Saviour. FINALIZADA

30

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Henry C
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Assim que Olivia adormeceu faço um carinho no pelo do Kal para ele ficar com ela. Me levanto a cobrindo com a coberta, suspiro tocando seu rosto com carinho e pego meu celular no criado mudo.

Trabalho!

Digo para mim mesmo saindo do quarto deixando a luz acesa para ela não se assustar já que meu quarto era escuro, com os dias de turnos em horas diferentes em precisava garantir que dormiria direito, então meu quarto quase não tinha iluminação.

Vou para a cozinha onde já tinha deixado o notebook ligado com as pastas sobre a mesa, nunca senti a necessidade de um escritório até aquele momento.

— Vamos descobrir a ligação de Noah Oliver, Gregory Hale e a merda que está acontecendo. — murmuro servindo uma xícara de café me preparando para uma longa noite novamente.

Puxo a ficha de Gregory arregalando os olhos para o tanto de delitos que havia, como ele ainda possuía um distintivo era um mistério a ser desvendado por mim. Leio os delitos com cuidado, abuso de poder, violência, homicídio culposo de um assaltante, eu prendi pessoas com uma ficha mais limpa que aquela no início da minha carreira.

Procuro alguma ligação entre ele e Noah erguendo uma sobrancelha com as informações ali. Isso era muito estranho, muito mesmo. Gregory foi o responsável pelo caso de suicídio de Anne Fraser, e também foi quem encontrou Olivia em uma fuga... Espera, fuga?

Entro no arquivo daquele processo respirando fundo para os detalhes do que encontro escrito ali.

"A adolescente foi encontrada perto do cemitério do centro com o corpo marcado por hematomas, ela se negou a dar informações, então foi acreditado que alguém a atacou e ela não quer falar. Nosso psicológo garantiu que ela não tem condições de ficar  sozinha, há índices de possivel tentativa de suicidio, e a vítima deve permanecer sobre guarda de seu pai, Noah Oliver, até segunda ordem"

Oh merda.

{...}

— James, você precisa vir até aqui. — falo assim que ele atende o celular na manhã seguinte. Eu precisava de uma segunda opinião sobre o que achei. — Sim, descobri algo bem pesado.

Leio novamente os documentos a minha frente sem acreditar naquilo. Noah conseguia ficar pior a cada nova descoberta que eu faço.

— Henry? — A voz de Olivia me chama atenção e desligo a chamada levantando da cadeira a vendo entrar na cozinha com os cabelos bagunçados. — Você não dormiu novamente?

— oi meu anjo. — Vou até ela tocando seu rosto e suspiro negando. Eu não conseguia pensar que ele poderia a tirar de mim se apresentasse aqueles documentos. Ou pior, que ela pensou realmente em desistir antes. — Eu precisava trabalhar, ele não pode sair impune depois do que fez.

Olivia fecha os olhos concordando e deita a testa no meu peito fungando. O que houve?

— desculpa trazer esses problemas pra você. — ela sussurra contra minha camisa puxando o tecido entre seus dedos. — Você quer que eu vá embora? Pra sua vida voltar ao normal...

— Olivia! — Resmungo não gostando daquela história. — me escuta bem okay, só vou falar uma vez sem ficar irritado. — ela ergue os olhos claros para mim piscando e sinto seu nervosismo. — Você é a melhor coisa que apareceu na minha vida, e eu não me importo que tudo esteja uma bagunça. Eu adoro sua bagunça, e vou estar aqui para te ajudar a... — minhas palavras são cortadas quando ela agarra minha nuca com as duas mãos ficando na ponta dos pés e gruda a boca na minha.

Minhas mãos vão por instinto a sua cintura a segurando e deixo que ela me beije como quer. Não era algo calmo como a primeira vez, não, agora ela puxa meu lábio o tocando com a língua e rosno subindo uma mão por suas costas até seus cabelos os segurando. Puxo o corpo dela para  mais perto travando uma mini batalha com nossas línguas, chupando a dela enquanto dou alguns passos a empurrando para trás até a bancada.

Desço a mão até a parte de trás de suas coxas e ela pega impulso, sem separar nossas bocas cruzando as pernas na minha cintura. Uma parte da minha mente está gritando para ir devagar, mas a outra parte, a maior, apenas me diz para me perder nos beijos de Olivia. A sento na bancada com calma subindo a mão de volta até sua cintura, sentindo as duas mãos dela em meus cabelos puxando devagar. Separo o beijo respirando rápido e deito a testa em seu ombro ouvindo a respiração agitada dela perto do meu ouvido.

— isso... — ela começa, mas a sinto negar com a cabeça escondendo o rosto no meu pescoço e tenho certeza que está vermelha como um pimentão.

— eu sei... — digo simples fazendo carinho em seus cabelos para me acalmar.

Ela vai me matar, e eu vou morrer feliz

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Quem é a autora que vocês amam?

Essa pegação tá começando a esquentar.

Bjs e lavem os doguinhos