Capítulo 38

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Mikaela e eu decidimos ir procurar os meninos, enquanto andamos pelos corredores da escola notamos uma grande quantidade de alunos reunidos em frente a porta da biblioteca, nos aproximamos para ver o que está acontecendo

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Mikaela e eu decidimos ir procurar os meninos, enquanto andamos pelos corredores da escola notamos uma grande quantidade de alunos reunidos em frente a porta da biblioteca, nos aproximamos para ver o que está acontecendo. Me exprimir no meio da multidão para ver o que todos estão vendo, ao conseguir chegar mais à frente, vejo Lupita gritando e dando socos no irmão.

— Você não vale Nada! Cachorro, mentiroso, você não vale nada, cretino! — Ela esbravejou dando tapas e mais tapas no irmão, Leonel não reage, ele está estático, o garoto não move se quer um músculo para impedir que a irmã, o bata.

Pedro surge no meio da multidão e agarra Lupita pela mão e a puxa para um lugar mais afastado, o grupo de pessoas vai se desmanchando. Encaro Leonel pela última vez, me surpreendo quando ele me encara de volta, seu olhar não é nada bom, parece estar em enraivecido, ele dá alguns passos em minha direção, mas recua quando Nathan se posiciona ao meu lado e o encara com semblante hostil.

— Acho que o mariquinha não vai lhe perturbar! — Nathan brinca. Eu o abraço, é tão bom estar em seus braços, se pudesse passaria o dia todo aqui. — O que aconteceu com Lupita para ela ficar daquele jeito?

— Contei tudo a ela. — Digo, ainda nos braços do garoto que passa as mãos por meus cabelos.

— Você fez a coisa certa, ela tinha que saber. — Nathan fala, decerto tentando me convencer de que fiz a escolha certa. — Que tal depois da escola irmos naquele restaurante que você gosta? — Me separo de seus braços e olho no fundo dos seus lindos olhos verdes.

— Não vai dar. — Reprimo os lábios, torcendo para ela não perguntar o por quê.

— Por quê? — Reviro os olhos mostrando minha frustação.

— Digamos que eu tenho que participar de uma reunião que eu não fui convidada. — Nathan franze o cenho, ele não entendeu, em seu semblante é nítido isso. — Lembra-se das minhas suspeitas em relação ao meu pai?

— Sério isso? Rebeca, meu amor, seu pai não está traindo sua mãe, esquece isso! — Nathan coloca as mãos na lateral do meu rosto e encosta seu rosto contra o meu. — Você vai esquecer isso?

— Por que tem tanta certeza que meu pai é inocente? — Ele afasta seu rosto do meu e revira os olhos, lutando atenciosamente contra minha petulância relacionada a esse assunto.

— Para ter uma amante seu pai precisa de tempo e dinheiro. Eu fiz estágio com o seu pai nas férias passadas, e eu percebi que seu pai nem ao menos sai daquela sala, ele passa o dia todo enfurnado naquela sala com vários papéis, ele mal tem tempo para ficar com você, dirá ter uma amante. Em relação ao dinheiro, seu pai tem, mas cá entre nós, seu pai é bem mão de vaca, e para sustentar uma amante ele teria que dar dinheiro a ela, porém, sabemos que seu pai prefere investir o dinheiro em ações do que em seres humanos, principalmente agora com o novo Banco Hernandes.

Entre o Amor e a AmizadeWhere stories live. Discover now