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O mais novo apoiou-se no cotovelo, parando a carícia na cabeça e concentrando em massagear o que o Nicolas tinha entre as pernas.

— Devo parar? — perguntou. — Seja sincero — pediu.

Deixou a mão imóvel até que Nicolas se decidisse em alguns instantes.

— Não... — Nicolas respirou.

Voltou a massagear e abriu mais a calça para ter mais espaço. Recomeçou a beijá-lo ao o ver morder o lábio, deliciando-se com os movimentos que provocava. Nicolas não demorou a dobrar uma das pernas e mover o quadril inconscientemente, enquanto sua boca invadia ou era invadida. Sua mente uma agitação que não deixaria pensar em algo.

Uma das mãos agarrou-se aos cabelos de Denis para que não se afastasse, enquanto a outra apertava o lençol. Denis observava-o gemer seu nome quando não conseguia mais beijar, então lambeu atrás da orelha e sugou o lóbulo entre os dentes, deixando que Nicolas gemesse mais alto antes de receber em mãos o resultado do que fizera.

Voltou a deitar ao lado, sorrindo ao escutá-lo ofegar até que retornasse a si, então levantou-se lhe segurando a mão com a limpa.

— Venha. Vamos para um banho — convidou.

— Não. Estou cansado — Nicolas protestou. — Não consigo me mover.

Denis voltou a deitar, porém próximo a barriga de Nicolas, lhe fazendo desenhos na sujeira antes de começar a provar com a língua, ao que o outro estranhou um pouco antes que fosse persuadido a provar o próprio gosto em um beijo.

— Certo, certo... mas minhas pernas ainda não estão bem firmes — admitiu.

Na banheira sentou-se atrás, mesmo que escondido completamente pelos ombros do mais alto apoiado em seu peito. Nicolas lavava-se preguiçosamente da sujeira feita há poucos minutos enquanto Denis lhe esfregava as costas e lavava o peito. Todavia a ereção de um podia ser sentida nas costas do outro, ainda interrompido podia sentir em suas costas a ereção do outro ainda interrompido.

— Desculpe por isso. Posso ajudar? — perguntou Nicolas.

— Não se preocupe. Resolvo depois — Denis disse.

— Depois? Por que não agora? Resolve agora — pediu.

— Não vai estranhar?

— Dentre nós dois, definitivamente, sou o mais estranho.

Então Denis tocou-se, devagar a princípio, e satisfazendo-se da melhor forma em seguida. Apoiou a testa nas costas do outro, e Nicolas viu a mão afastar-se de seu peito para segurar-se à borda, e as pernas tornarem-se mais tensas ao seu redor.

O mais velho tocou a mancha no tornozelo, curioso, sem imaginar que causou aquele arrepio que se seguiu naquela perna. Denis ofegava e queria beijar, e ser beijado, no entanto a posição em que estavam não os favorecia. Sussurrou o nome do outro, subindo a mão pela nuca e puxando os cabelos apenas o suficiente para que escapassem de seus pequenos dedos.

Fechou os olhos ao ser mais ágil e firme, iniciando um lamento, e não demorou ao se despejar nas omoplatas de quem estava na sua frente, e ao ver a cena lhe deu mais prazer ao terminar. Estava exausto e recostou-se de olhos fechados, suado da cintura pra cima. Nicolas deslizou um pouco e apoiou-se no peito dele, sendo desproporcionalmente abraçado sobre um ombro enquanto Denis se recuperava, e beijou seu pulso ao encontrar outra marca ali, que beijou provando pela primeira vez o sabor de alguém, ainda que diluído na água.

Até Onde Posso Alcançar...Where stories live. Discover now