Capítulo 63

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Não é difícil de ensinar Agnes, por ela não ter medo, segue todos os meus comandos e em menos de uma hora, a pequena menina já consegue se manter em pé no skate e criar impulsos com os pés sem minha ajuda

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Não é difícil de ensinar Agnes, por ela não ter medo, segue todos os meus comandos e em menos de uma hora, a pequena menina já consegue se manter em pé no skate e criar impulsos com os pés sem minha ajuda. Ela caiu algumas vezes e em todos os momentos, Rebeca me matou com o olhar, no entanto, o semblante contente e vontade de começar novamente de Agnes, a deixava despreocupada.

Antes do fim da tarde, Agnes não caía mais, a pequena criatura já conseguia parar o skate, e pelo incrível que pareça não demonstrava nenhum sintoma de exaustão.

— Agnes, vamos descansar um pouco! — Falo, me sentando no chão e esperando que a garota faça o mesmo.

— Ah, nem! Eu quero treinar mais. — Diz, com cara de cachorro pidão.

— Estou cansado. — Comunico.

— Mas eu não. Deixa eu dar mais algumas voltas? Por favor! — Agora e ela quem parte para a chantagem emocional. A pequena faz biquinho e em seu olhar desperta uma certa tristeza que parte o coração. Me rendo. Sou vencido pelo semblante de gatinha sem dono e dou minha permissão para ela.

Observo Agnes, depois de um tempo procuro por Rebeca, ela continua no mesmo lugar. Sua atenção não está nesse mundo, em seu semblante há tranquilidade, o que faz deduzir que está perdida, Rebeca se encontra perdida em cada frase que devora. A menina permanece totalmente submissa ao romance que lê. Aposto, ela dela estar vivendo uma aventura, uma superação, um romance que a faça sorrir, ela deve estar vivendo coisas diferentes, vidas diferentes, ao menos é assim que ela descreveria sua viagem entre os livros.

Volto minha atenção para Agnes que amarra os cadarços.

— Nathan! — Ouço alguém evocar meu nome, procuro pela voz amiga. — Aqui, idiota! — Encaro a direção oposta a minha, e encontro Alan, meu amigo e o cara que me incentivou a andar de skate, caminhando até mim.

Me levanto e caminho até ele. Apertamos as mãos e meio que colidimos nosso peitoral um contra o outro. Após nós cumprimentamos, andamos alguns passos até eu encontrar um ponto perfeito para continuar a vigiar Agnes.

— Mano, tu sumiu! O que tá pegando? — Alan pergunta com seu jeito largado.

— Estou ocupado com o lance do campeonato da minha escola. — Falo, encarando ele.

— Mano, tu é meu amigo por isso eu vou falar, você está mais feio que o normal! O que rolou contigo, brother? — Alan encara indiscretamente meus hematomas. Mesmo tendo pais ricos, Alan vai contra tudo que os pais acreditam. Para ele aulas de boas maneiras nunca lhe serviram de nada, ele vai contra qualquer dicionário e palavras rebuscadas, seu vocabulário se resume a gírias e palavras que ele acha legal. Alan mesmo tendo tanto dinheiro, nunca o vi usando roupas formais e caras, ele usa apenas bermudas soltas e chinelo. Seus cabelo e estilo surfista, a mãe dele detesta esse corte, mas Alan não liga.

Entre o Amor e a AmizadeWhere stories live. Discover now