Enquanto eu ia para casa sentia as lágrimas ainda descerem pelo meu rosto, nunca me senti tão mal assim, estava frio e a minha vontade era de sentar no chão alí mesmo e chorar mas eu estava sem os meus óculos também, e só faltava um quarteirão para chegar em casa.
Percebi um carro passar em alta velocidade ao meu lado e um vento forte me atingir, me apoio na parede com mais frio ainda agora.
Como que o Adrien teve coragem de fazer isso comigo? E eu, como uma idiota, achei que ele estava sentindo alguma coisa por mim também, sou tão burra, burra, burra!
Finalmente chego em casa e vejo meus pais saindo do carro, ambos me olharam e minha mãe me deu um sorriso e meu pai acenou para mim, meus olhos se enchem de lágrimas novamente e eu corro até eles os abraçando forte e me deixando chorar mais.
- o que foi pequena? - minha disse acariciando o meu cabelo.
- porque está aqui fora com essa roupa nesse frio? - dessa vez foi o meu pai - e cadê os seus óculos?
- mamãe, papai, eu quero ir embora daqui, quero sair de Paris, eu não aguento mais esse lugar, eu me sinto destruída toda vez que saio de casa e eu tento fingir que estou bem, mas não consigo mais - digo chorando e soluçando agora.
[...]
Abro os olhos mas logo fecho quando a claridade do local me atinge em cheio, abro os olhos novamente e olho ao redor quando já havia me acostumado com a luz, noto que estava em um quarto de hospital. Lembro o que ocorreu, aquele filho da puta me bateu!
Ouço a porta do quarto ser aberta e eu fico surpreso ao ver minha mãe, o meu pai e a do esgoto alí, me sento na cama e tento me levantar mas uma dor me atinge em cheio.
- o que estão fazendo aqui?! Era para você estar em casa! - digo irritado vendo a minha mãe.
A minha mãe veio até mim com um pouco de dificuldade e me abraçou, ela estava fraca então eu precisei a segurar para não cair no chão.
- filho, quando a diretora ligou para casa disse que você tinha entrado em uma briga, eu fiquei tão preocupada - ela me apertou com um pouco de força e eu olhei para meu pai e logo depois Alya que notei que tinha os olhos marejados.
- o que houve? - me solto da minha mãe e eu consigo a ajudar se sentar na poltrona alí.
- A-adrien - Alya disse quase chorando, e parecia não ser por mim.
- o que aconteceu? - eu estava muito confuso.
- temos que conversar - minha mãe que disse agora.
A primeira parte em 24h, me superei ein kkkkkkkk
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Prazer, Marinette [Em Revisão]
FanfictionMarinette Dupain Cheng é uma garota que ninguém gosta, rejeitada e excluída e acaba parando em uma brincadeira idiota, depois de tanta humilhação ela vai embora da cidade, e ela só irá voltar para se vingar de todos que a humilharam. 📢:: Essa fanfi...