Capítulo 102

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Troco de roupa, Nathan está sentado no chão, mas parece distraído com seus pensamentos

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Troco de roupa, Nathan está sentado no chão, mas parece distraído com seus pensamentos.

Faço uma maquiagem forte para disfarça a marca horrível que aquele nojento causou em meu rosto e quando estou prestes a sair do closet, Nathan agarra meu tornozelo. Ele se levanta do chão.

─ Para aonde vai depois da reunião?

─ O único lugar onde encontrarei paz e um pouco de felicidade.

─ Me faça uma promessa! — Pede. — Prometa que depois dessa reunião você vai se afastar, afastar do banco, do seu pai, de tudo isso... eu a amo, Rebeca, mas não quero amar a garota que se torna a pessoa que mais odeia no mundo.

─ Depois de hoje eu prometo abandonar tudo, Nathan. Tudo. ─ Beijos seus lábios e me distancio.

O motorista entra na residência do Albuquerque e analiso o ambiente, notando os vários caros de luxo estacionados mais adentro da propriedade. A porta principal se abre para mim e quando entro, olhares masculinos atiram em mim, não sorrio, não esboço simpatia, faço um delicado sinal para o senhor Albuquerque que pede para os cavaleiros o sigam até uma sala com uma enorme mesa, os homens ocupam seus lugares e murmuram um para com os outros o motivo deu estar aqui.

─ Bom dia, senhores. Não preciso me apresentar porque me conhecem, por isso vou ao ponto final, sou uma pessoa honesta e precisava comunicar a vocês, os maiores sócios e os mais envolvidos no banco do meu pai ─ Todos me lançam olhares preocupados. ─
O banco Hernandes está passando por uma crise, uma alta quantia foi roubada e não será devolvida, e agora será o momento em que meu pai pedira para que os senhores invistam mais, os senhores só perderam dinheiro se fizerem isso.

─ Ainda não entendi, roubo?

─ Meu pai está retirando dinheiro do banco para lucro próprio, ele anda bebendo, jogando dinheiro fora como se fosse água, além dele estar traindo minha mãe com uma mulher da vida que já tirou mais de vinte mil dele, estou dizendo que meu pai não está em seu perfeito juízo e com esta crise que está sobrevindo ao banco, em menos de sete meses ele cai e caso vocês continuem como sócios, perderam bastante dinheiro. ─ Pego em minha bolsa, os contratos e entrego a cada um dos homens o seu.

─ Este são seus contratos, não há cópia deles o que significa se vocês rasgarem agora, não tem nenhuma obrigação legal com meu pai, além de saírem dos bancos Hernandes com os dinheiros que investiu, eu mesma fiz questão de depositar para cada um a contia de lucros desse mês em suas contas, além de conferir se meu pai não havia roubado vocês, e pelo que vi seus dinheiros estão intactos, mas por pouco tempo.

─ Sabe se desfazermos nossa associação com o banco sua família sofrerá uma crise financeira vai atingir o banco mais rápido, não é? ─ Um homem 35 anos fala, como se falasse como uma idiota que não sabe o que está fazendo.

Sorrio e balanço a cabeça.

─ Em sete meses o banco Hernandes cai. Antes dos três, meus pais vão se divorciar e minha mãe vai ter boa parte do dinheiro dele, além do mais, tenho meus próprios investimentos que conseguem sustentar meus luxos. Não ligo para o banco, e se ele afundar, não me afetará.

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