Capítulo 83

411 31 125
                                    

- Você desconfia de mim? Julga que vou lhe trair, Nathan? - Ele nega com a cabeça

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

- Você desconfia de mim? Julga que vou lhe trair, Nathan? - Ele nega com a cabeça.

- Eu confio em você, eu não confio Nele!

- Quando um não quer, nada acontece! Mas claro, se você pensa que eu sou uma piranha, não precisa se dar ao trabalho de continuar esse namoro. - Digo com raiva.

- Rebeca, não seja dramática. Eu não acho que você seja uma piranha, apenas não quero que você ande com ele. Eu não confio nele.

- Antes de você chegar me julgando ainda mais, procure saber o que acontece, Nathan! Eu não sai com Ulysses para me divertir com ele, eu fui ajudar.

- Ajudar quem? Ajudar esquentar ele, porque esse é o único motivo que encontro para acreditar que você foi capaz de abraçar o cara.

- Eu fui ajudar a Luiza! - Grito. - Ela não tem uma mãe para ajudar ela escolher uma roupa, ela não tem uma mãe para compartilhar segredos, ela não tem afeto dos pais, Nathan! Eu a ajudei, assim como sua mãe me ajudou! Abrasei Ulysses porque me comovo com as atitudes dele, admiro o fato dele criar Luiza sozinho. Ao contrário de você, eu sei como é almejar um carinho, mas só encontrar solidão. Mas claro, você nunca sentiu o que eu, Ulysses ou Luiza senti, sua vida é perfeita! Seus pais são perfeitos, sempre estão com você não importa o que aconteça.

Não me preocupo em dar mais explicações, me conformo em apenas dar as costas a ele e ir para meu quarto.

Entro no banheiro e tomo meu banho, me enrolou uma toalha e ao sair encontro Nathan com as mãos cruzadas em cima das pernas, seu olhar se concentra no piso. Parece divagar entre pensamentos, se apresenta tão submerso que nem repara em minha presença.

- O que quer? Não estou a fim de brigar, se é isso o que quer. - Aperto a toalha contra meu corpo, ao perceber que os olhos de Nathan passeiam por minhas formas de mulher.

Ele se levanta e vira o rosto para a parede. É a primeira vez que ele me vê somente de toalha, por ter respeito comigo, sabe que é errado me encarar enquanto estou seminua.

- Eu também não quero brigar. - Declara. Ele se vira um pouco, mas tenta se manter olhando para a parede. Aparenta lutar contra sua vontade de me encarar. - E..eu. Você tem razão. Minha vida é perfeita, desculpa por não perceber a reconhecer que nem todos possuem minha sorte. Eu admiro você por compreender o que tais pessoas passam e ajudá-la. Vou controlar meu ciúme e vou tentar parar entender o sentimento das outras pessoas. Eu prometo! - Caminho até ele e ponho minha mão em seu ombro.

- Eu te amo.

Ele se vira lentamente, não olha para meu corpo, seus olhos conectam com os meus. Acaricia com as costas da mão minha face, ele encosta sua cabeça na minha, diz num tom baixo sua declaração de amor.

- Você não sabe o quanto eu amo ouvir essa frase! Não quero ser como os outros, quero que você veja que eu te amo pelos meus atos. Prometo ser mais compreensivo e me tornar melhor. Melhor por você. - Me beija. Sua mão passa por meu pescoço e enfia em meus cabelos.

Entre o Amor e a AmizadeWhere stories live. Discover now