Saviour. FINALIZADA

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Olivia F
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Acordo me sentindo um pouco estranha, sinto o peito de Henry debaixo da minha cabeça e sorrio manhosa ao lembrar de ontem. Ele tinha sido tão carinhoso, e apesar de estranho tudo tinha sido perfeito. Eu esperava que ao fazer isso pela primeira vez eu acordaria diferente, mas não, ainda sou eu.

Abro meus olhos devagar e sorrio erguendo minha cabeça para ver ele dormindo. Eu devia parecer uma louca por ficar o olhando dormir, mas eu gostava, então foda-se.

Ergo minha mão devagar a passando por sua barba no queixo, toco o lábio dele com meu polegar lembrando dos beijos desesperados que me deu, esfrego meu nariz pela pele dele sentindo seu perfume misturado com o meu. Isso devia ser tão bom assim? Ou eu só sou retardada?

Deixo um beijo em seu ombro passando a mão por seu pescoço e no ombro vendo a marca de um arranhão, eu fiz isso? Tento lembrar do exato momento, mas não consigo, eram muitas emoções e sensações diferentes para meu corpo se concentrar nisso. Desço meus toques para seu pescoço enrolando em alguns dos cachos ali sorrindo largo, ele era meu namorado, esse homem gigante e perfeito era todo meu. Todo...

Desço meus olhos pelo seu abdômen vendo a pele sumir debaixo do lençol, desço a mão tocando os gominhos em seu abdômen mordendo meu lábio com força.

—Liv..— escuto a voz dele e ergo meus olhos vendo  aquele azul me encarando. Mordo meu lábio receosa, mas mesmo assim continuo meu trajeto com os dedos para debaixo do lençol. — o que você está fazendo bonequinha? — esses apelidos dele mudavam a cada segundo, e ficavam mais ridículos, mas eu amava esse carinho.

—nada. — sorrio inocente beijando seu ombro novamente sobre um dos arranhões e respiro fundo junto com ele quando seguro sua ereção. Será que estava sempre duro? Desço meus olhos para o volume que minha mão fazia no lençol curiosa.

—se chama ereção matinal. — ele fala em um tom de brincadeira, mas ignoro continuando a tocar ele. Aquilo esteve dentro de mim? — Olivia?

—shhh. — peço quando ele me chama novamente e respiro fundo criando coragem para abaixar o lençol observando o corpo dele livre agora. Olho para meu corpo franzindo a testa por estar vestindo uma camiseta dele, eu queria estar nua com ele!

—eu vesti você, não era bom dormir sujos. — Henry murmura tocando meus cabelos com a voz rouca, e sinto meu peito aquecer com aquele carinho todo.

— Você é perfeito. — o olho sorrindo e esfrego meu nariz no queixo dele me arrumando para mais perto até conseguir o beijar.

O beijo lentamente, movendo minha boca e língua com a dele sem pressa nenhuma, movida pelo carinho que ele fazia em minhas costas começo a mexer minha mão o ouvindo gemer contra minha boca. Sorrio orgulhosa por ter conseguido o fazer gemer, não ia me acostumar com esse poder nunca.

—Liv. —ele coloca a mão sobre a minha e o olho confusa. E se ele não quiser? E se ontem não foi bom pra ele?

—Você não quer? — afasto minha mão me agitando. Como eu sou idiota. — é por causa de ontem? Sei que não fiz muito, mas...

—Olivia! — Henry segura meu rosto pelo queixo forçando meus olhos a ficarem nos dele. — do que você está falando?

— De ontem. — respiro fundo sem querer ficar emotiva, mas já sentindo meus olhos lacrimejando.— eu não fiz muito para te dar... prazer. — falo envergonhada e escondo o rosto no peito dele.

—Olivia, ontem foi perfeito. Você me deu prazer meu amor, muito prazer. — ele responde e o olho desconfiada, mas só vendo verdade em seus olhos. — Você lembra como me deixou duro? — coro fortemente, mas concordo mordendo a parte interior da minha bochecha. — você foi fantástica ontem Olivia, não duvide disso.

Colo a boca na dele com paixão abraçando seu pescoço e o puxando para mim sem me importar com mais nada além daquele quarto.

— eu...— chupo o lábio dele o sentindo sorrir contra minha boca resmungando. — posso te tocar agora? Por favor.

Henry me olha franzindo a testa, mas logo concorda voltando a se deitar de costas, me observando com atenção. Respiro fundo tomando coragem e me sento devagar, oh porra, fecho meus olhos sentindo meu corpo reclamar do movimento e outras partes doerem em um aviso do que tinha acontecido.

—muito dolorida? — Henry toca minhas costas e o olho envergonhada suspirando e concordo com a cabeça. — vai passar, eu prometo. Fiquei surpreso por você não sentir dor ontem. — ele fala pensativo.

—acho que eu estava muito concentrada em outras coisas. — Murmuro, tipo não morrer por ter ele em cima de mim.

—talvez, mas foi bom não encontrar muito sangue quando nos limpei. — coro e balanço a cabeça não querendo falar sobre aquilo agora. — vou ficar quieto. Entendi.

Rio baixinho e me abaixo roubando um selinho dele.

—vou ficar bem, relaxa. E me diga se eu fazer algo errado. — suspiro quando ele concorda e volto a beijar seu pescoço com carinho.

Arranho seu abdômen querendo ver a reação dele, sorrindo feliz quando ele se arrepia. Volto a segurar seu membro com minha mão sem apertar, apenas descobrindo como era a sensação. Nunca acreditei quando as mocinhas descreviam o "amiguinho" dos parceiros de forma tão poética. Mas, ali, com o de Henry na minha mão, eu tinha vários elogios.

Perfeito era o principal deles.

Movimento meus dedos por todo o comprimento, passando o polegar pela cabeça ouvindo Henry arfar e o olho curiosa. Os olhos fechados, e uma expressão de prazer no rosto. Suspiro tomando coragem e desço meus beijos pelo peito dele me arrumando na cama até estar na altura certa.

Encaro o...droga preciso achar um nome pra isso... O membro de Henry e penso em tudo que já li na vida.

Vamos Olivia, é só por na boca.

Minha mente grita, ela queria muito aquilo pelo jeito. Respiro fundo e passo a língua pela cabeça, ouvindo Henry chamar meu nome um pouco mais rouco, sorrio largo e aproveito para colocar um pouco na boca.

Como um picolé.

Penso comigo mesma começando a mover a boca naquele pouco que consegui, com medo de me engasgar, mas a cada gemido alto que o Henry soltava eu ia um pouco mais longe. Sinto uma mão tocar meu cabelo e ergo meus olhos para ele.

A cabeça estava jogada para trás, a boca aberta soltando gemidos e palavras que eu não entendia, seus olhos apertados. Eu poderia tirar uma foto daquela perfeição, se não estivesse tão concentrada no que fazia.

O membro pulsava na minha mão enquanto acariciava o que não cabia na minha boca e volto a chupar mais empolgada agora. Ele estava gostando.

—Olivia. — Henry quase grita meu nome puxando meu cabelo sem força, e sinto seu membro pulsar na minha boca, logo sentindo o líquido se derramar na minha língua. Era diferente, pegajoso, mas não de todo ruim, engulo o que consigo e me afasto limpando minha boca com as bochechas quente olhando o homem ofegante na cama.

— foi bom? — sussurro envergonhada deitando novamente na cama passando meus dedos pelo braço dele até o curativo.

—uhum...— ele só murmura e rio beijando o machucado com carinho.

—Banho detetive, preciso cuidar desse seu braço. E estou morrendo de fome. — tento me levantar, mas mal sentia minhas pernas. — eu vou andar torto o resto da vida.

Henry ri alto da minha tragédia e se levanta vindo até mim, me pegando no colo.

—eu te carrego bonequinha.

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Bonequinha? Anjinho?

Bjs da tia Lina. Prometo não demorar tanto pro próximo.