Hospital|23

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Quando eu cheguei em casa os meus pais estavam lá, e eles fizeram várias perguntas do porque de eu ter passado mal, e ainda ganhei mousse de chocolate que eles fizeram para mim

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Quando eu cheguei em casa os meus pais estavam lá, e eles fizeram várias perguntas do porque de eu ter passado mal, e ainda ganhei mousse de chocolate que eles fizeram para mim.

Na segunda feira de manhã eu fui para a escola com o coração na mão, pensando se eu deveria falar agora ou depois com Adrien, tomará que ele não conte para todos sobre isso.

Nas primeiras aulas a Lila não me pertubou, mas na hora da troca dos professores na terceira aula ela veio até mim e se sentou literalmente na minha mesa fazendo algumas coisas cair no chão, suspiro e me levanto logo abaixando para pegar as minhas coisas. Senti os pés de Lila nas minhas costas.

- que banco maravilhoso não é mesmo? - disse colocando peso nas minhas costas.

- para Lila, isso machuca - levanto a cabeça vendo o loiro alí olhando Lila.

- você não manda em mim, Agreste.

Adrien seguro as pernas dela fazendo tirar de cima de mim, esticou a mão na minha direção e eu seguro para me ajudar a levantar, parecia que todos estavam impressionados com o que acabou de acontecer.

Eu também estou.

Ele se abaixou e pegou o restante do material, olhou a Lila sério e ela saiu de cima da minha mesa, o loiro deixou o meu material alí e foi para trás de mim limpando as minhas costas e logo depois colocou a mão na minha cabeça fazendo um cafuné.

- obrigada - digo baixo.

Adrien passou por mim sem falar mais nada e se sentou no seu lugar novamente, me sento no meu.

E se ele estiver me usando só para provocar a Lila? Não, o Adrien não é tão baixo assim.

Me sentei novamente no meu lugar e peguei meu celular, olhei Lila para ver se estava com o celular e a mandei uma mensagem

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Me sentei novamente no meu lugar e peguei meu celular, olhei Lila para ver se estava com o celular e a mandei uma mensagem.

Depois disso que estamos fazendo com ela vamos ficar um bom tempo sem a pertubar -

Dígito e espero a resposta que demorou um pouco.

- Por que amor?

Depois de 5 minutos ela respondeu.

Estamos fazendo muito mal para ela, tô ganhando sua confiança mas vou fazer ela perder -

- Adrien, querido, é questão de 24h para ela esquecer o que rolou, sempre foi assim e sempre vai ser.

Reviro os olhos e guardo o meu celular, cruzo os braços e espero a próxima professora chegar.

[...]

No final da última aula eu recebo uma ligação de um número desconhecido, me levanto e saio da sala sem a professora perceber e atendo.

- alô? - digo assim que atendo.

- oi, você é filho da Emilie Agreste não é? Adrien Agreste - uma mulher diz.

- sim, sou eu mesmo - me apoio na parede.

- a Senhora Emilie acabou de passar mal em uma das seções de fotos e foi levada para o hospital, o Gabriel Agreste não atende o telefone então é por isso que eu estou te ligando.

- calma, a minha mãe passou mal? O que aconteceu com ela?! Anda! Me fala! - digo me alterando.

- ela começou a tossir, dissemos para ela descansar um pouco mas ela recusou e acabou desmaiando. Ela foi levada para o hospital Salpêtrière.

Minha mãe...desmaiada...e levada ao hospital?

Minhas mãos começam a ficar trêmulas e meus olhos começam a marejar, ouço a mulher do outro lado da linha me chamar mas eu acabo desligando.

Coloco as mãos na cabeça e me sento no chão tentando não chorar, o tempo foi passando e percebi alguns alunos pararem a minha frente perguntando se eu estava bem, e até mesmo alguns professores tentaram falar comigo, mas eu simplesmente ignorei...

- amor? - ouço a voz de Lila e me encolho mais no chão escondendo o meu rosto entre minhas pernas - o que houve? - ignoro - Adrien, o que aconteceu?

Continuo sem dar resposta, ela se abaixou e beijou a minha cabeça logo saindo de lá.

Eu estava sozinho naquele corredor novamente...

- Adrien - ouço a voz da lerdona cega, levanto um pouco o meu rosto a olhando, ela segurava a minha mochila e a dela - você sumiu do nada, temos que ir embora, daqui a pouco a escola vai fechar.

Volto a esconder o meu rosto e ela se abaixa a minha frente, sua mão tocou a minha que estava no meu cabelo fazendo nossos dedos cruzarem, sua mão fez a minha sair do meu cabelo mas rapidamente eu me solto dela e volto a esconder o meu rosto.

- Você quer conversar? - ignoro - quer que eu fique aqui com você? - não respondo.

Suas mãos tocaram as minhas novamente e fez eu a olhar, agora ela segura o meu rosto e as lágrimas começam a descer descontroladamente.

- m-minha mãe foi internada - digo com a voz um pouco falha.

Ela não disse mais nada, só chegou mais perto e me abraçou fazendo eu apoiar a cabeça em seu peito, retribuo o abraço chorando.

Marinette pegou o seu celular e começou a ligar para alguém, logo posso ouvir a voz de Alya do outro lado da linha.

- oi Mari.

- o que aconteceu com a mãe de você e do Adrien? - Marinette fala e Alya pareceu um pouco confusa.

- nada, porque?

- Adrien disse que ela foi internada.

- O que?! - ela praticamente grita do outro lado - droga. Em qual hospital ela está?!

- Adrien, qual hospital ela está? - perguntou fazendo um cafuné no meu cabelo.

- S-salpêtrière - digo baixo.

Elas conversaram mais um pouco e a Marinette desligou o celular, sua mão continuou fazendo cafuné em mim e aos poucos eu fui parando de chorar.

- você vai chorar a noite não é? - concordo com a cabeça - será que tem problema de você dormir lá em casa?

- você vai chorar a noite não é? - concordo com a cabeça - será que tem problema de você dormir lá em casa?

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Tá indo kkkkk

Prazer, Marinette [Em Revisão]Where stories live. Discover now