Capítulo 6

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Um capítulo com uma pitada de raiva e algumas gotinhas de uma amizade verdadeira. Boa leitura. Desconsiderem os erros, não estou tendo tempo para revisar os
capítulos essa semana.

— Não acredito! — Lupita exclama, ela olha na direção da porta da pizzaria e assim também faço

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— Não acredito! — Lupita exclama, ela olha na direção da porta da pizzaria e assim também faço.

Sinceramente estou bem arrependida de ter vindo a este lugar.

— Olá, irmãzinha.— Leonel grita, ele acena para Lupita que tenta esconder o rosto atrás do cardápio. Leonel está acompanhado por três amigos que são bem formosos. A palavra certa, na verdade, são gatos.

— O que faz aqui, Leonel? — Lupita pergunta, observando o irmão se aproximar da mesa.

— Vim comer uma pizza com os meus amigos! – O garoto responde mostrando ser óbvio. — Esse é o Fernando. — Leonel aponta o dedo para um garoto de cabelos longos e de olhos castanhos que não para um segundo de olhar para Lupita. –Esse é Gabriel. — Gabriel acena meio tímido.

— Sou Marcelo! –O garoto de olhos cor de mel se apresenta esticando sua mão na minha direção.

— Prazer, Marcelo! — Falo, pegando na sua mão e o cumprimentando um pouco sem graça.

— Podemos nos sentar aqui?–Leonel pergunta, já se sentando.

Mal-educado.

A noite não está sendo tão ruim, Leonel conversa com a sua irmã e com Fernando, enquanto eu bato um papo com Marcelo e Gabriel, que estão sendo bem atenciosos comigo. Marcelo está me contando como conheceu Leonel, ele relata que conhece Leonel desde pequeno, com o tempo ele distanciaram-se , o menino falou mais um monte de blá, blá, blá que eu não estou prestando atenção.

Ao contrário de Marcelo, Gabriel é muito tímido, mas ao longo da noite ele começou a falar e se expressar melhor. Conversa vai e conversa vem, acabei descobrindo que Gabriel e Leonel são vizinhos e são amigos há um ano, mas isso não é o importante, eu acho que Leonel contou alguma coisa sobre mim para Gabriel, pois, muitas vezes ele jogou algumas indiretas associando eu e Leonel como um casal.

— E você Rebeca, tem alguém especial nesse coração?–Gabriel pergunta, de imediato todos que se encontram na mesa olham na minha direção.

— Não. — Falo  serena.

— Estranho! Uma garota tão bonita como você e sem nenhum pretendente? –Para alguém que mal abria a boca Gabriel está falando até de mais.

— Ter pretendentes ela tem, entretanto, ela não dá nenhuma chance para eles! — Leonel diz, se intrometendo na conversa.

Eu encaro, e ele força um sorriso.

— Os pretendes que eu tenho me machucaram no passado esse é o verdadeiro motivo por não dá a eles nenhuma chance. — Jogo a indireta para Leonel que me olha com as sobrancelhas arqueadas.

— Você pode estar cometendo um erro, senhorita, já pensou que ele possa verdadeiramente te amar, e você possa estar machucando os sentimentos dele agora?

Ah, por favor Leonel. Não estou acreditando que ele está falando de sentimentos para mim. Esse garoto me cansa.

— Claro que eu não pensei sabe por quê?

— Por quê?

— Porque ele não se importou com os meus! — Exclamo.

— Ele era um idiota, não tinha noção do que estava fazendo e hoje ele sabe disso e está fazendo de tudo para ter o seu perdão, mas o que você faz? Você o beija, fazendo que o sentimento dele aumente criando uma pequena ilusão que algum dia vocês dois posaram ficar juntos, mas do mesmo jeito que você o deixa criar essa ilusão você o destrói, lembrando do passado e colocando na cabeça do pobre coitado que nunca ficaram juntos. — Leonel grita, todos da pizzaria começam a nos olhar curiosos, contudo, parece que Leonel não liga de ser o centro das intenções.

— Eu lhe perdoo, porém, eu não quero nada com você! — Digo de um jeito rude. Me levanto da mesa e caminho para fora da pizzaria.

Lupi me segue e ambas paramos na causada e ficamos ali paradas por alguns momentos. Lágrimas escorrem por meus olhos sem parar, os meus sentimentos estão confusos, sinto raiva, arrependimento e sinto-me mal por ter falado daquele jeito com Leonel. E se ele estiver razão e se ele me amar e eu também sentir algo por ele, mas, no fundo, eu só não quero admitir.

Estou tão confusa nesse momento!

Lupita se aproxima de mim e me aconchego nos seus braços, a abracei com força. Queria não ter vindo  aqui essa noite, como eu me arrependo.

— Amiga? — Lupi me chama. Me separo dela e a encaro. Ela passa as mãos por meu rosto secando  minhas lágrimas e provavelmente limpando a minha maquiagem.

— Estou confusa. — Confesso.
Ela deu um meio sorriso como se conseguisse me entender.

— Não fique. Amiga, o meu irmão e mestre em manipulação, e sim, ele lhe manipulou. Eu sei muito bem que você não gosta do Leonel. Quando amamos, superamos adversidade do presente, esquecemos erros do passado. Amiga, não deixa o meu irmão lhe confundir!–Lupi arruma os meus cabelos que estão sobre os meus olhos. — Você não o ama e você sabe disso, o que você sente agora é pena ou algo semelhante, mas posso confirmar que esse sentimento não é amor!

— Obrigada por não me deixar!

— Amiga, ele é meu irmão de sangue, mas você é minha irmã de coração, o que eu sinto por meu irmão nunca chegara aos pés do que sinto por você! Minha irmã de outra mãe. — Não sei o que faria sem Lupita, ela sempre está comigo no bom e mau momentos.

À noite não foi das melhores, mas estar com Lupi ajudou bastante, e sempre bom ter uma amiga para contar nos momentos difíceis.

Entre o Amor e a AmizadeOnde histórias criam vida. Descubra agora