Prazer, Marinette [Em Revisão]

Tudo culpa da Laila

Assim que eu entrei naquele quarto eu voltei a chorar só de ver ela inconsciente, me abaixei ao lado da maca e observei seu rosto, eu me tornei muito fraco por dentro.

- você se machucou feio dessa vez não é? - falo baixo e seguro a mão dela dando um beijo alí, apoio a cabeça na maca ainda a olhando - será que você vai me desculpar por tudo que eu fiz para você nesse último mês? Bem, eu acho que não, você ainda não me desculpou pelo que eu fiz no passado.

Tinha um tubo em sua boca que a ajudava a respirar, seu braço estava enfaixado assim como sua cabeça, o médico disse depois que a fratura do braço não foi tão grave quanto ele pensava, mas a da perna está muito ruim.

- eu vou dar um jeito de tudo voltar a ser como era antes tá? - me levanto e beijo a testa dela - vou fazer você ser feliz, amor.

Eu não podia ficar muito tempo, era só alguns minutos, míseros minutos que se tornou segundos de uma pra outra.

Solto a mão dela mas não sem antes dar outro beijo, saio do quarto e vou até a recepção aonde encontro uma Éster com os cabelos bagunçados e brigando com a recepcionista.

- Éster? O que houve? - ela me olhou e eu vi seu supercílio cortado, um pouco de sangue escorrendo da sua boca e um de seus olhos roxos - meu Deus! O aconteceu com você?! - ela segurou a gola da minha blusa e olhou nos meus olhos.

- me escuta por que eu não vou repetir duas vezes!

- você não está bem, é melhor se sentar.

- me escuta porra! - me sacudiu um pouco - Laila está aqui!

- que?

- lembra no desfile de Moda? Laila pediu eu te encher de álcool e Viagra, e também fez eu por cocaína na beira do seu copo para você ficar mais agressivo! Tudo àquilo que você fez com a Marinette naquele dia foi culpa de nós duas! Ela viu que você estava pra baixo depois e te deu mais cocaína e acabou engravidando, eu soltei que a Marinette estava passando mal e a Laila atropelou ela! E ela atropelou a Marinette para matar, mas não conseguiu! Então veio aqui terminar com o que não deu certo! Ela que está fazendo tudo isso com vocês!

Laila, tudo culpa da... Laila?

- ela não está aqui na recepção - olho em volta.

- e se ela já estiver no quarto dela?

- eu acabei de sair de lá, merda merda merda! - olho em volta mais uma vez e vejo Nino chegando - Nino! Vêm comigo.

- fala Brother - disse chegando perto de mim.

- a gente conversa depois Éster - falo sério sem a olhar, vou em direção ao elevador junto com Nino e entro no mesmo logo apertando o botão para o andar de Marinette.

- o que aconteceu?

- Éster contou umas coisas para mim e se for verdade, você vai ter que me segurar para não bater em ninguém - fecho os meus punhos com força.

Só aquela informação da Éster já me deixou puto da vida, se for verdade eu vou acabar surtando.

O elevador abriu e eu pude já ouvir àquilo barulho da máquina de batimento cardíaco parando, olhei Nino, Nino me olhou e eu começo a torcer para não ser Marinette. Vou até o quarto dela e assim que entro posso ver Laila enfrente a maca, o tubo que estava conectado só que estava na boca de Marinette não estava mais alí, estava no chão e a máquina que estava monitorando os batimentos dela em zero.

- Laila - a chamo super bravo, ela me olhou e sorriu.

- amor, a quanto tempo.

Nino saiu do quarto, possivelmente para chamar algum enfermeiro ou médico. Seguro Laila pelo pulso e a jogo contra uma parede, derrepente só estava nós dois naquele quarto e a raiva estava quase me dominando por inteiro.

Seguro a gola da blusa dela e a puxei para perto de mim, ela parecia assustada, e muito. Fecho o meu punho e quando vou a socar o meu braço é segurado.

- para cara - era Nino - você vai se fuder se a bater.

Respiro fundo e solto ela.

- tira ela daqui.

E assim o Nino fez, segurou o pulso dela e a tirou do quarto, me viro em direção a maca e já tem 5 enfermeiros ao lado de Marinette mas aquela máquina ainda estava em zero, o coração dela não batia.

Aqueles carrinhos de dar choque que eu sei lá o nome entrou pela porta junto com uma enfermeira, ela ligou e eu fechei os olhos ouvindo a primeira descarga elétrica, coloco as mãos na cabeça e escoro na parede escorregando até o chão e me sentando, àquela sensação que eu senti quando a minha mãe morreu estava voltando, eu não acredito em nada sobrenatural, mas será que Deus me ouve agora?

Duas, três, só na quarta descarga elétrica que a máquina voltou a funcionar.

Eu tenho que falar com Laila, eu vou fazer essa garota pagar por tudo que fez a Mari.