Guardo esse sentimento há tanto tempo, o reprimo há anos, mas agora ele se libertou, tudo por causa de um bendito beijo.
Eu e Nathan sempre tivemos um amizade legal, porém agora está tudo diferente. Eu sinto algo a mais por meu amigo, sei que isso é...
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Minha manhã amanheceu extremamente corrida, por ter acordado um pouco tarde fui forçada a fazer tudo correndo, ajudo as meninas a se arrumarem e logo depois vou cuidar de mim. Tomo um rápido banho, visto a primeira roupa que encontro no closet, por meu cabelo não ter amanhecido tão rebelde apenas fiz um rabo de cavalo e pego a minha mochila, assim seguindo para o andar de baixo.
Adentrando na cozinha vejo as pequenas tomando café, Cecília me entrega uma maçã, observo a senhora coçar a cabeça, isso significa que lá vem problema.
— Querida, o motorista ainda não chegou e não tem ninguém que pode te levar para a escola. — Fecho os olhos, respiro fundo e conto até 5.
Eu não ligo dos funcionários faltarem, mas ao menos exijo que eles ao menos tenham um pouco de consciência para avisar.
A campainha toca, caminho para a sala para atender a porta na esperança de ser o sem noção do motorista, porém, ao abrir percebo o ruivo com uma roupa social. O homem me encara de cima a baixo e sorrir de um jeito tímido.
— Oi!
— O que está fazendo aqui? — Pergunto, desconsiderando o "oi" mencionado a segundos.
— Eu e sua mãe combinamos que eu passaria hoje para levar as meninas para a escola. — Ele explica.
— Ótimo. Você literalmente caiu do céu nesse momento. Tem como me dar uma carona? O meu motorista até agora não chegou e se eu não sair agora, não vou conseguir assistir o primeiro horário de aula.
— Claro.
Grito as meninas, às duas pequeninas pegam suas mochilas e assim seguimos para dentro do carro do ruivo. O ruivo da partida no carro, enquanto eu dou algumas mordidas na maçã. Desde a hora que eu levantei da cama não conseguir ficar parada um segundo se quer, olho no relógio e percebo que ainda da tempo para eu pegar o primeiro horário de aula e finalmente me sinto um pouco aliviada.
— Irmão, posso dormir na casa de Agnes de novo? — Luiza pergunta, o ruivo olha para mim, talvez lembrando da noite passada.
Ele olha o reflexo da irmã pelo retrovisor, e responde:
— Pode, mas somente na semana que vem. Aliás, por que você não convida Agnes para dormir em nossa casa? — O ruivo sugere. Ele olha para mim, como se esperasse uma resposta minha, eu ignoro o seu olhar e me viro para observar a janela.
Não sei o porquê, mas por momentos minha atenção se pôs totalmente no ruivo, o analiso por um breve momento, notando sua roupa social, assim como ontem ele está usando uma blusa social bem colada nós músculos, ele parecer ser bem jovem, porém, a vestimenta que ele veste dá uma impressão dele ser um pouco mais velho.
Será que ele trabalha, ou apenas gosta de se vestir assim?
Paro de encarar o ruivo quando ele retribui o olhar, me sinto desconcertada por alguns segundos, ele sorrir e aponta o dedo para o meu lado, viro o rosto para ver onde ele está apontando e percebo que estamos estacionados em frente à minha escola.
