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Lua🌙

Coringa: Cê sabe que tá linda pra caralho, né? -sussurou no meu ouvido.

Lua: Obrigada pelo elogio.-peguei a garrafa de água que o homem tinha colocado no balcão e tirei as mãos dele do balcão pra liberar a minha passagem.

Coringa: Acho que balcão combina com nós dois.-me puxou de volta pra frente dele.

Lua: É, talvez sim.-olhei pra ele.

Coringa: Tu veio sozinha ou com seu noivo corno? -fechei a cara.

Lua: Não é do seu interesse se eu vim sozinha ou acompanhada!

Coringa: Se não fosse do meu interesse eu não perguntava.-sorriu.

Lua: Eu vim com uma amiga, mas ela foi beijar um cara aí.-dei de ombros.

Coringa: E nós vai beijar quando? Tava te observando a mó tempão e tu nem me viu.

Lua: Eu não vim aqui pra ficar com você, vim porque eu queria me divertir e conhecer o lugar mais comentando de quase todo Rio de Janeiro.

Coringa: Hum, falando assim nem parece que já chupou meu pau.-fui pra dar um tapa na cara dele, mas ele segurou minha mão colocando para trás.-Quer morrer?

Lua: Quero ir no banheiro.

Coringa: Ali tem.-soltou a minha mão, pegando o copinho que tava em cima do balcão.-Pode ficar com o troco.-colocou uma nota de cem em cima do balcão e virou o copo de vez na boca.

-Valeu Coringa.-o cara do balcão respondeu sorrindo.

Lua: Me leva no da sua casa, esse deve ser sujinho, não? -ele sorriu de lado.

Coringa: Tô ligado que tu já quer transar.-revirei os olhos.

Lua: Ninguém aqui tem medo de você não? -ele segurou no meu braço, me levando pra fora da multidão.

Coringa: Na verdade não, o pessoal me respeita pra caralho! E eu só cobro de quem me deve alguma coisa, respeito ou dinheiro.

Enquanto a gente ia passando pela multidão eu era encarada com olhares feio pelas mulheres que estavam ali, na mesma hora percebi que era por causa do coringa já que quando eu subir com a Carol nenhuma delas tinham me olhado daquela forma.

Lua: Vai me sequestrar? -falei assim que ele soltou o meu braço e se livramos daquela multidão.

Coringa: Não, se eu quisesse fazer algo com tu já tava feito.-semicerrei os olhos.

Lua: Era pro seu nome ser Perigo e não Coringa.-ele riu.

Coringa: É vulgo, burra.

Lua: E qual é o seu nome? -ele negou com a cabeça.

Coringa: Parada confidencial.

Lua: Não confia em mim? -ele negou com a cabeça e eu fingir estar decepcionada.-Fala, vou contar pra ninguém não.

Coringa: Se fosse pra saber meu nome eu não tinha vulgo!-falou grosso e eu calei a boca.

Fui o caminho todo até a casa dele calada, ele até tentava puxar conversa, mas depois da grosseria eu resolvi devolver da melhor forma!

Coringa: Entra aí pô.-abriu a porta da casa.

Lua: Uma casa de um homem sozinho que é limpa.-fingir surpresa ao ver a casa dele arrumada.

Coringa: Minha coroa que limpa, pô.

Lua: Tem mãe? -ele revirou os olhos.-Que pergunta idiota.

Coringa: Ainda bem que tu sabe.-apontou em uma direção e eu fui.

Fiz xixi rapidinho, aproveitei pra retocar o meu batom, ajeitei o meu cabelo jogando ele pro lado e sair do banheiro, Coringa tava encostado no sofá olhando pro celular e quando me viu guardou o celular no bolso.

Coringa: Mil anos depois.-revirei os olhos.

Lua: Mora aqui sozinho mesmo? -ele concordou com a cabeça.

Coringa: Por que? Quer vim morar comigo é?

Lua: Eu tenho casa.-sorrir debochada me aproximando dele.-E eu não aguentaria um minuto morando com você.

Coringa: Por que? -me puxou pra ele.

Lua: Porque você é chato e grosso.-ele riu.

Coringa: Porque tu não ia aguentar de tanto nós transar.-segurou na minha cintura e grudou nossas bocas.

Ele mordeu meu lábio apertando a minha cintura, passei a unha no pescoço dele devolvendo a mordida, ele passou a mão na minha bunda e separou nossas bocas me chamando de gostosa.

Coringa começou a beijar o meu pescoço e naquele momento ele tinha todo o poder sobre mim! Fico leiga quando alguém beija o meu pescoço, e parece que o filho da puta sabe disso.

Ele foi me empurrando devagar, e quando eu menos esperava a gente estava no quarto, tirei a camisa dele devagar e mordi o lábio vendo aquele corpinho todo tatuado. Ele fez o mesmo comigo, começando a chupar o meu peito devagar.

Lua: Coringa..-sussurei baixo.

Fechei os olhos para aproveitar o momento, mas na mesma hora meu celular começou a vibrar no meu bolso, resmunguei abrindo os olhos e o Coringa se afastou.

Coringa: Qual foi?

Peguei o celular do bolso, e fiz a senha olhando para tela, pela barra de notificação eu li a mensagem e foi naquele momento mesmo que eu me desesperei.

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No MorroWhere stories live. Discover now