simplesmente deixar Emma na casa dela, depois a Mari veio até mim com uma cara péssima e parecia exausta, não fisicamente pois não era n...

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Marinette e o médico conversaram bastante e eu tive que explicar para a Alya pelo telefone o que houve para eu simplesmente deixar Emma na casa dela, depois a Mari veio até mim com uma cara péssima e parecia exausta, não fisicamente pois não era nem duas da tarde ainda, estava exausta mentalmente, notei isso rapidamente pelo jeito que ela agiu, poucas palavras, cabeça baixa e olhos fechados. Sugeri que ela fosse para casa tomar um banho e descansar um pouco mas ela é muito teimosa e queria ficar e só consegui a convencer depois de uns 10 minutos insistindo.

Passei na casa de Alya e peguei Emma que tinha acabado dormindo, fui para a casa de Marinette e estacionei logo fitando o rosto dela.

- quer que eu entre? - pergunto tentando olhar em seus olhos mas o cabelo cobria, toco seus cabelos escuros e acaricio logo afastando de seu rosto - posso fazer algo para você comer.

Ela só assentia com a cabeça e sai do carro, saio do carro também e pego Emma no colo, entrei junto a Marinette em sua casa.

- pode... - olhei Mari que falava baixo - pode colocar ela no quarto de hóspedes, é na terceira porta a esquerda.

- certo - vi ela ir até a sala e eu subo as escadas.

Deixo Emma no quarto de hóspedes e tirei os sapatos dela, ela dormia calmamente, melhor assim. Desço as escadas e percebi Marinette sentada no sofá sem nenhuma expressão, parecia que só estava existindo.

- Mari, você quer conversar? - falo chegando perto dela.

Assim que ela abre a boca as lágrimas voltam a descer pelo seu rosto e sua respiração logo fica ofegante.

- p-porque tudo isso está acontecendo? N-não era para estar acontecendo, está tudo tão d-difícil, eu me sinto u-uma inútil agora, e nem Adam e-está aqui p-para me dar a-apóio, p-parece que tem um p-peso enorme n-nas minhas c-costas e eu não c-consigo mais carregar, essa doença da M-maya, s-se eu fizer algo e-errado perco a guarda d-da minha pequena, minha c-carreira subindo q-que nem não sei o que, as viagens do A-adam, pessoas c-cobrando mais de m-mim, e tem m-mais umas 5 e-entrevistas só essa semana, e-eu amo escrever e desenhar, m-mas até isso e-está se tornando exaustivo pois não me sinto m-mais feliz nisso, me sinto o-obrigada a continuar f-fazendo isso sendo q-que no começo e-era só por quê eu g-gostava e apreciava, eu só...

Suas mãos tremiam, do a volta no sofá e me sento alí, seguro sua cintura com delicadeza e puxo seu corpo para o meu, me apoio alí no "braço" do sofá e abraço o corpo da mulher que amo fazendo ela se deitar no sofá e ficar com a cabeça no meu peito, fiz ela levantar o rosto me olhar nos olhos.

- me escuta ok? Respira fundo e inspira olhando nos meus olhos - sua respiração ofegante, mãos trêmulas, ela estava começando a ter uma crise de ansiedade.

Ela seguiu o que eu disse e aos poucos sua respiração voltou ao normal, limpo as lágrimas de suas bochechas e deixo ela se ajeitar sobre o meu corpo.

Prazer, Marinette [Em Revisão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora