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Coringa🎭

Eu tava todo fodido, mermo sem fazer nada a porra doía, mas na hora de tomar banho era pior, eu tava até tentando segurar que não tava doendo, e tava sentindo a Lua ir toda cuidadosa comigo, mas tinha hora que os xingamento saía da minha boca automaticamente, e foi assim que ela quase me deixou sozinho quando chamei ela de filha da puta no calor da dor. A minha sorte foi que ela me xingou de volta ao invés de sair me deixando lá sozinho.

Depois da tortura chamada banho com as costas fodida, ainda teve a parte de limpar e fazer o curativo, fora os dois remédios que ela insistiu pra eu beber. Tava sendo um negócio chatão, mas se era pra melhorar tinha que fazer tudo certo.

Coringa: Deita aqui comigo.-ela me ajeitou na cama.-Quero ficar perto de você.-ela sorriu dando a volta na cama, logo em seguida subindo nela.-O que cê faria se eu tivesse morrido?

Lua: Não sei, eu não gosto nem de imaginar isso.-deitou do meu lado chegando pra perto de mim.-Mas acho que eu estaria em total momento de choque, tentando convencer para mim mesma que era mentira.

Coringa: Eu ia voltar pra te buscar, ia gostar de ver tu com outro homem não.-ela riu.-Sério pô, bagulho de minha mulher com outra pessoa.-neguei com a cabeça.

Lua: Direitos iguais então, você é o meu homem.-sorri.-Só meu.

Coringa: Queria te comer, namoral.-ela revirou os olhos.-Faz dois dias que nós não transa, dois não, acho que é três. Cê me deixou com vontade no dia do carro.

Lua: E vai continuar na vontade por mais semanas, você não tá bem o suficiente pra transar.

Coringa: Na parte de transar eu até entendo por conta das posições e pá, mas cê pode bater uma pra mim.-sorri.-Não vai ter esforço nenhum da minha parte, sendo assim não vai me prejudicar.

Lua: Você não deixa de ser tarado, né? -neguei com a cabeça.-Mesmo debilitado ainda insiste na safadeza.

Coringa: O pau não tem nada a ver com as costas.

Lua: Eu sei.-se ajeitou sendo logo direta, colocando a mão em cima do meu pau.-É isso aqui que você quer, Diogo? -apertou devagarzinho e eu olhei pra cara de safada dela.

Coringa: Eu queria tua buceta.-ela olhou para mim.

Lua: Eu também queria você dentro de mim, mas é melhor assim.-abriu o botão da minha bermuda e enfiou a mão dentro, logo em seguida colocando a mão dentro da minha cueca.

Ela ficou olhando para mim com a maior cara de safada, e eu gostando e ao mermo tempo cheio de ódio porque não ia poder foder ela do jeito que eu queria e que ela gostava.

Lua tirou o meu pau pra fora mordendo o lábio e começou a punhetar olhando de volta para mim, na hora eu olhei nos olhos dela e a respiração começou a ficar ofegante, tanto a dela quanto a minha. Fechei os olhos aproveitando o momento e ela beijou a minha boca, sendo assim eu comecei a retribuir e a parada foi ficando quente, tão quente que fui tentar virar e as costas doeu.

Mas apesar da dor eu fiquei calado, ela veio se ajeitando vindo mais pra perto de mim e nós começou a beijar melhor, as nossas respirações mais que ofegantes e ela sem parar de me punhetar, só soltando uns gemidos baixinho contra a minha boca.

Quando percebi ela toda excitada roçando um pouquinho na minha mão, eu coloquei a mão em cima da bct dela e comecei a estimular devagar enquanto ela gemia ainda mais. Eu tava tentando com todo esforço dar o prazer na merma intensidade que ela tava me dando, e a parada tava dando certo, porque ela parava de beijar e me olhava com a maior cara de tesão pedindo pra eu não parar.

O clima tava gostosinho, eu quase gozando na punheta e ela a merma coisa com a estimulada que eu tava dando nela, teria dado tudo certo se não fosse o barulho da porta abrindo, foi aí que nós teve que parar antes de gozar porque a Mariana e o Lucas tinha chegado em casa.

Como ele é todo esperto e com toda certeza do mundo ia desconfiar, eu ajeitei a roupa e a Lua se ajeitou na cama deitando devagar em cima do meu peito para nós fingir que tava dormindo.

Mariana: Pai? -bateu na porta e logo em seguida escutei ela abri.-Lucas, coloca o sorvete que a gente trouxe na geladeira, a Lua e o meu pai tá dormindo.-escutei a porta fechar.

Lucas: Deixa lá então, quando eles acordarem fala que tu inventou de trazer sorvete.-escutei ele falar do outro lado da porta.

Coringa: Acorda aí, mentirosa.-sussurei e ela olhou para mim.

Lua: Safado do caralho, por causa de você eu fiquei excitada e nem vou poder terminar.-sussurou de volta se afastando de mim.

Coringa: A tua sorte é que eu tô fodido.-ela sentou na cama.-Se não cê nem ia aguentar levantar da cama, só do ódio que tu me fez passar esses dias.-falei baixo e ela sorriu.

Lua: Só acredito vendo.

Coringa: Cê brinca demais.-ela deu de ombros levantando da cama.-Vai me deixar aqui sozinho?

Lua: Tenho que fazer comida, a sua mãe deixou meio pronta porém eu tenho que finalizar.

Coringa: De boa.

Ela saiu arrumando o short e eu fiquei ali deitado na cama sozinho até a Mariana entrar e deitar do meu lado com aquela boneca na mão, falou que tinha trazido sorvete pra mim e para a Lua e depois ficou quieta olhando para mim.

Mariana: Posso perguntar uma coisa, pai? -concordei com a cabeça.-Pode dormir junto e ter filho antes do casamento?

Coringa: Não.

Mariana: E por que você e a Lua tava dormindo junto e vão ter um filho? -olhei para ela.

Coringa: Porque nós é diferenciado, nem eu e nem ela gosta de seguir regras, mas é bom você seguir, quando cê tiver grande e com trinta anos na idade certa dessas paradas, você vai seguir as regras porque é bem melhor pra você.

Mariana: E se eu não gostar das regras?

Coringa: Tem que seguir mermo assim.

Mariana: Mas você não seguiu com a Lua.-olhei para o teto.

Coringa: Quando você tiver grande você vai entender, não dá pra explicar agora.-ela concordou com a cabeça.-Mas agora cê é minha menina.

Mariana: Pra sempre sua menina, pai.-se aproximou me abraçando devagar e eu dei um beijo no topo da cabeça dela.-Te amo do tamanho do mundo.

Coringa: Te amo muito.-ela sorriu.

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