Guardo esse sentimento há tanto tempo, o reprimo há anos, mas agora ele se libertou, tudo por causa de um bendito beijo.
Eu e Nathan sempre tivemos um amizade legal, porém agora está tudo diferente. Eu sinto algo a mais por meu amigo, sei que isso é...
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Eu: Sei que esse é o modo mais idiota para se fazer isso, mas não posso te arrastar para mais problema, para minhas confusões sentimentais, e este é o melhor modo de finalizarmos isso. Não querei te machucar e muito menos te enfiar em minha vida assim, mas desde o começo eu disse que meus sentimentos estavam instáveis e agora é mais um momento desses. Acabou. Não podemos mais dormir juntos, nem viajar juntos, muito menos enganar a nós mesmos que seremos um casal que vai durar para sempre. Amei cada minuto vivido ao seu lado, Ulysses, mas ambos sabemos que não ia durar, e no velório do avô do Nathan, você percebeu, que minha história com ele não acabou.
Seria injusto da minha parte continuar com esta farsa, a enganar a Ulysses, mas, no fundo ele sabia que ele era apenas um tampa buraco, uma das minhas decisões por impulsos tomados durante este mês.
A cada página que leio do diário da avó do Nathan me identifico mais, um relacionamento confuso, perturbado, igual ao meu, mas, no fundo, desejo que minha história termine como dela, um casamento feliz. Quero um final feliz, e, no fundo sei que não será com Ulysses, porque não sinto nada com ele, o único idiota no mundo que consegue atiçar meu corpo é o Nathan, ele não precisa nem me tocar, somente a presença dele me faz arrepiar e isso eu nunca senti com ninguém, nem com Ulysses, nem com Mathias, nem com qualquer outro garoto que tenha ficado por aí.
Ele é o único.
Paro, encaro ao meu redor em busca do motorista, não encontro nada a não ser vários outros carros diferentes do meu. Sinto o calor masculino se transmitido, o perfume dele consegue preencher o meu ar, não olho para trás, mas sei que seus olhos estão em mim. Sei que há um sorriso em sua boca. De certo modo sei o que se passa em sua mente, porque também passa na minha.
Eu o conheço por completo e quando a mão dele toca minha barriga e força meu corpo dar um passo para trás, sentindo minha bunda tocar em seu corpo, sentindo todas as partes, sendo da barriga, o peito enchendo e esvaziando com o ar, até mesmo seu membro se iregeser
Sua cabeça desce, a respiração toca meu pescoço, seus lábios tocam minha pele. Aproxima sua boca do meu ouvido, num tom baixo o suficiente para que somente eu ouça, sua voz sai como um desafiar e, ao mesmo tempo suplicar.
─ Negue que me ama. Negue ou pare de resistir... sua pele está arrepiada, seu corpo deseja o meu quanto eu te desejo, então me mande parar ou se renda.
─ Eu... n ─ Nathan gira meu corpo para o seu. E de frente para ele, sou impotente.
Seus lábios esfregam seu contra os meus, fecho os olhos e quando sinto seu dente morde meu lábio inferior, meu corpo inteiro se torna submisso à vontade, o desejo de senti-lo.
As mãos de Nathan exploram meu corpo, apertando-me contra o dele, alisando minhas costas como se não a conhece, como se estivesse me tocando pela primeira vez, suas palavras podem ser doces, mas seu corpo é safado, desejoso.
