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Surpreso e sabendo o que se seguiria Ítalo se acalmou para deixá-lo confortável, beijando-o por todo o tórax, e deixando que sua motivação tocasse a dele. Brincou com o corpo de Oliver enquanto o preparava, era algo que fazia em todas as preliminares, massageando para que com o tempo estranhasse menos, e Oliver aceitou os dedos dentro de si, desconfortáveis novamente, a princípio.

Ítalo surgiu de entre suas pernas.

— Tem certeza? — Ítalo confirmou.

— Sim — reafirmou Oliver.

Sua voz rouca o provocou mais, e Ítalo teve de se conter mordendo o lábio e juntou um terceiro dedo e mais óleo hidratante. Oliver aproximou-se da borda da cama, e levantando sua perna o namorado começou lentamente, sentindo que o coroava enquanto pressionado com aquele calor. Percebendo a reação defensiva esperou paciente quando o outro se retraiu. Distraiu-se com a perna do mais novo, abraçando-a pesada sobre seu ombro, acariciou a coxa e beijou o joelho.

— Sua perna é tão longa... — comentou Ítalo.

— Devo encurtá-la? — Oliver perguntou.

Ítalo riu da brincadeira, vendo-o relaxar moveu-se para fora, a posição era difícil para o seu tamanho, então precisaria de outra que também o deixasse confortável.

— Amo suas pernas. Capaz de serem maiores do que eu... — brincou Ítalo. — Por inveja eu queria espichar as minhas, pra ficar do seu tamanho.

Beijou cada uma das pernas que agora estavam ajoelhadas no colchão, deslizando os joelhos do outro para se afastarem um pouco mais. Oliver tremeu à língua ali, antes de mais lubrificação, antes de uma nova tentativa. Reclamou a dor em metade, respirando com dificuldade quando Ítalo exigiu que o olhasse e obedeceu. Mostrava os olhos marejados.

— Aguenta mais um pouco, vou tirar! — pediu Ítalo.

— Não! — protestou Oliver.

— Estou te machucando pônei — queixou-se.

— Continue. Só é assim na primeira, não é?

— Não exatamente, mas nas próximas não vai sentir tanto. Oliver, não quero te machucar mais...

— Quero saber como se sente comigo.

— Mas eu...

— Vou fazer greve se não continuar.

— Desculpe amor, por favor aguente um pouco mais.

Sob ameaça Ítalo pressionou-se um pouco mais rápido, sentindo-o se alargar onde passava até chegar ao final enquanto o tom de voz de Oliver aumentava gradualmente com o desconforto, se obrigando a ficar ali quando sua mente dizia para escapar.

— Oliver — chamou Ítalo.

Ofegava contido, evitando os movimentos que causavam mais dor.

— Oliver? — Ítalo chamou novamente, receoso.

— Estou bem. Eu deveria ameaçar greve mais vezes... — brincou Oliver.

— Tem certeza que...

— Eu estou bem. Apenas me diga, mais tarde, se está sangrando.

— O que!

Preocupado Ítalo se moveu, provocando mais dor e deixando o outro desconfortável ao procurar sinais de sangramento antes de perceber que, se confirmasse, não poderia lidar com o fato de ferir alguém.

Até Onde Posso Alcançar...Donde viven las historias. Descúbrelo ahora