Eu estou gostando de você...

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- você aprendeu a falar português e inglês? - Luka disse enquanto tomava um capuccino

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- você aprendeu a falar português e inglês? - Luka disse enquanto tomava um capuccino.

- sim, e português é muito difícil, mas você se acostuma - tomo mais um gole do meu capuccino gelado.

Ele passou em casa e me convidou para vir andando até a escola a pé para podermos colocar o papo em dia, aproveitamos e passamos no Starbucks [M/S: desculpa gente, eu nunca fui no Starbucks então não sei quais são as bebidas de lá], é ótimo conversar com ele.

- o que mais você aprendeu?

- aprendi a como provocar uma pessoa, a como fazer espanhola e como pagar um boquete também - digo tranquila - aprendi a dançar funk e samba.

- calma, você não é mais virgem Mari?

- não, eu sou sim, não achei a pessoa certa ainda.

- como você consegue falar isso com tanta tranquilidade? - Luka me questionou.

- eu aprendi a simplesmente soltar o que eu estou pensando, então, só acontece e depois eu percebo o tanto de merda que eu fiz.

- você mudou muito.

- mudei pra melhor ou pra pior? - o olho.

- pra melhor, com certeza para melhor.

Quando estávamos quase chegando na escola eu paro e Luka me olha.

- o que foi?

- e se a gente namorasse? - o olhei nos olhos e ele ficou um tanto confuso.

- porque isso do nada?

- porque eu estou gostando de você - vi as bochechas dele ficarem um pouco vermelhas, chego próxima dele - me ouviu? Eu estou gostando de você - digo baixo agora.

Ele passou um braço pela minha cintura deixando nossos corpos colados e a outra mão dele acariciou meu rosto, sorrio e fico na ponta do pé o beijando, ele retribuiu e colocou a mão na minha nuca aprofundando o beijo, passo os braços em torno do pescoço dele deixando nossas línguas se divertirem juntas. Acaricio o cabelo dele e só nos separamos por falta de ar, mordo o lábio inferior dele de leve e o do um selinho.

Luka não causava borboletas em mim, aliás, ninguém mais causava, eu só sinto que o meu coração pertence a aquela pessoa e é com aquela pessoa que eu irei ser feliz.

- você beija muito bem - ele falou fazendo um cafuné em mim.

- você também, azulzinho - ele deu um sorriso e selou seus lábios nos meus mais uma vez antes de segurar a minha mão e voltar a andar.

Fomos para a escola e assim que entramos vejo Alya que parecia um pouco preocupada, ela nos olha e chega perto.

- bom dia - falou Luka soltando a minha mão e passando o braço pelo meu pescoço.

- vocês viram o Adrien? - ela perguntou esperançosa.

- não enquanto vínhamos para a escola - no momento eu só estava quieta vendo os dois conversarem.

Eu não me importo nenhum pouco com Adrien.

- podemos ir para a sala? - digo querendo não prolongar o assunto sobre ele.

- não, eu tenho que ver como ele está.

- Alya, ele já é um adulto praticamente, e você é mais nova que ele, não deveria estar se preocupando com ele, tudo que ele fizer ele que arcará com as consequências - digo sorrindo.

- se fosse a três anos atrás eu viraria as costas, mas agora eu não posso virar as costas para ele, Adrien não está bem e eu tenho que o ajudar, foi isso que eu prometi a nossa mãe.

Ela passou por mim e foi para fora da escola, olho para frente percebendo Luka me olhar.

- o que foi?

- desde que eu cheguei o Adrien só anda para baixo e não fez nenhuma piadinha, Laila terminou com ele pois ele não dá prazer a ela e "só chora pelos cantos" - digo pensando um pouco.

- e o que que tem?

- nada, eu não me importo com o que ele faz mesmo, vamos pra aula? - sorrio para o Luka.

- você não sabe o que aconteceu com a família Agreste nesses últimos três anos?

- não, eu deveria saber?

- pensei que você soubesse, assim que você saiu falou em todas as mídias, mas tudo bem, vamos.

Falou em todas as mídias? Foi algo grande então? Eu não mexia muito no celular quando fui para o Brasil, só depois que eu voltei da Inglaterra que comecei a ficar mais tempo na internet, vou ter que pesquisar depois.

Fomos para a sala de aula e Alya chegou uns 3 minutos depois da professora, sem o Adrien.

[...]

Acabei não indo para a escola, eu não ia conseguir estudar hoje pois estava muito mal, então, eu comprei uma garrafa de vodka e uma caixinha de cigarro, nunca fumei, mas tudo tem uma primeira vez

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Acabei não indo para a escola, eu não ia conseguir estudar hoje pois estava muito mal, então, eu comprei uma garrafa de vodka e uma caixinha de cigarro, nunca fumei, mas tudo tem uma primeira vez.

Parei na esquina da rua da escola e acendi o cigarro e coloquei na boca, apoio a cabeça no banco do carro e fiquei olhando a minha volta, se tornou estranho viver, é estranho chegar em casa e tudo estar quieto, estranho eu não acordar com barulho de algo quebrando, estranho ouvir só o tick tack do relógio todo santo dia sem nada com o barulho mais alto que ele, estranho eu não ficar acordado até tarde esperando ela chegar de uma viagem.

Sempre briguei com a minha mãe, e até as brigas de casa sumiram, desde que ela morreu eu não briguei com mais ninguém, eu só ouço as pessoas falarem e falarem, fico quieto e me deixo ser humilhado, eu não mereço nem o ar que o planeta me dá.

Ouço o sinal da escola e vejo os alunos saírem, apago o cigarro e saio do carro indo até o portão da escola.

Prazer, Marinette [Em Revisão]Where stories live. Discover now