Guardo esse sentimento há tanto tempo, o reprimo há anos, mas agora ele se libertou, tudo por causa de um bendito beijo.
Eu e Nathan sempre tivemos um amizade legal, porém agora está tudo diferente. Eu sinto algo a mais por meu amigo, sei que isso é...
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Eu acordei essa manhã, decidido confessar meu amor a Rebeca, e consegui, no entanto, não foi do jeito que imaginei que seria. Não vou mentir, eu esperava que ela disse-se algo, mas nada saiu da boca dela, nem ao menos um ruído ela conseguiu reproduzir.
Depois do abraço ela simplesmente se tornou muda, eu pensei em insistir, em perguntar se o sentimento era recíproco, mas aderir deixá-la digerir minhas palavras. Acho melhor respeitar o tempo dela, quando ela estiver pronta aí colocaremos os sentimentos à mesa.
Durante toda aula Rebeca nem se quer olhou na minha direção, ao contrário do idiota aqui que, não desgrudou os olhos dela. Ao tocar o sinal anunciando o fim da aula, Rebeca foi uma das primeiras a sair da sala, provavelmente ela deve ter ido embora com o motorista dela, por imaginar que ela nesse exato momento já deve estar a caminho da casa dela, sigo para o treino de futebol.
Hoje o treino acabou comigo, por causa do campeonato o treinador está sendo severos em relação as nossas jogadas. A única coisa que eu quero nesse momento é tomar um banho bem gelado, com esse pensamento em mente pego minhas coisas e me direciono para fora da escola.
Olho para um lado e paro o outro, atravesso a rua e percebo o motorista de Rebeca encostado no carro, parece estar esperando por ela.
— Oi, Bernardo. — Comprimento o motorista de Rebeca.
— Olá, Nathan. Você viu a senhorita Rebeca?
— Não.
— A senhorita se lembrou que havia de entregar um livro na biblioteca, mas até agora ela não voltou. Eu pensei que ela estivesse com o senhor, mas vejo que não.
— Leonel! — Exclamo, jogo minhas coisas no chão e corro entrando na escola novamente.
Eu espero que a Rebeca esteja entretida lendo ou conversando com a bibliotecária, caso contrário, eu juro se Leonel tiver feito qualquer coisa com ela, eu o mato!
Entro correndo na biblioteca, não vejo nenhum sinal de Rebeca, olho em todos os corredores do primeiro andar e não encontro nada, subo para o segundo andar e consigo ouvir um grito vindo do fundo da biblioteca.
Corro para lá e encontro Leonel segurando o pulso de Rebeca. Não penso direito simplesmente chego empurrando o cara para longe de Rebeca.
— Você está bem? — Pergunto, olho para o pulso de Rebeca e noto que está vermelho.
Fecho os punhos e caminho em direção ao Leonel, antes de chegar perto suficiente do garoto, Rebeca segura meu braço.
Olho para trás e a encaro.
— Não faça isso! — Ela pede. Como assim? Ele a machucou, ele merece pagar por isso.
— Por favor!— Ela pede num tom de súplica.
Rebeca detesta brigas, se eu bater no Leonel, é arriscado que ela não olhe na minha cara por um bom tempo.
Me viro de frente para ela e a abraço, ela retribui o abraço com bastante força.