Capítulo 17

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Sinto alguém arrancar o coberto do meu corpo, abro os olhos lentamente e percebo que amanheceu

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Sinto alguém arrancar o coberto do meu corpo, abro os olhos lentamente e percebo que amanheceu. Passo as mãos pelo rosto, encaro o teto por algum tempo, não quero sair da cama, ainda estou com muito sono, isso tudo devido à noite mal dormida de ontem. Toda vez que eu tentei fechar os olhos os meus pensamentos me traziam a cena do beijo com Nathan, o pior não foi as lembranças do beijo, mas sim por eu imaginar a hipótese de beijar meu amigo novamente.

Sério, eu estou pirando!

—Querida, se você não se levantar agora pode ter certeza que você vai se atrasar. — Cecília avisa.

Me levanto da cama e sigo para o banheiro, faço minhas higienes e me arrumo para mais um dia. Pego minha mochila e desço para tomar o café da manhã, ao adentrar na cozinha vejo Cecília conversando com a cozinheira, ela me olha e sorrir.

— Bom dia, Bela adormecida! — A senhora fala, caminho até ela e deposito um beijo estalado em sua bochecha.

— Bom dia, sorriso!

Pode até ser brega, mas gosto de chamar Cecília de sorriso, acho que essa palavra combina bem com senhora, raramente vi Cecília sem um sorriso em sua face.

A senhora sorrir e beija minha testa.
Me sento à mesa e me sirvo com pouco de salada de frutas. Para passar o tempo pego meu celular e o ligo, desde ontem eu não mexo no celular evitando atender as ligações e mensagens do Nathan. Antes que meu celular ligue ouço os passos de Agnes entrando na cozinha.

— Bom dia! — A pequena grita, mostrando estar com um ótimo humor.

— Bom dia. — Cecília e a cozinheira falam ao mesmo tempo.

— Bom dia, beca! — Ela grita.

Abro os braços e a pequena corre para me abraçar, já com Agnes nos meus braços faço cócegas em sua barriga e beijo sua bochecha, ela dá uma risada gostosa me fazendo continuar com as cócegas.

— Chega, eu não aguento mais! — Ela diz em meio algumas gargalhadas.

Paro e a coloco sentada em meu colo.

— Qual é o motivo dessa felicidade, pequena? — Agnes não responde de imediato, ela apenas começa a devorar a sala de fruta que está no meu prato.

— Minha amiguinha vai vir dormir aqui em casa.

— Que bom, pequena. — Beijo mais uma vez a bochecha dela e a desço do meu colo, logo em seguida ela sai saltitando até Cecília e dá um beijo na senhora que lhe entrega uma tigela com o cereal preferido da pequena.

Termino de tomar café e me despeço de Agnes e de Cecília. Pego minha mochila e sigo para a garagem, entro dentro do carro e o motorista da partida no automóvel. Durante o caminho visualizo algumas mensagens que o Nathan me enviou ontem, não respondo, apenas as ignoro. Quanto mais o carro se aproxima da escola sinto os meus batimentos se acelerarem.

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