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Ensaiou um gemido ao sentir a boca tocá-lo, na primeira vez que tinha o namorado ajoelhado na sua frente, quando todas as provas trocadas haviam sido na cama.

Preciso dormir — Denis declarou.

Nicolas o fez miar quando chupou com mais força, dando por registrada a queixa antes de afastar-se, o olhando tendo os lábios avermelhados com o que fizera. Denis não pode evitar morder o lábio diante de imagem tão obscena.

— Não perguntei coisa alguma — destacou Nicolas.

Seu namorado lambeu um lado e outro da virilha, deixando que a saliva quente gelasse em contato com o ar, uma agradável sensação antes de ser levado até sentar-se no sofá, para que fosse despido sem risco de cair. Repentinamente com calor Nicolas também tirou a camisa.

— Ainda cansado, meu rim? — questionou. — Quero você. Agora. Mas se realmente estiver... — provocou.

— Pare de me torturar... — pediu sussurrante.

Em resposta à sua voz rouca foi levado para o quarto em seguida, deixando as roupas espalhadas onde caíram. Sem coordenação para se guiar foi deitado, e o que mais queria era estar ali com o namorado, sendo satisfeito por ele antes de dormir. Todavia foi surpreendido quando Nicolas não se posicionou como de hábito.

— Tem certeza, pequeno? — questionou.

— Pequeno? Sabe que sou mais de 30 centímetros mais alto, não é? — o lembrou.

— Na cama você sempre será o meu pequeno, pra sempre — riu.

— Quem é o possessivo agora?

— Não tem problema continuarmos como sempre.

— Você disse que se adaptava aos outros. Não quero que seja assim comigo.

— Porque adaptação faz parte de... tudo.

— Então deixe que eu me adapte a você.

— Eu te amo, fazer renúncias também faz par...

— Quem ama fode — declarou encerrando a discussão.

A resposta deu uma mudança repentina no humor de Denis, que não conseguiu controlar os risos mesmo sabendo como Nicolas se constrangia sem conseguir ficar mais vermelho, então abraçou-o mesmo sendo sacudido por risos, e mais calmo sentiu a mão alisando seu peito, próximo à uma marca, exigindo atenção.

— Por favor, eu quero. Quero muito — Nicolas implorou.

— Meu juízo está afetado, Nico... — desculpou-se.

— Disse para eu falar se você estivesse fazendo algo que eu não quero, pra que não se sinta me agredindo...

— Não é o mesmo, meu Kumiho...

— É sim. Quero transar com você desse jeito! E está... me obrigando a fazer do seu jeito.

— Está trabalhando demais no escritório — riu.

— Quero o meu rim, dentro de mim, e agora — exigiu.

Não havia o que fazer diante da determinação, e Denis havia repassado aquela situação em sua cabeça diversas vezes: ansioso por poder tê-lo por completo mesmo guardando-se com medo de o ferir. Poder dar-lhe prazer por completo.

Não que não houvesse iniciado alguém. Entretanto estava bêbado com o primeiro terminando por feri-lo com sua insistência, e o último sabia que não gostava de ser preenchido, brochando mais vezes do que admitiria.

Até Onde Posso Alcançar...Where stories live. Discover now