Saviour. FINALIZADA

60

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Olivia F
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Ele era um...um...filho de uma bela mãe.

Não vou xingar minha sogra sem antes a conhecer, respiro fundo puxando um macacão do meu closet e uma camiseta branca.

Mas ele tem razão.

A voz na minha cabeça fala e resmungo por até ela estar contra mim

—Eu sei que Ben Fraser é um cretino, mas é meu dever contar a ele como minha mãe morreu de verdade. — sussurro sozinha enquanto me arrumo e sento na cama esfregando meu rosto. — Não é como se eu fosse entrar em um avião e ir até o Brasil, só irei enviar um e-mail. Henry devia me entender.

—Eu entendo você. — me assusto ouvindo a voz dele e olho para a porta suspirando. — Só não quero que você se machuque mais.

—Como ele poderia me machucar a milhares de quilômetros daqui? — ergo uma sobrancelha e Henry suspira me olhando com carinho.

—Te rejeitando? — encolho meus ombros, não seria a primeira vez. — Você espera isso, quer que ele te rejeite para mostrar como conseguiu se virar sem a ajuda dele?

—Eu. — mordo meu lábio, com força sem conseguir responder.

—Você é pior do que seu pai. — Henry passa a mão no cabelo e o encaro surpresa. —Teimosa como um poste.

Ele me olha sério antes de sair me deixando sozinha ali sem esperar minha resposta.

Bufo e pego minha bolsa com minhas coisas levantando e indo atrás dele. Henry não entendia nada, não era orgulho ou teimosia.

—Vamos? — o olho vendo deixar ração para o Kal e me abaixo dando um beijinho no pelo do cão. — até depois meu amor. — sussurro cheia de carinho para o animal antes de me levantar e caminhar para a saída.

Henry resmunga me seguindo e vou até a caminhonete entrando no lugar do carona colocando meu cinto e suspiro abraçando minhas pernas o esperando.

{...}

O caminho até o escritório de James foi silencioso e desconfortável, tudo que eu queria era chegar perto e pedir desculpa pela maneira que falei com Henry, mas eu não ia dar esse gostinho a ele.

Ele estaciona em uma vaga e desço sem esperar pegando minha bolsa, bato a porta mais forte do que o planejado e encolho meus ombros caminhando para dentro do prédio sabendo que ele vinha atrás com os braços cruzados.

Isso é tão infantil... foda-se

—Srt.Fraser...— a atendente que me ignorou da outra vez sorri largo para mim dessa vez.— e Detetive. — ela olha meu namorado com um sorriso maior agora e seguro a vontade de enfiar uma caneta no olho dela.

—Viemos ver o Dr.Scott. — falo de maneira grossa a fazendo me olhar assustada e concordar liberando nossa passagem. Forço um sorriso e cruzo meus braços indo para o elevador entrando com Henry.

—O que você tem hoje? — ele resmunga apertando o botão do último andar e reviro os olhos.

—EU, não tenho nada detetive. — falo irônica apertando minha mão no meu braço, principalmente quando ele solta uma risadinha.

— e você falou do meu ciúmes ontem. — ele ainda ri.

— Vá a merda Cavill. — rosno fechando mais a cara ainda, mas arregalo os olhos quando o elevador para entre dois andares. — Henry?

—fique calma. — ele fala parecendo bem calmo de verdade e vai até o painel desligado apertando o botão de emergência. — Deve ter sido uma queda de energia, acontece muito nessa parte da cidade.

—A gente tá preso? — me encosto na parede olhando as paredes metálicas.

—Por alguns minutos. — ele pega seu celular digitando algumas coisas. — Avisei James, temos sorte do meu celular ter sinal.

—Henry. — chamo de novo não gostando daquilo, de estar presa.

—Liv, fique calma. — ele vem até mim segurando minha cintura. — eles já vem soltar a gente.

—Eu não quero ficar presa aqui. —deito a cabeça no peito dele esquecendo que estou irritada.

—shhh, estou aqui. — ele beija meus cabelos e o abraço com força.

—Desculpa ter gritado com você, e ter brigado, e ter te chamado de filho da puta...—falo rápido.

—Você não me chamou disso! — ele solta uma risadinha e me sinto um pouco aliviada.

—chamei na minha mente. — Resmungo esfregando o nariz na camiseta dele.

—entendi. — ainda escuto a risada na voz dele. — eu te perdoo se me dizer o que está acontecendo!

—Eu acho que é tpm. — Murmuro envergonhada o escutando exclamar surpreso. — que foi?

—Nada, é que nunca tive que me preocupar com essas coisas. Coisas femininas. — rio baixo erguendo minha cabeça pra ele. — Você está com dor? Quer algo?

—Estou bem. — nego beijando seu queixo e o elevador volta a funcionar me deixando aliviada. — posso atirar na recepcionista?

—Deus Liv, como pode me pedir isso com essa carinha fofa? — ele ri beijando meu nariz.

—Por favor. — faço um bico manhosa. — Prometo não matar ela, só deixar cega.

—Não Olivia. — ele nega ainda rindo e mostro a língua.

—Vou pedir pro meu pai. — cruzo meus braços vendo o elevador e vejo James na porta nós esperando. — Paizinho.

Grito pulando nele o abraçando toda feliz e escuto os dois homens rirem confusos.

—também estou feliz de te ver Ollie. — James faz um carinho no meu cabelo e me afasto olhando ele.

—Tem chocolate?

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Hehe, coisa fofa

Amo vocês.