Saviour. FINALIZADA

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Olivia F
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James e eu ficamos no cemitério por quase duas horas, envio uma mensagem ao Henry dizendo que vamos estar em uma lanchonete enquanto entro no táxi e suspiro.

-Que foi? - meu pai me olha do banco ao lado enquanto o motorista liga o carro e encolho meus ombros. - Pode contar Olivia, sou seu pai, confia em mim.

-é pessoal. - coço minha nuca. - preciso ir a um médico. - falo corando fortemente.- Queria falar com o Henry mas não tenho coragem, e tia Mel está ocupada.

- Médico? - James franze a testa preocupado e tenho vontade de esconder minha cara. - Está doente?

-Não... não esse tipo de médico. - Murmuro brincando com meus dedos. - aquele outro médico sabe...de garotas...

-Ahhh, ahhh- ele limpa a garganta abrindo a boca para responder mas nada sai e começo a rir daquilo.

-Deixa prá lá pai, eu vou pedir para a Tia Mel me recomendar algum. - digo entre as risadas vendo ele relaxar um pouco.

-Acho que não estou pronto para isso ainda. - ele solta uma risada enquanto o carro estaciona na frente de uma lanchonete e tiro meu cinto.

-Falar sobre sexo com sua filha adulta? - ergo uma sobrancelha vendo ele arregalar os olhos e rio mais ainda descendo do carro. Isso é tão divertido.

-Você é uma coisinha Olivia, uma coisinha. - franzo a testa sem entender, mas feliz por ele estar sorrindo agora.

-Vamos, me pague um sanduíche gigante. - pisco o puxando para dentro da lanchonete com fome.

-Você é estranha garota. - ele ri enquanto o puxo para uma mesa e faço um bico.

-Eu sou um anjinho, a melhor filha do mundo. - me sento brincando com meus dedos. - acha que sou estranha?

-Olivia. - ele me encara sério se sentando e nega com a cabeça. - Você é fantástica querida, passar por tudo que passou e ainda brincar para me fazer sentir melhor é incrível

-Só quero que você seja feliz. Você merece. - sussurro envergonhada com suas palavras e brinco com meu cabelo fazendo uma careta para a cor feia, preciso mudar isso. - Você ainda é meu advogado, certo?

-Uhn. - ele fica sério assim que eu faço o mesmo. - Sou, porque, o que você precisa?

- Eu tenho mesmo direito a todos os negócios de Noah e da minha mãe?

- É o que diz naqueles documentos, e eu verifiquei se eram verdadeiros. - James concorda olhando meus olhos. - Sim, você é dona de todos os negócios dos dois.

-Uhn...- faço uma careta pensando em tudo que aquilo significava.

-Noah fez tudo aquilo por que me amava. - Murmuro vendo os olhos de James ficarem escuros e pego a mão dele. - O que eu posso fazer se não quiser essas coisas?

- você não quer? - ele parece surpreso e encolho meus ombros.

-Eu não quero nada que venha de um amor doentio daquele escroto por mim, pai. - sussurro sincera e suspiro pensando na minha mãe. - Mamãe também não gostaria de me ter presa ao negócio do pai dela, o homem que a fez sofrer tanto.

-Bom, nesse caso. - James esfrega o rosto e uma garçonete se aproxima perguntando o que queremos.

-dois sanduíches de presunto e suco de laranja. - peço quando ela encara meu pai com atenção e fecho a cara não gostando daquilo. - Pra hoje! - falo um pouco mais dura vendo ela concordar e se afastar.

-O que foi? - James me olha fazendo uma cara inocente e reviro meus olhos. - Okay, voltando ao assunto. Você pode vender as empresas, ou passar o controle para outra pessoa.

Penso naquelas possibilidades enquanto brinco com um guardanapo. Vender me parecia a única realmente boa, o único jeito de me livrar de Noah .

-A casa também está no meu nome? - penso naquilo o olhando e ele concorda devagar. - você acha que consigo vender tudo?

-Bom. - James franze a testa pensativo. - Pelo que li a empresa ia meio mal desde que ele foi preso, você pode vender tudo por uma quantia boa. - ele pega uma caneta no bolso do palitó e ergo uma sobrancelha vendo ele escrever um número. - Esse é o valor de tudo, você pode conseguir até isso, mais o valor da casa.

Olho o número arregalando os olhos, aquilo era muito. Muito mesmo.

- é... bastante. - o olho assustada e mordo meu lábio. - Suficiente pra pagar minha faculdade e viver por quase uma vida sem me preocupar muito. - sussurro nervosa.

-Sim. - ele concorda devagar parecendo desconfortável também. - Dinheiro vem sendo um problema pra você?

-Sim...- suspiro envergonhada e arrumo meu cabelo. - eu me sinto desconfortável sem poder ajudar o Henry com a casa, e a Tia Mel que pagou a conta do hospital a primeira vez, agora você. Eu não gosto de depender de ninguém. - penso em tudo que Noah me cobrava quando gastava comigo.

-Você sabe que nenhum de nós se importa com isso, certo? - ele pega minha mão e suspiro concordando.

-Não muda o fato de eu me sentir desconfortável.

-Então... você vai vender tudo? - James me olha curioso.

-Você poderia cuidar disso pra mim? Não sei nem abrir uma conta em banco sozinha. - peço nervosa.

-Claro filha. Eu cuido do que você quiser.

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As coisas tão andando pra nossa Olivia. Quem gosta disso comenta.

É sério, eu amo ler comentários.

Bjs tia Lina