Saviour. FINALIZADA

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Olivia F
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—você não vai sair de casa vestida assim! — Henry me assusta e ergo a cabeça vendo ele parado na porta do closet com os braços cruzados. Franzo a testa já que eu precisava vestir o uniforme da escola, que consistia em uma camiseta com mangas compridas e uma saia roxa xadrez.

—Henry estamos quase atrasados e eu não sei onde a calça foi parar com a mudança, já mandei uma mensagem pra Ellie levar uma para eu trocar na escola. — o olho frustada com aquilo, eu gostava tanto quanto ele de quase mostrar minha bunda por aí.

O que era nada!

Principalmente porque eu tive que colocar uma meia calça para esconder as marcas que ele deixou em mim, e eu odeio meias calças.

—Eu consigo ver seu umbigo daqui. — ele continua e eu juro que está começando a me irritar. Cruzo os braços o encarando séria até ver que ele ria.

Cretino.

—Se fode Cavill. — rosno vendo seus olhos se arregalarem e passo por ele sentindo suas mãos agarrarem minha cintura.

—Eu amo quando você fica irritadinha. — Henry beija meu pescoço e derreto em seus braços fazendo um bico.

—Eu não gosto de usar meia...— o olho arrumando um botão torto de sua camisa olhando seus olhos.

—Desculpa pequena, eu não deveria ter deixa...— o beijo para que pare de falar e nego com a cabeça.

—Ontem foi perfeito Henry, eu amei cada segundo, cada toque seu. — não desvio o olhar dele sabendo que preciso ser sincera. — Eu disse que não sou de vidro, você pode me apertar, morder e fazer o que quiser. De verdade, eu vou falar quando não gostar.

—Droga...— Henry murmura e se afasta passando a mão no cabelo. Mordo meu lábio confusa e vou até minha mochila a colocando no ombro, olho ele novamente querendo entender o que tinha falado de errado. — Não me olhe assim Liv... você fala um monte de coisa que me faz lembrar de ontem e eu não controlo meu corpo. Se eu tocar em você vamos começar tudo de novo e perder a hora...

Uhn...agora eu tinha entendido.

Penso no nosso banho, a sensação de ter Henry dentro de mim sem nada entre nós, os toques, os gemidos dele. As imagens voltam a minha mente facilmente, juntas com as de momentos depois me fazendo corar.

—Vamos? —pergunto sem olhar para ele enquanto saio do quarto.

—Vamos, Kal vai com a gente. — ele assobia e o meu garotão aparece com a língua pra fora nos olhando com uma cara de bobo.

—Vamos passear meu amorzinho? — me abaixo fazendo carinho nele. Rio quando ele lambe minha mão e me levanto vendo Henry guardar a coleira com a liga no bolso. — Eu e Kal vamos ficar com James, não é?

Ele estava garantindo que eu não usasse isso para o trazer para casa como fiz ontem.

—Isso, mas não se preocupe comigo, eu prometo descansar quando chegar o fim do turno. — Henry desmancha meu bico com o polegar e suspiro confiando nele. —Essa boquinha...— ele murmura se afastando e sinto meu rosto esquentar de novo.

Balanço a cabeça e vou para fora com o cachorro esperando que Henry chame um táxi já que o carro ficou na DP ontem. Vou até ele pegando a coleira do seu bolso quieta e volto a me abaixar ao lado do cachorro o prendendo.

—Você vai se comportar hoje não é garotão? E vai morder o papai se ele aprontar algo. — sussurro ouvindo o homem ao meu lado rir enquanto o cão apenas me olha feliz com o carinho que faço em suas orelhas. — mamãe promete comprar muitos biscoitos pra você, daqueles que você gosta.

—Kal é um cão policial amor, não um filhotinho. — Henry fala rindo e mostro a língua pra ele me levantando franzindo a testa por ele ter pego minha mochila do chão. — Eu carrego pra você. — ele sorri de maneira fofa e é impossível não sorrir de volta.

Como eu amo esse homem.

—Pra sua informação Kal é o meu bebê e vou tratar ele como eu quiser. — aviso recebendo um revirar de olhos em resposta. — maduro.

—meu pau duro. — ele murmura e o olho chocada antes de começar a rir. Ele era tão infantil as vezes. — Desculpa, é mania por causa do Peter.

—Tudo bem. — mordo meu lábio ainda rindo e vejo o táxi aparecer na estrada logo fazendo a volta nos esperando.

Vou com o Kal até o carro e entro o prendendo do meu lado sorrindo para o taxista vendo Henry deixar minha mochila do meu lado e sentando no banco da frente.

—Delegacia...— ele murmura sério e franzo a testa confusa, até perceber que o motorista estava me encarando pelo retrovisor.

Eca.

Olho a janela quando o carro começa a andar e mordo meu lábio voltando a pensar em hoje de manhã. Como eu tive coragem?

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Henry sai do box após terminar o banho e faço o mesmo pegando uma toalha me envolvendo. Ele me puxa roubando mais um beijo e pega uma toalha prendendo na cintura.

—Vai se arrumando, eu vou fazer a barba. — Henry sussurra carinhoso tocando meus cabelos e concordo me afastando antes de ir para o closet procurar meu uniforme.

—Você viu aquela calça preta com o símbolo da escola? — entro no banheiro vestindo uma camiseta dele porque não tinha achado meu uniforme.

—Não, você guardou quando trouxe suas...— ele me olha parando de passar o barbeador no rosto. — coisas...

—Gostou? — passo a mão na camiseta sorrindo largo quando ele engole em seco.

—Nada demais. — ele fala para me provocar e ergo uma sobrancelha quando volta a fazer a barba, mas noto que ele fazia bem mais devagar agora.

—Nada demais? — repito e me aproximo dele me enfiando no espaço entre seu corpo e a pia.— Nada demais?

—Liv. — Henry me olha mordendo o próprio lábio.

—Sabe o que não é nada demais? — ergo uma sobrancelha segurando a toalha dele sem pensar em mais nada. — O fato de você não me deixar te chupar ontem a noite. — sussurro sem desviar o olhar dele vendo as orbes azuis se arregalarem.

Talvez chocadas por minha audácia.

—Olivia. O que você está fazendo? — Henry solta o barbeador e o sinto tremer um pouco quando beijo seu pescoço.

—nada demais...— repito chupando sua pele soltando a toalha deixando cair e abaixo meu olhar para o que ela escondia antes. — uhum...nada demais.

—Você não disse isso quando estava dentro de você. — Henry parece acordar pro momento e aperta minha cintura, mas isso não dura. Porque eu o seguro começando a acariciar devagar e suas mãos vão para a pia. — amor...

—Eu vou te chupar detetive Cavill, e você não vai me impedir. — sussurro em seu ouvido sorrindo quando ele fica quieto.

Talvez eu tenha traumatizado ele. Talvez.

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—Liv. — Henry me chama e o encaro assustada vendo que estendia a mão pra mim e o táxi tinha parado.

Coro fortemente sentindo vontade de me jogar de um prédio enquanto desço com o Kal.

— Eu estava pensando na escola. — minto explicando meu devaneio e pego o celular para ver a hora. — Merda, vou me atrasar.

—Então corra...— ele ri me abraçando. — Até mais tarde baby...— beija me rosto e chega perto da minha orelha. — Também estou pensando em você de joelhos e com meu pau na boca Olivia.

Arregalo os olhos travando e Henry pega a guia de Kal caminhando para dentro da DP

Cretino

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Aí como eu sou um amor

Vou tentar postar um mais tarde.

Beijo e sonhem com o Cavill de cueca na sua casa