Denis estava sonolento, comprando um café tão breve saídos do voo, depois de os quatro ficarem para trás pegando a bagagem, chegando antes ao hospital, e sendo de longe os pais mais felizes na maternidade. Ainda não haviam nascido, estando a mulher há no mínimo 15 horas em trabalho de parto sem sofrimento para os bebês.
O que Denis mais queria era assistir ao parto e estar ao lado de Elisa, entretanto concordava que, sendo um estranho, ela se sentiria melhor mantendo os protocolos médicos, sabendo que permaneceriam no hospital por no mínimo vinte e quatro horas depois de nascerem.
Em uma hora os amigos o encontraram, depois de largarem a bagagem e chegarem em dois carros, com cadeirinhas para bebês, a tempo de ver a chegada dos recém nascidos por duas enfermeiras e colocados no berçário após mostrados através do vidro.
— Menina? Vocês não disseram que... — Ítalo falou.
— Queríamos fazer surpresa — disse Nicolas.
— Foi surpresa o suficiente saber que seriam pais!
— Surpresa pra nós, Ítalo — esclareceu Denis. — Não quisemos saber antes, desde que estivessem bem!
— São lindos, Denis. Lindos, lindos, lindos... — declarou Nicolas.
Não demorou a passar o braço pelo rosto, o que não ajudou muito quando estava tão emocionado. Denis achou ser por isso ele afastar-se, deixando que Oliver o acompanhasse enquanto ainda acenava bobo para os bebês, de olhos quase fechados.
— Como está esse coração? Parece feliz como um pai deveria estar... — Oliver afirmou.
— Ela é tão linda, Olir! São tão perfeitos... Será que ela é a minha ou dele? — questionou Nicolas.
— Pensei que eram de ambos... — caçoou.
— E são! Eles são, mas... Será que Denis vai gostar do nome que vou sugerir pra ela? Ou devo...
— Conversa com ele. Qual nome quer colocar?
— O nome da... Eu e ele nunca conversamos sobre isso, ele não deve ter ideia... Minha irmã era tão pequena...
— Não tem mal que aproveite para falar agora. Você já devia ter passado dessa fase de ter medo de dizer algo...
— Eu estou... com medo por mim, dessa vez. Viu como ela... como ela é linda?
— Não... Não chora... Como vai cuidar dos seus filhos se chora mais do que eles? Para, vão achar que o tio Oliver te faz chorar sempre que tem chance...
Oliver o abraça ao ver que o fez rir mesmo que por um momento, quando liberados para visitar a mulher Denis se aproxima para chamá-lo.
— Fazendo meu namorado chorar, Oliver... — Denis censurou.
— Na verdade foram seus lindos filhos — acusou —, que já aprenderam, com você, a fazer ele chorar... Vou deixar vocês conversarem...
Vendo o estado do mais velho Denis sentou ao seu lado, nas cadeiras da sala de espera.
— Assim que se acalmar vamos conversar com a Elisa, esta bem? — Denis sugeriu.
— Não. Denis, eu... quero falar com você, antes...
— Certo. Sobre?
— Eu falava com Oliver que...
— Ei, Denis. Levaram os filhos de vocês pra amamentar. Voltam daqui a pouco — Ítalo avisou.
— Certo, padrinho coruja — riu Denis.
— Podemos falar sozinhos, por favor, Denis? — pediu Nicolas.
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Até Onde Posso Alcançar...
RomanceAVISOS - Este livro contém gatilhos de abuso sexual, violência, álcool e distúrbios alimentares. Por favor abandone-o caso não se sinta confortável no decorrer da leitura. [ tipo: menções ] - Este livro contém trechos eróticos, que estarão sinalizad...