Laiane

540 55 5
                                    

Acordei com o meu celular tocando e percebo que alguém me abraçava por trás, viro o rosto vendo Adrien dormindo alí e me solto dele me sentando na cama, pego o meu celular que estava encima da escrevaninha ao lado da cama e vejo o nome na tela

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Acordei com o meu celular tocando e percebo que alguém me abraçava por trás, viro o rosto vendo Adrien dormindo alí e me solto dele me sentando na cama, pego o meu celular que estava encima da escrevaninha ao lado da cama e vejo o nome na tela. Laiane. É a mulher que quer a Maya, é com ela que eu estou na justiça brigando para ter finalmente a guarda da minha pequena.

Atendo sem a menor vontade e coloco próximo do meu ouvido.

- alô - falo tentando ser amigável.

- Marinette, eu estou aqui na frente do condomínio e o segurança não quer deixar eu entrar, poderia liberar o meu acesso? Quero ver Maya.

- Laiane, olha, eu não estou em casa agora, estou na casa de uma amiga, passei a noite aqui com a Maya e só volto a tarde, poderia voltar para tomar o café da tarde comigo e com a minha pequena?

- ela ainda não é sua Marinette, não se esqueça disso. Eu irei voltar a tarde, já estou com saudades dela.

- tchauzinho - desligo a chamada e respiro fundo, sinto minha cintura ser abraçada e um beijo em minha bochecha.

- você não parece nem um pouco feliz - Adrien disse e a acariciou minha cintura - o que foi?

- Laiane está no meu pé, essa mulher é insuportável.

- quem é Laiane?

- a mulher que quer adotar a Maya.

- mas ela já não é sua? - perguntou apoiando a cabeça em meu ombro.

- não, eu só tenho a guarda provisória, só daqui dois meses e meio ela será minha totalmente mas, até lá, ela ainda está para a "adoção".

- você ama muito a Maya não é?

- sim, você tinha que ver ela com aqueles olhinhos castanhos de tanto chorar, assim que ela me viu parou automaticamente e eu sei lá, senti que era para ela ser minha. Mas quando eu entro com o processo para adotar ela essa Laiane aparece com aquele idiota do marido dela, o mulher chata e persistente.

- você é uma ótima mãe Mari - reviro os olhos sorrindo.

- não, não sou, eu traí o meu noivo, tipo, eu vim aqui e pedi para fazer isso com você... meu Deus, eu te usei - viro o rosto o olhando, ele deu um sorriso e abraçou o meu corpo fazendo eu apoiar a cabeça no ombro dele - eu te usei Adrien.

- tudo bem, eu também estava querendo isso - disse dando um beijo no meu pescoço.

- você comprou a pílula para mim? - pergunto preocupada.

- uhum, não sou de não cumprir palavra - cruzo os braços o olhando com uma cara de "fala sério" - o que?

- prometeu nunca mais me machucar.

- eu te machuquei? - perguntou um pouco preocupado agora.

- olha só o meu corpo! - ele deu uma risada gostosa e me puxou para o seu colo agora fazendo eu ficar de frente a ele agora, apoio as mãos nos seus ombros.

- é, mas eu estou falando de sentimentos, o seu corpo eu vou machucar muito, eu gosto disso.

- você é sadomasoquista?

- um pouco, mas também sou, só que gosto de me divertir na hora do sexo - segurou as minhas coxas e subiu uma mão por dentro da camisa que eu usava e apertou a minha bunda - não me diga que não gostou.

- não, eu gostei, só que me deixa toda dolorida.

- impossível não te deixar dolorida depois de uma boa foda como a de ontem.

Observei o homem a minha frente e prestei atenção em cada detalhe de seu rosto, Adrien era muito bonito, a boca carnuda e macia, duas covinhas não muito visíveis nas bochechas, cabelo loiro e olhos verdes intensos, quem não seria bonito loiro de olhos verdes né? Deus jogou o pincel que fez ele fora, só pode, por que eu nunca vi um garoto mais bonito que ele.

- porque está me encarando tanto assim? - disse dando um sorriso, passo os braços em torno do pescoço dele.

- você disse que não queria se relacionar com mais ninguém, porque aceitou fazer isso comigo então? - falo mais próximo de seu rosto, sua mão desceu para a minha coxa novamente e ele acariciou, seus olhos verdes estavam focados nos meus.

- você é diferente, muito diferente Mari, você sabe disso.

- não, eu sou uma mulher comum - ele nega com a cabeça - então me explica isso - selou seus lábios nos meus em um beijo calmo que durou poucos segundos.

- nada, esquece - disse baixo - vou até a sua casa pegar uma roupa para você e você pode ir acordando as meninas? Quando eu voltar faço o café da manhã.

- posso, claro que posso - falo me levantando da cama e ele se levantou logo em seguida.

Vou até o banheiro e quando vou entrar ouço o loiro me chamar, o olhei percebendo o mesmo um pouco tenso mas logo ficou triste e deu um sorriso.

- nada, esquece - do de ombros e entro no banheiro.

Prazer, Marinette [Em Revisão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora