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Olivia F
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Escutar Henry falar que me amava se tornou a minha coisa favorita no mundo todo, mesmo que a primeira vez tenha sido a duas horas apenas. Olho para a sala vendo ele concentrado em seus papéis e mordo meu lábio, ele devia parar um pouco.

— Henry. — largo a colher que usava para mexer na panela com molho e cruzo meus braços na porta da cozinha. Ele ergue os olhos azuis para mim com uma sobrancelha para o alto, uma pergunta sem palavras do que eu queria. — A quantos dias você não dorme mais que meia hora?

—uhn...porque? — ele faz uma careta como se minha preocupação o incomodasse. Homens, reviro meus olhos e vou até ele pegando as folhas de sua mão. — Olivia! — Henry tenta reclamar, mas apenas ignoro guardando tudo em uma pasta e desligo o computador.

— Nós vamos almoçar e você vai ir descansar! — ele abre a boca para reclamar, mas desiste ao ver minha expressão séria. — Você não é um robô Cavill, se você não se cuidar vai acabar ficando doente. — falo de maneira firme. — E se você ficar doente eu vou ficar muito brava, porque é culpa minha!

— como assim sua culpa? — Henry se levanta e reviro meus olhos indo para a cozinha resmungando em espanhol. — Não comece a falar espanhol Liv, me responde! — ele me segue e nego com a cabeça pra mim antes de o olhar.

— Você está se esforçando assim para descobrir coisas sobre Noah, e sobre minha mãe. — cruzo meus braços novamente. — Porque você se importa comigo e me quer segura. Eu agradeço isso, mas não quero que fique doente por minha causa.

— Olivia, é meu trabalho. — ele fala como se fosse óbvio e nego com a cabeça.

— Não é, seu trabalho é na DP, cuidando de crianças em perigo. — ele ergue uma sobrancelha e franzo a minha testa. — Eu não sou uma criança em perigo Henry, você não vai trabalhar a quatro dias. Não quero ser culpada por você perder o emprego.

— Okay, — ele suspira e toca meu rosto com carinho. — Se eu dormir hoje, e voltar ao trabalho amanhã você vai ficar tranquila?

— É um começo. — mordo meu lábio sem estar totalmente confortável com a situação. Antes de mim ele não estaria arriscando a própria carreira. — Só vou estar satisfeita quando perceber que você não esta se colocando em problemas por minha causa.

— Não se preocupe comigo Liv. — ele passa o polegar por minha bochecha e relaxo um pouco olhando aqueles olhos azuis. Eu acho que nunca vou me acostumar com a beleza dele. — Vem cá...— me puxa abraçando meu corpo com carinho e logo sua boca está na minha. Meu coração acelerou, minhas bochechas esquentaram e por um segundo eu esqueci como se respira, deixo as mãos no peito dele relaxando totalmente agora, esquecendo o motivo da discussão. Henry se afasta com um sorriso de lado no rosto e esfrega o nariz no meu. — Se te beijar era a resposta para fazer você relaxar eu tinha feito isso antes!

Resmungo escondendo o rosto no peito dele envergonhada e suspiro profundamente. Era tão bom estar assim com ele, como se só existisse nós dois no mundo, mas eu sabia que não era verdade.

—meu molho. — o afasto com pressa indo até o fogão desligando o gás soltando um suspiro aliviado por não ter queimado. — Quase! — faço um bico pensativa olhando em volta. — Isso. — vejo o escorredor de massa em cima do armário e puxo uma cadeira até ele, Henry apenas cruza os braços me encarando curioso com o que vou fazer. Rio subindo na cadeira me apoiando na bancada e me estico pegando o objeto que eu queria, me viro e dou de cara com os olhos azuis me olhando de baixo.

— Quer ajuda? — ele pergunta com calma e mordo meu lábio concordando, as mãos de Henry seguram minha cintura e abraço seu pescoço o sentindo me puxar e colocar no chão. O movimento levou menos de dois segundos tenho certeza, mas para minha mente foram longos minutos. Longos minutos das mãos dele me segurando, e meu rosto pertinho do dele, sem eu ter que me esticar para o alcançar.

— Uhn...— pisco respirando fundo para me recompor e roubo um selinho dele antes de me afastar rápido. Deus, eu vou pegar fogo.

— uhn..— ele repete e escuto ele andar pela cozinha enquanto arruma a mesa para nosso almoço, o olho pelo canto do olho vendo o mesmo bagunçar o cabelo parecendo incomodado com algo.

—tudo bem? — Pergunto levando a panela para a mesa servindo os pratos.

—tudo ótimo. — Henry se senta e começa a comer sem falar mais nada.

O que eu fiz?

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As coisas tão começando a esquentar.

Tenho uma surpresa nos próximos

Amo vocês, carinho nos dog e nude do Henry

Saviour. FINALIZADAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora