Saviour. FINALIZADA

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Olivia F
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Acordo sentindo o peito de Henry contra minhas costas, um braço envolvendo a minha cintura e a respiração batendo contra meu pescoço. Sorrio lembrando de alguns momentos da noite, a maioria não muito clara na minha cabeça, mas os toques, os tapas, Henry se movendo dentro de mim quase violento.

O braço solta minha cintura e ele se vira até estar deitado de barriga pra cima, me viro devagar também o observando com atenção. Os cabelos bagunçados, a boca levemente aberta, o peito subindo e descendo num ritmo lento, é impossível não continuar descendo meus olhos, aquele abdômen dele praticamente gritava meu nome.

Sorrio largo chegando perto e beijo o peito dele com carinho passando minha mão por sua barriga o ouvindo suspirar ainda dormindo. Me sento devagar sentindo minha bunda doer pra valer e sorrio pra mim mesma lembrando o motivo daquela dor.

Lembranças da noite vem a minha cabeça, o carro. Como eu tive coragem de chupar o Henry enquanto ele dirigia? Ou de ficar bêbada naquele ponto? Tínhamos mesmo feito sexo sem tirar as roupas como dois loucos? Roupas...minha saia.

Saio da cama com tudo agarrando a camisa do Henry pelo chão pensando que ontem eu devia estar muito abalada pra deixar tudo rolando assim, depois eu cuidava disso. Andar era um pouco desconfortável e apesar da leve raiva aquilo me fazia sorrir satisfeita, foi a noite perfeita. Chego a sala indo até o monte que era minha saia.

—Kal. —resmungo me abaixando empurrando o cachorro para o lado e consigo pegar a peça de roupa sem acreditar naquilo. O zíper estava quase caindo, o botão tinha sumido e o tecido estava rasgado até a metade, sem falar agora nas grandes manchas de baba do cachorro que provavelmente tinha dormido sobre ele.

—Olivia?—escuto a voz do Henry e me viro o encarando, tentando ao máximo não me abalar pela imagem dele só de cueca coçando a barba por fazer. —O que aconteceu?

—O que aconteceu? O que aconteceu? —repito sentindo a raiva crescer dentro de mim, ele tinha destruído uma saía que custava muito, muito dinheiro. —Isso aconteceu Cavill! —atiro a saia nele indo pra cozinha xingando em italiano.—Gilipollas, Farabutto, figlio di una mignota!

—Isso eu sei o que significa. —a voz dele parece divertida enquanto me segue e rosno baixinho. Ele já tinha falado que adorava me ver xingar em outras línguas. —Olivia, larga essa colher!

—Vaffanculo. —grito pegando um pote de sorvete no freezer me encostando na bancada porque não queria sentar.

—Se você voltar para a cama podemos fazer isso. —ele murmura chegando perto de mim e resmungo enfiando uma colherada de sorvete na boca. Cretino. —Amore mio...

Ah merda, a voz dele ficava linda assim. Força Olívia.

—Se você tocar em mim eu vou para a casa do James! —ameaço e Henry para de andar de olhando assustado.

Era mentira, mas eu tô puta.

—É só um vestido Olívia... você pode consertar em qualquer lugar. —Henry olha a saia que ainda carregava. —Pintar onde Kal sujou...como ele pode sujar algo assim?

—Porque o pai dele é um stronzo...—murmuro sem me importar de estar exagerando. Aquele vestido tinha sido a primeira coisa que comprei com o dinheiro que minha mãe deixou para mim, talvez seja tpm de novo.

—Se continuar a me chamar de idiota eu vou te foder aqui. —Henry fala rouco e arregalo os olhos engasgando com o sorvete.

Babaca.

—Duvido você ter coragem! —provoco largando o pote e me afasto quando ele da um passo na minha direção. —Eu avisei, vou para a casa do meu pai!

—Vamos ver se vai mesmo. —Henry da um sorriso de lado e tento fugir, mas que culpa eu tenho se ele é mais rápido? As mãos me puxam me virando, e levo minhas próprias mãos para o pescoço dele ao mesmo tempo que sua boca avança contra a minha.

