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Henry C
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Acordo com o Kal lambendo minha cara, me sento assustado olhando ele e depois o quarto vazio. Esfrego meu rosto pra afastar o sono e sorrio sentindo meu corpo relaxado pela noite bem dormida de ontem.

—Liv? — chamo sentindo o lado da cama onde ela dormiu frio já. Onde você foi garotinha?

Me levanto vendo que minha camisa sumiu da pilha de roupas que deixamos no chão ontem, e por algum milagre minha garota não arrumou a bagunça ainda. Pego minha calça do chão a vestindo apenas e vou até o banheiro escovando meus dentes.

Saio do quarto a procurando e paro na porta da cozinha. Olivia balançava a cintura e aquela bunda maravilhosa ao ritmo de alguma música que não reconheço que sai do rádio. Os cabelos presos no alto da cabeça e minha regata envolvendo seu corpo até pouco abaixo do traseiro.

Eu poderia passar o dia observando ela assim, feliz e sem medo. Cruzo meus braços decidindo não a atrapalhar em suas tarefas, mas Kal não pensa igual e late entrando na cozinha correndo até ela.

— oi garotão, acordou o papai? — ela da um pedaço de bacon para o cachorro que late feliz e então ergue os olhos me vendo. — oi... — suas bochechas ficam levemente rosadas me fazendo sorrir mais ainda.

—Bom dia bonequinha. —rio vendo a careta dela, ela não gostava desse apelido. Me desencosto da parede indo até ela abraçando sua cintura. — minha camisa fica bem em você. — sussurro esfregando meu nariz por sua pele que tinha cheiro do seu creme o que me informava que ela já tinha tomado banho.

— vou roubar para mim. — ela ri segurando meus braços  se encolhendo por causa de um arrepio.

—Eu terei que andar sem camisa em casa? — ergo uma sobrancelha desligando a boca do fogão para não por fogo na casa.

—Sim, por favor. — ergo uma sobrancelha voltando a olhar Olivia que encarava meu peito agora. Minha garota estava se mostrando muito safada, e eu achava isso muito sexy. Estou ferrado

—se você for usar só minhas camisas. — desço a mão agarrando a nádega dela apertando a fazendo dar um pulinho assustada. — eu adoro isso aqui.

— Henry. — Liv sussurra se afastando engolindo em seco. — Vamos tomar café...temos que ir ver o papai hoje. — ela muda de assunto fugindo de mim e rio para mim mesmo.

Tão linda.

—Okay, café. — concordo indo até a cafeteira servindo uma xícara para mim e faço o chá dela levando até a mesa.  — como se sente hoje? Tomou seus remédios?

—Eu estou ótima. — ela fala sorridente se sentando na outra cadeira servindo ovos e bacon no meu prato. — e sim, tomei todos eles certinho.

— ótimo. — sorrio orgulhoso antes de começar a comer saboreando cada mordida. Olivia era uma ótima cozinheira.

—eu estive pensando...— ela começa e a olho reparando que não comia suas frutas como de costume e sim uma mistura estranha que poderia ser mingau.

—Sim? — ergo uma sobrancelha preocupado com o que ela dizia.

—Eu queria entrar em contato com meu avô. — respiro fundo pensando ter entendido errado.

—O pai da sua mãe? — pergunto para ter certeza a vendo concordar devagar. — Porque?

—Olha, eu sei que ele foi um cretino com minha mãe, e fez meu pai sofrer, mas talvez...— Olivia brinca com a colher no pote que comia e me olha esperançosa. — E se ele não soubesse da maldade de Noah? E se ele tenha se arrependido do que fez?

—Olivia. — falo baixo sem querer falar num tom irritado. Aquilo era uma má ideia, o homem já tinha dado muitas provas de que não prestava.

—Eu sei, eu sei. — ela pega minha mão em cima da mesa olhando meus olhos. — Mas ele merece saber a verdade, precisa saber quem matou a filha dele e que a neta está bem.

—Você acha que ele se importa com você? — minha voz saiu mais grave do que eu queria e vejo o rosto de Olivia ficar sério quando sua mão deixa a minha.

—Ele é meu avô. — ela sussurra me olhando de forma firme apesar de eu conseguir ver o medo no fundo de sua expressão.

— Ele é o homem que vendeu sua mãe para aquele monstro. — corrijo e me condeno ao ver uma lágrima escapar do olho dela pelo choque das minhas palavras. — Liv, eu não quis...

—Não. — ela ri secando o rosto e se levanta levando o pote até a pia, consigo ver a mão tremendo um pouco. — Você tem razão, ele é o homem que não me salvou quando Noah me bateu, cortou e humilhou.

—Olivia. — faço uma careta com as palavras dela me levantando e ela nega com a cabeça.

—termine seu café. Eu vou me arrumar para ir ver o James. — ela murmura e passa por mim batendo os pés antes de sair da cozinha me deixando com uma cara de idiota.

O que tinha acontecido ali?

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Temos uma DR? Temos pq aqui não é a Disney

Amo vocês e não julguem a Ollie

Saviour. FINALIZADAWhere stories live. Discover now