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Henry C
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—Henry eu preciso ir pra escola. — Olívia tenta escapar dos meus braços e resmungo escondendo o rosto no pescoço dela.

—Não vá hoje. — peço beijando sua pele a sentindo estremecer em meus braços. Tão sensível...

—Faz uma semana que não coloco meus pés lá...preciso entregar os trabalhos finais. — ela se remexe o que faz sua bunda se esfregar no meu pau. Acho que dormir pelados não foi uma idéia tão ruim. — Você não me deixou dormir a noite toda, não é possível que esteja duro.

Uma semana foi tudo que precisei para ela se soltar e praticamente virar uma devassa. Me pergunto como vai ser quando eu ter que voltar ao trabalho, a nossa vida normal.

—Você tá esfregando essa bunda em mim, não é minha culpa. — rio a puxando de volta.

—é sua sim, agora me deixa ir. Eu tô com fome! — Resmungo contrariado e a solto me virando na cama. — Vamos, você vai levantar também. — recebo um tapa na bunda. Olha a audácia da criatura.— Coisinha linda.

—Minha bunda aceita o elogio, agora me dê dois minutos pra acordar direito.

—Você tem um minuto e meio, ao menos se quiser tomar banho comigo.

Levanto assim que ela termina de falar escutando sua risada e corro atrás dela para o banheiro.

—Olivia. — arregalo os olhos quando ela escorrega no tapete e cai de bunda no chão.

Não ria Henry, não ria.

—Eu quebrei meu bumbum. — Olivia murmura me olhando do chão e preciso morder o lábio para não gargalhar. — me ajuda. — ela estende os braços de forma manhosa.

Aí está minha garotinha, achei que tivesse sumido.

—Você não quebrou nada, tem muita carne pra amortecer. — provoco a ajudando a se levantar e beijo sua testa indo para o chuveiro.

—Mas dói. — o bico continua nos lábios dela quando entra no box me abraçando. — ou talvez sejam seus tapas!

—Exagerada, nem ficou marcado dessa vez. — sorrio segurando a cintura dela.

—Que pena.

Rio negando com a cabeça e me concentro em tomar meu banho enquanto ela toma o dela. Olivia estava certa, ela precisava estudar e eu precisava começar a trabalhar nas minhas investigações.

Não era só de sexo que um homem vivia, mesmo que fosse tão gostoso.

{...}

—Você tem certeza que não preciso te levar? — pergunto pela terceira vez enquanto observo Olivia vestir um casaco.

—Já chamei o táxi. — ela rouba um selinho antes de se abaixar fazendo carinho no Kal que a seguia pela casa. — cuida do papai garotão.

—vamos nos divertir muito hoje. — sorrio escutando o barulho de carro lá fora. — Eu te amo.

—Uhn...— ela abraça meu pescoço sorridente. — Também te amo detetive, até mais tarde.

Roubo um beijo firme dela apertando sua cintura e logo a solto ficando na porta enquanto a olho ir até o táxi.

—Então...— olho o Kal antes de fechar a porta me alongando. — vamos ao trabalho.

Olho para as caixas que Melanie tinha enviado para mim. Parece que George não conseguiu tirar nada da casa depois do divórcio e como ele nunca a deixou tocar naquilo, ela não queria saber o que era. James tinha feito um trabalho maravilhoso com o processo dos Hill e foi fácil para o juiz ver que Melanie e Elena eram vítimas de George.

O que não foi tão boa foi a reação de George, parece que o homem desapareceu depois de uma visita estranha a Elena. Ela e a mãe agora estavam na casa de Peter, apenas por segurança e exagero do meu amigo, algo me dizia que George não iria mexer com elas, mas mesmo assim pedi para James ter mais cuidado até eu ter informações suficiente sobre o homem.

Me sento no sofá vestindo as luvas, como não sabia o que esperar James me sugeriu que cuidasse com digitais, George era inteligente suficiente para poder se livrar de qualquer prova quebrada.

—Olha garotão, pornô. — brinco separando as fitas de vídeo que estavam ali, todas com uma data diferente.

Pego outra caixa e franzo a testa para as pastas e papéis cuidadosamente guardados. Leio alguns papéis e paro ao reconhecer um nome neles.

Eram relatórios dos serviços prestados por George a Noah Oliver, todos assinados por ambos, mas o que era estranho é que não haviam notas de pagamento. Separo todas as folhas em que Noah é citado e pego as outras pastas.

" Denúncia de agressão a Olívia Beatriz Fraser, no dia oito de agosto de 2012, o professor da menor encontrou hematomas no abdômen da menina quando a mesma se queixou em aula. O exame de corpo de delito foi retirado no Hope Hospital e enviado a equipe especialista em maus-tratos infantis de Los Angeles"

Franzo a testa aquilo tinha ocorrido no meu primeiro ano como policial, e aquele arquivo nunca chegou as minhas mãos. Olho a assinatura no final do documento, Robert Nash.

—Mas...o que? — pego outro papel vendo que agora era uma denúncia por briga em um bar dois anos atrás e novamente assinado pelo capitão. Respiro fundo pegando um terceiro documento, vendo novamente o nome de Olivia.

"Denúncia de agressão a Olívia Beatriz Fraser, no dia 25 de setembro de 2014, o vizinho afirma ter visto marcas de hematomas nas pernas da menina e em seu pescoço, não foi recolhido exame de corpo de delito. A denúncia estará sendo enviada a equipe especialista em maus-tratos infantis de Los Angeles"

Olho o nome assinado e franzo a testa sem acreditar no que meus olhos viam.

Tinham falsificado a porra da minha assinatura

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Estão prontas para revelações?

Bjs da tia Lina

Saviour. FINALIZADAWhere stories live. Discover now