De repente estou sentada sobre a bancada passando minhas pernas envolta da cintura de Henry, suas mãos segurando minhas coxas e nossas línguas travando uma batalha. Passo minhas unhas pelas costas dele e arfo contra sua boca quando ele aperta minha coxa se afastando um pouco.

—Sua bunda...muito dolorida? — respiro ofegante negando com a cabeça, era mentira mas não importava agora. —Podemos ir pro quarto se quiser!

—Não, preciso de você agora. —resmungo o puxando com minhas pernas atacando o pescoço dele sentindo meu corpo esquentando.

—Eu te amo. —ele ri no meu ouvido e mordo o pescoço dele para parar de falar antes que eu perdesse a coragem. Henry solta um gemido subindo a mão por minha coxa até a barra de sua camisa a erguendo. —Uhn...sem calcinha? Você estava tentando me seduzir com a briga?

Ele continua a falar mesmo assim, e me afasto o olhando envergonha.

—Henry, por favor...

—Como você pode estar com vergonha depois de ontem? —a outra mão sobe até minha bochecha quente e fecho meus olhos encolhendo os ombros —Bonequinha..— abro a boca surpresa quando sua mão cobre minha intimidade e ele começa a me tocar devagar.

—Eu...—deito a testa no ombro dele gemendo sem vergonha sentindo a bancada fria contra a pele ferida da minha bunda. Isso era intenso de alguma forma.

—Você? — ele passa um dedo por minha entrada e não evito de rebolar contra aquele toque deixando meu corpo me guiar.

—amo você. —sussurro tímida mordendo o ombro dele sem força passando minha mão por suas costas e depois pelo peito. —Henry. —arfo sentindo os dedos me invadirem sem pressa e arranho o abdômen dele descendo até o volume em sua cueca, mas sua mão livre segura minha mão me fazendo o olhar confusa.

—Só aproveite meu amor...—Henry esfrega o nariz no meu antes de me beijar sem pressa conforme seus dedos se movem dentro de mim pegando velocidade.

—Mas...eu quero tocar você. —o olho manhosa apertando os dedos dele quando deixa nossas mãos em seu peito.

—Eu sei, mas não precisa. Deixe-me te dar prazer bonequinha. —Henry pede olhando meus olhos acelerando seus dedos e apenas concordo gemendo alto sem vergonha.

Minha respiração vai ficando acelerada conforme meu ventre se aperta, e meu quadril se movimenta contra os dedos de Henry sem controle. O calor me invade e minhas pernas tremem enquanto tenho um orgasmo lento, apertando a mão de Henry atrás de apoio.

—Muito bem bonequinha. —os dedos me abandonam e abro os olhos os arregalando em seguida ao pegar Henry os chupando. —Deliciosa!

{...}

—Você vai para a casa do James terminar de ver aqueles vídeos hoje? —Pergunto enquanto termino de tomar meu café me sentindo cansada depois do banho e de comer.

—Ele me mandou uma mensagem que vai trazer minhas coisas para cá...parece que aconteceu algo ontem e Gina foi embora. —Henry me olha preocupado de repente. —Ela ligou para você?

—Eu não sei. —esfrego meu rosto preocupada agora e me levanto do colo dele gemendo baixo sem querer.

—Olivia...se você está com dor precisa me falar. —uma mão dele segura minha cintura, mas eu sei que se disser que minha bunda está doendo ele vai se sentir culpado.

—É só uma ardência quando me movimento Henry, vou tomar um analgésico e vai passar. —resmungo me virando e beijo a testa dele vendo seu olhar. —Não quero que se arrependa por ontem. Foi perfeito.

—tudo bem, mas vou pegar uma pomada e você vai me deixar passar nos hematomas, eu vi no banho. —ele fala contrariado se levantando e reviro meus olhos.

—Tente não deixar meu pai descobrir que você deixou minha bunda vermelha, ele vai te dar um tiro. —tento o deixar tranquilo ouvindo o barulho de um carro lá fora. —Eu vou tentar achar Gina.

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Não queria deixar vocês sem capítulo hoje.

Bjs da Tia Lina.