Guardo esse sentimento há tanto tempo, o reprimo há anos, mas agora ele se libertou, tudo por causa de um bendito beijo.
Eu e Nathan sempre tivemos um amizade legal, porém agora está tudo diferente. Eu sinto algo a mais por meu amigo, sei que isso é...
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O moreno aponta o dedo no meu rosto, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa o ruivo forças um torce, assim que o garoto virá para trás o ruivo o surpreende com soco no nariz.
— Não devemos tocar em mulheres sem o consentimento delas! — O ruivo esbraveja num tom sério. Sua postura é rígida e amentrontosa.
Fico estática, o nariz do Moreno está sangrando muito, eu não esperava que o ruivo tomasse tal atitude. O moreno sai correndo, por onde ele passa deixa alguns pingos de sangue pelo chão, a mão esquerda do ruivo repousam em minha cintura, o encaro.
— Ele fez algo com você? — Interroga. Balanço a cabeça de forma negativa. Ele segura meu queixo, um arrepio ruim sobe por meu corpo. — Tem certeza?
— Sim. — Respondo com a voz falhada.
— Que bom! Vamos pagar as coisas ou você quer comprar mais alguma comida?
— Vamos pagar.
Andamos até o caixa e pagamos as coisas, logo depois voltamos para o carro, o segurança não voltou, então tivemos que esperar do lado de fora do carro. Por está frio passo as mãos pelos braços na tentativa de me esquentar, mas o vento sopra cada vez mais forte, o que faz com que meu corpo perca calor mais rápido. O ruivo me encara, ele me entrega as sacolas dele e eu as pego, ele tira a blusa cinza de frio e a coloca sobre meus ombros, em seguida pega as sacolas da minha mão.
— Obrigada. — Digo, vestindo a blusa de frio. A blusa possui um material ótimo, porém não é o material dela que me chama a atenção, mas o perfume amadeirado que se encontra nela. O cheiro é tão bom, não me incomodaria de sentir esse cheiro todos os dias.
O segurança aparece depois de cinco minutos, ele destrava o carro e entramos. Abro meu salgadinho e começo a comer, olho para o lado do ruivo e ele está comendo um sanduíche natural.
— Fitness?
— Não. Apenas gosto de comer coisas naturais. — Ele responde, mordendo o sanduíche.
— Sei. — Falo desconfiada. — Então você é o tipo de cara que passa a maior parte da vida na academia e vivendo de modo saudável sem comer nada gorduroso?
— Eu não frequento academia e às vezes como coisas gordurosas. — Ele tenta me convencer.
— Ótimo, toma! — Entrego uma lata de refrigerante e estico meu salgadinho em sua direção, se ele for Fitness ele não vai aceitar.
Ele me encara com um olhar de desafio, ele pega o refrigerante e pega uma mão-cheia de salgadinho.
— Pronto. Eu não sou fitness. — Ele fala assim que termina de comer todo o salgadinho que havia pegado.
— Claro que não é. — Sou sarcástica. O corpo do cara parece que foi esculpido, eu duvido que ele vive comendo besteiras e que não vai a academia. Eu volto a comer meu salgadinho, o ruivo em poucos minutos acaba seu sanduíche e começa a comer meu salgadinho também. Folgado! Não devia ter dado liberdade para esse ladrão de comida.