Prazer, Marinette [Em Revisão]

Também te amo|24

Saímos da escola de mãos dadas e ela me guiava até a esquina da escola, avistei um carro, Mercedes-Maybach Exelero, era um carro caro e famoso até. Um homem muito bem vestido, olhos claros e cabelos escuros esperava do lado de fora e assim que viu Marinette sorriu simpático.

- Boa tarde senhorita Marinette - ele disse e abriu a porta do carro.

- Boa tarde Jorge, esse é um amigo meu, Adrien, ele não está muito bem e eu pensei dele passar a noite lá em casa, será que não tem problema? - ela perguntou como se pedisse autorização.

- A senhora sabe que eu te obedeço.

- Mas eu estou com medo dos meus pais acharem ruim.

- A Senhora Charlie irá amar visita pois adora fazer novos tipos de comida quando tem mais pessoas, seus pais talvez façam algumas perguntas mas podem aprovar.

Me senti sobrando aqui.

- Tomará que você esteja certo - ela sorriu e logo me olhou - Jorge é o meu motorista, e quase um tio para mim.

- Olá - falo olhando o homem agora, ele me cumprimenta com um simples movimento de cabeça.

Marinette entrou no carro e me olhou como se pedisse para eu entrar, eu recuo um pouco mas logo entro e a porta é fechada.

- Seus pais trabalham com o que? - pergunto a olhando.

- Confeitaria, mas eles cresceram muito rápido nesse ramo e agora existe várias confeitarias deles pelo país, você já deve ter visto, só não percebeu - disse sorrindo ainda.

- Qual o nome da confeitaria?

- Confiserie D.C. D significa o Dupain e o C de Cheng, é o nome das minhas famílias.

- Calma, eu acho que conheço, vocês fazem macarrons coloridos e alguns tem até desenhos encima não é?

- Sim, eu que dei a idéia dos desenhos.

- Eu amo o verde, é de limão não é? - ela assentia com a cabeça - nossa cara, eu não acredito.

O caminho para a casa dela até foi divertido, eu ri bastante com algumas coisas que o Jorge disse, já entendi o porquê a Marinette o vê como um tio.

Paramos em frente a uma mansão, até um pouco maior que a minha. Saio do carro e fiquei olhando aquele lugar sem acreditar.

- Você mora aqui? - digo para Marinette assim que ela para ao meu lado.

- Moro - ela disse e pegou minha mão logo indo até a porta de entrada.

Entramos na grande casa e logo uma Senhora um pouco baixinha veio nos receber com um sorriso no rosto.

- Chegou um pouco atrasada hoje querida - disse abraçando Marinette.

- Eu estava tentando convencer ele de passar a noite aqui.

- E quem é "ele"? - a mulher perguntou me olhando.

- Adrien Agreste, um amigo meu. Meus pais já chegaram?

- Sim, estão lá encima.

- Ótimo, Adrien, vou te mostrar o quarto de hospedes - ela segurou minha mão e saiu me puxando em direção ao segundo andar.

Subimos as escadas e passamos por um corredor grande até chegar na quinta porta, ela abriu e me deixou entrar primeiro.

- Aqui é o quarto de hospedes? - pergunto olhando em volta.

- Uhum, se quiser pode tomar um banho, tem toalhas e algumas roupas no guarda roupa, fica a vontade, daqui a pouco eu volto e NÃO sai daqui sem mim - ela disse autoritária e saiu do quarto logo fechando a porta.

Vou até a cama e me sentei pegando meu celular, tinha 2 mensagens da Alya.

•Alya•

- A mamãe já acordou, ela vai ter que fazer vários exames durante a semana e não pode sair do hospital tão cedo assim, e o Papai não quis me falar se ela está com suspeita de alguma doença.

Suspiro aliviado mas ainda preocupado, me deito na cama e dígito uma mensagem de volta.

Certo, eu vou dormir fora de casa hoje, se precisar de algo me mande mensagem.
- mando para ela e fico olhando a tela.

Digitando...

- Estou com medo...

Também estou-

Mas a mamãe falaria para a gente que está tudo bem, e que se a gente chorasse ela também choraria, não podemos chorar se não ela piora.

- Você é meio positivo às vezes, é por isso que eu te odeio corno encubado. - solto uma risada nasal com o que ela me mandou.

Também te odeio vassoura. -