Capítulo 28

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Minha mãe não me deixou ir à escola hoje, ela disse que eu estou muito tensa e preciso de uma massagem, então, ela pediu que sua massagista particular viesse fazer uma sessão comigo

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Minha mãe não me deixou ir à escola hoje, ela disse que eu estou muito tensa e preciso de uma massagem, então, ela pediu que sua massagista particular viesse fazer uma sessão comigo. Minha mãe tinha total razão, eu realmente precisava dessa massagem, as mãos dessa mulher sabe exatamente como deixar meu corpo em completo repouso. Vagarosamente fechos os olhos, cada vez que eu os abro eles insistem em se fechar, me rendo e os fechos, me perco num profundo estado de relaxamento, assim me entrego a imensa vontade de dormir que surge do nada.

Acordo com a risada escandalosa da massagista, que gargalha sobre algo que minha mãe está falando. Me levanto da mesa portátil, seguro a toalha que cobre meu corpo com pouco mais de precisão, impedindo que ela caia.

— Gostou da massagem, Rebeca? — A massagista pergunta. Sorrio e passo a mãe esquerda pelo pescoço, confirmando que realmente a tesão que se encontrava nos músculos daquela região não está mais.

— Muito!

A massagista sorri.

Deixo ela e minha mãe a sós e vou para o meu quarto tomar um banho para retirar o óleo que ela usou. Logo após o banho, me troco, visto um short e uma blusa de verão. Pego um livro e me jogo na cama para começar a ler, antes que eu possa devorar os últimos parágrafos do capítulo, minha adorável mãe entra no meu quarto.

A encaro.

— O que está fazendo? — Ela pergunta, olho para o livro nas minhas mãos e olho para ela de novo, assim indicando o que eu estou fazendo. — Depois você lê. — Ela me puxa pelo braço, desse modo me fazendo levantar da cama.
Largo o livro e a sigo até o jardim. — Não é bom respirar ar puro? — Minha mãe bate as mãos no balanço, indicando que é para eu me sentar.

Me sento no balanço e ela me empurra, me sinto uma criança, não contesto a atitude dela, apenas a deixo continuar a me empurra. Quando minha mãe se cansa ela se senta na grama para poder respirar e retomar a força, desço do balanço e me sento ao seu lado.

— Acho que deveria fazer isso com Agnes. — Sugiro, encostando as costas na enorme árvore.

— Lembra quando você era menor e eu lhe empurrava tão alto que você gritava...

— Mamãe eu estou voando! — Complemento, relembrando de quando brincávamos no jardim. — Sim, eu me lembro. — Dou uma pausa. — Mãe, até os meus 5 anos de idade você brincava comigo, por que parou quando eu completei 6 anos?

Minha mãe também se encosta na árvore, ela solta um suspiro.

— Não foi por causa da sua idade que parei de brincar com você... foi devido ao seu pai. — Meu pai? O que meu pai tem a ver com isso? — Naquela época eu havia engordado um pouco, estava me sentindo feia comigo mesma. —  Minha mãe olha para o balanço, ela me encara nos olhos, percebo que ela está tomando coragem para falar. Será que é algo grave? — Seu pai chegava tarde da noite, ele não me preocupava mais, e num dia eu senti que ele estava com um perfume diferent...

Entre o Amor e a AmizadeWhere stories live. Discover now