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(foquem na parede, kkkk)

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Henry C
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Termino de comer olhando Olivia com atenção, ela estava distraída no celular com Elena provavelmente, tentando explicar tudo que a amiga tinha escutado antes. Me levanto feliz pelo desconforto ter passado, tudo que eu menos queria era ter uma ereção perto da garota e a assustar. Por Deus, não sou a porra de um adolescente!

Deixo meu prato na pia e beijo os cabelos de Olivia antes de ir para meu quarto, eu realmente estava cansado e precisava de um bom descanso. Rio de mim mesmo, eu acabei de discutir com a garota, mas ela tinha total razão, eu estava passando dias em claro e não indo trabalhar.

Entro no meu quarto vendo tudo arrumado, Olivia tinha uma mania estranha de limpeza, chegava a me dar agonia. Tiro a camisa atirando na poltrona enquanto vou para o banheiro, um banho quente era tudo que eu precisava e depois dormir.

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Olivia F
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No meio do almoço Elena tinha me ligado de novo, coro ao lembrar que ela escutou a declaração de Henry. O olho se levantar e largar o prato na pia, murmuro um "bons sonhos" quando beija meus cabelos e olho as costas tensas dele indo para o quarto.

— eu estou surtando. —Elena solta um gritinho e afasto o celular do ouvido por um instante, minha amiga era retardada. — e agora? Vocês são o que?

— Não sei Ellie. — me levanto começando a limpar tudo que tinha sujo prendendo um pano na mão secando a pia. — Só nos acertamos quanto a nossos sentimentos, acho que nós dois concordamos que é cedo para compromisso, e também não é o momento para focar nisso. Precisamos prender Noah por seus crimes, e tem o processo  contra o Henry, isso pode ferrar o emprego dele. — guardo a louça a escutando suspirar e prendo meu cabelo no alto da cabeça. — Peter foi trabalhar? — pergunto pensando que ele poderia trazer ela aqui, mas aí lembro que Noah pode seguir eles. Eu odeio o fato de me sentir uma prisioneira, sendo que sou a vítima.

— Foi, o chefe dele disse que Peter e Henry precisam focar no trabalho. — respiro fundo me sentindo culpada novamente. — eu sei que é minha culpa ele ter se afastado do trabalho, mas também acho errado o chefe estar pegando no pé deles.

— Eu também acho isso. — pego uma vassoura passando pelo chão já limpo. — Ele deixou um segurança na casa? Não quero vocês desprotegidas.

— Não se preocupe, tem dois policiais na minha cozinha no momento. Me sinto num daqueles filmes pornôs que encontramos no escritório do papai ano passado. — faço uma careta de nojo ao lembrar que ela tinha me feito olhar alguns em uma brincadeira de festa do pijama.

— Credo. — rio baixinho indo para a sala arrumando as coisas de Henry vendo algumas anotações.

Autópsia de Anne Blair Fraser Oliver, 27 anos, falecida em 17 de abril de 2007.

— Ollie? — Elena me chama e mordo meu lábio, ele tinha descoberto algo? Se fosse importante ele teria me contado, certo?

— Oi? — volto para a conversa terminando de arrumar ali antes de  subir para meu quarto separando a roupa suja e desço a escutando contar sobre a escola. — Você vai voltar quando?

— Não sei, por mim já teria voltado, mas duvido que Henry ou James achem seguro. — Murmuro conhecendo os dois, eu só não estava enrolada em plástico bolha porque não vendiam do meu tamanho na cidade.

— eu te entendo, mamãe e Peter estavam discutindo se eu já estou bem para volta. — reviro os olhos sabendo que pra ela era pior. O que aconteceu com ela foi pior. Imagino como Henry se sentiria se estivesse no lugar de Peter, afasto os pensamentos da minha cabeça. Noah não me machucaria mais, nunca mais. — Eu tenho que desligar Ollie, mamãe chegou. Te amo.

— também te amo borboleta. — provoco e desligo pegando meus fones no caminho pra fora do quarto. Desço entrando na lavanderia e coloco a roupa na máquina antes de sair,  indo para o quarto de Henry que já devia estar dormindo.

Coloco meus fones no ouvido e guardo o celular no bolso do short deixando uma música me embalar, a cama está vazia e arrumada ainda, franzo a testa vendo uma camiseta jogada na poltrona. Reviro os olhos a pegando e viro para ir pro banheiro.

Paraliso encarando o homem com uma toalha na cintura, sigo uma gota de água que cai de seu cabelo para o ombro e desço pelo peito se perdendo nos fios de pelos ali. Solto um leve grito sem som e cubro o rosto com a camisa dele, mas não adianta nada.

Aquela imagem jamais vai sair da minha mente.

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Opa.

Tem mais um hoje amores. Jajá posto

Quem quer bunda do Henry?

Bjs da tia Lina

Saviour. FINALIZADAWhere stories live. Discover now