Capítulo 50

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Acordo com passos agitados no corredor, abro os olhos com dificuldade, a luz do sol predomina todo cômodo do quarto… Esperai! Como eu vim para cá? A última coisa que eu me lembro é de estar observando Ulysses tocar, depois disso é só um mistério

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Acordo com passos agitados no corredor, abro os olhos com dificuldade, a luz do sol predomina todo cômodo do quarto… Esperai! Como eu vim para cá? A última coisa que eu me lembro é de estar observando Ulysses tocar, depois disso é só um mistério.

Me levanto e sou obrigada a ficar parada por um momento, tudo a minha volta roda, e por segundos acho que vou cair. Assim que passa esse mal-estar sigo até minha mala, pego uma roupa para vestir, no meio de uma blusa identifico a caixa de perfume da minha avó. Me esqueci completamente desse presente idiota.

Ao terminar de fazer minha higiene, pego o presente e subo para o terceiro andar, entro no quarto onde meus pais estão, minha mãe está enrolada em uma toalha e meu pai mexe em algo no celular, jogo o presente em cima da cama e meu pai me olha com cara feia.

— Você ainda não entregou o presente da sua avó! — A resposta é óbvia, não me dou ao trabalho de nem sequer me desculpar. Dou meia volta e saio do quarto. — Precisamos conversar, Rebeca! — Ele grita. Me viro para ele, e espero que ele me dê alguma bronca. — Por que está agindo desse modo?

— Porque não sou obrigada a ser simpática com alguém que desmerece o trabalho da minha avó e muito menos se importa comigo. — Respondo de forma calma.

— Não gosto da sua atitude, ela é a sua avó, você deve respeita-la!

— Eu a respeito, apenas discordo dos comentários e da atitude dela. Não mandei ela tomar em lugares proibidos, e ainda não a chamei de nomes ofensivos, então não sei o porquê de estarmos aqui perdendo tempo falando disso.

— Você deveria agir como uma boa neta e passar mais tempo com ela! — A voz do meu pai soa mais como uma ordem do que como uma sugestão.

Balanço a cabeça negativamente e com um sorriso frio, o respondo:

— Eu estou evitando estar ao lado de pessoas tóxicas, o que significa que eu não vou passar nenhum segundo ao lado da Karina. — Falo determinada.

Caminho para fora do quarto, dessa vez meu pai não me chama, acredito que ele entendeu o que eu declarei. Passo pela cozinha e tomo um pouco de chá, em seguida vou para o estábulo, encontro vovô conversando com o Zorro (cavalo do vovô).

— Bom dia, vovô. — Me aproximo dele e beijo sua bochecha. Ele sorrir.

Pego algumas cenouras e distribuo entre alguns cavalos que se encontram no estábulo, enquanto isso um dos funcionários apronta Algodão-doce.

— Senhorita, algodão-doce está pronta. — Avisa o funcionário.

— Obrigada.

Sigo para fora do estábulo e vejo vovô montado em Zorro.

— Posso lhe acompanhar na cavalgada? — Sorrio, mostrando que sim. Monto em algodão-doce e seguimos em ritmo calmo.

Cavalgamos lado a lado, vovô está quieto, ele apenas contempla a paisagem. Passamos ao lado do rio e seguimos mais adiante, todo o tempo em silêncio, fomos até onde a boiada fica, continuamos a seguir adiante, até perto das propriedades de alguns dos funcionários de vovô.

Entre o Amor e a AmizadeWhere stories live. Discover now