Capítulo 52

660 49 79
                                    

Ouço uma voz de longe, mas bem longe, não me esforço em abrir os olhos, apenas tento continuar inconsciente

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Ouço uma voz de longe, mas bem longe, não me esforço em abrir os olhos, apenas tento continuar inconsciente. Surge outro barulho, o novo barulho é irritante e não dar para silencia-lo. Abro os olhos e me deparo com Cecília, ela está segurando uma panela na mão direita e na mão esquerda uma colher de madeira, agora eu sei da onde ecoava o barulho irritante.

— Achei que tinha morrido! — Exclama. — Sacudi você, gritei, tirei sua coberta e nada de você acordar, já estava ficando preocupada. — Enquanto Cecília fala, fecho os olhos mais uma vez e me viro para o lado para tentar dormir mais. — Rebeca! — Ela grita.

— Eu quero dormir! — Berro. Sinto uma mão agarra meu pé, em seguida tal mão me puxa. — Não! — Choramingo, agarrando a cama, impedindo que Cecília me puxe para fora da cama. — Só mais cinco minutos! — Peço ainda agarrada no colchão.

— Não. Solta isso Rebeca! — Ordena. — Seu pai mandou você ir para à escola hoje, então você vai! — Cecília diz, fazendo força conseguindo me fazer soltar o colchão e me puxando até cair da cama.

Mesmo no chão ela continua me puxando em direção ao banheiro. Ela me puxa até o box e finalmente me solta.

— Vá se arrumar! — Manda se distanciando.

Não respondo, apenas contínuo deitada no chão, me viro tentando me encontrar uma posição confortável para continuar a dormir, no entanto, minha alegria dura pouco, Cecília abre o chuveiro e um jato de água fria atinge meu rosto.

— Quer me matar afogada? — Questiono, me levantando.

Cecília não responde e apenas gargalha da minha situação, ela sai do banheiro, tomo coragem e faço minha higiene.
Seco meus cabelos e faço alguns cachos, faço uma maquiagem apenas para esconder as olheiras da noite mal dormida, ao sair do banheiro escolho uma calça colada e uma blusa mangas longas, pego minha mochila no canto do closet, pego um perfume e borrifo em meu pescoço. Pronta estou.

Me sento à mesa, meu pai me olha, e eu não faço questão de olha-lo. Me sirvo com chá e alguns biscoitos com manteiga.

— Cecília acordou a casa inteira tudo por sua causa. — Pelo amor de Deus, esse homem quer brigar de novo! Misericórdia, será que ele não algum trabalho ou algum compromisso para ir não? Vai gostar de encher meu saco logo pela manhã.

O ignoro. Contínuo a tomar meu café, Agnes se junta a nós, seu rostinho expressa seu cansaço, ela se serve e come também em silêncio.

— Agnes, meu bebê, se quiser pode faltar a aula hoje, parece tão cansada. — Ele exige que eu vou à aula e a Agnes ele deixar ficar. Ele apenas quer me provocar, mas eu não vou cair no jogo dele.

Se seu pai era chato antes que nem ligava para você, agora ele está insuportável, já que você se tornou o alvo da raiva dele.” Meu subconsciente comenta.

Entre o Amor e a AmizadeWhere stories live. Discover now