Capítulo 59

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Me ergo do meu lugar, fico cara a cara com Leonel, fecho meus punhos, e estou pronto para socar um soco na cara do loiro, mas a mão do Thomas toca meu ombro, direciono meu foco ao meu amigo

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Me ergo do meu lugar, fico cara a cara com Leonel, fecho meus punhos, e estou pronto para socar um soco na cara do loiro, mas a mão do Thomas toca meu ombro, direciono meu foco ao meu amigo.

— Não faz merda, cara! — Pede. Ele tira a mão do meu ombro, balanço a cabeça confirmando que não vou tomar nenhuma atitude precipitada.

— Rebeca está solteira novamente? Ouvi alguns boatos que vocês discutiram, ela finalmente chutou seu rabo para fora da vida dela? — Pergunta, ele cruza os braços e me olha com desdém. Ele me encara como se eu não fosse nada, como se eu fosse um animal horrendo e abominável.

Respiro fundo, tento me manter calmo para não correr o risco de cometer um assassinato. Ignoro a provocação, eu sei que se eu brigar com esse idiota, Rebeca vai ficar com raiva, e isso é a única coisa que eu não quero que aconteça. Me sento novamente na cadeira e bebo um gole de refrigerante.

— Não vai falar nada? — O ignoro. — Pelo visto terminaram. Isso me alegra, finalmente vou ter mais uma chance de beijar aqueles lábios doces novamente. — Novamente?

Não consigo, me rendo ao ódio, sou dominado pela raiva e pela sede de vingança. Agarro Leonel pela gola da camisa e o olho dentro dos olhos. Quero ver se ela vai ter coragem de dizer alguma coisa da Rebeca na minha cara!

— Fique longe dela! — Aviso de modo ameaçador. Ele rir, rir como se eu estivesse contando a piada mais engraçada do mundo.

— Tem medo que eu conquiste a bela Rebeca? — Não aguento, solto o loiro e começo a rir debochadamente da cara dele, que se mantém imobilizado me encarando. Os amigos dele também me encara não entendendo o motivo da minha zombaria.

— Cara, você é uma comédia! — Exclamo ainda rindo. — Você deveria ser comediante, que piada boa. — Paro de rir. — Leonel, você estragou qualquer chance que tinha com Rebeca, você não significa nada para ela, ela te odeia! — Ele revira os olhos, mostrando não estar ligando. — Para você pode não significar nada, mas Matias deixou marcas em Rebeca, marcas não visíveis, mas mesmo assim dolorosas.

— Dolorosas? Rebeca continua a mesma, além do mais, Matias nem chegou encostar nela direito. Ótimo, eu errei, eu sou ser humano e eu erro, eu errei com Rebeca, mas até parece que você nunca cometeu um erro? — Não sei nem quantos erros já cometi, mas nunca deixaria um amigo tentar estuprar uma garota.

— Pisar no pé de uma pessoa é um erro, agora ser cúmplice de um estupro, não pode ser considerado um erro! Isso significa que você é doente!

— Posso até ser doente, mas advinha quem pôde sentir o gosto dos lábios de Rebeca?

Não aguento, me descontrolo totalmente. Num momento estou tentando me manter calmo, no outro estou dando vários socos na cara de Leonel, que tenta revidar. Ele acerta um soco em meu maxilar e logo em seguida chuta minha barriga, caio no chão, ele vem para cima de mim mais uma vez, no entanto, antes que ele me dê outro chute, atinjo o saco dele com toda força e ódio que passar por meu corpo.

Entre o Amor e a AmizadeWhere stories live. Discover now