A Companheira do rei dos vampiros

filho da mãe

Malu on;

Acordei com o barulho da porta, abro meus olhos e pulo da cama, pensei que Matthew tinha saído, mas suspirei aliviada ao vê-lo me olhando dentro do quarto, com a porta fechada.

Matthew-cadê a chave da porta Malu?

Ele vem até mim e me encara com ódio no olhar, ele vai ficar com muita raiva mais não vou deixá-lo sair daqui, nem se ele ameaçar me bater, eu não quero que ninguem saia morto.

Eu-não vou dar nada pra você.

Falo com um sorriso travesso, estou tentando desviar a raiva de Felipe para mim.

Matthew-me dá a chave antes que...

Eu-que? Você por acaso vai me bater?

Falo me levantando encarando ele.

Ele me empurra com força em direção a parede, minhas costas batem na mesma e em um par de segundos Matthew já está na minha frente, ele segura meus braços encima da minha cabeça apertando os mesmos.

Estava doendo e eu acabei dando um pequeno gritinho, o que fez ele afrouxar um pouco.

Matthew-fala logo onde está a chave não quero te machucar.

Eu-já disse que não... Vou...

Ele denovo aperta mais, vi em seus olhos a raiva e o ódio e eu sei muito bem o porque, até porque eu Compreendo sua dor e raiva afinal pelo que ouvi, o Felipe só fez merda no passado.

Matthew-fala logo cadê a merda da chave.

Eu-e-eu não vou.

Matthew-eu já estou ficando com raiva Maria Luiza, nem queira me ver assim.

Acho que isso é mesmo perigoso, mas será ainda pior se eu der a chave a ele, ele não vai pensar duas vezes antes de matar o Felipe.

Eu-acho que não tenho escolha.

Falo com um sorriso fraco, ele chega mais perto, põe sua mão livre em meu pescoço e começa a apertá-lo, eu já estava ficando sem ar, sem pensar muito acabo o beijando, isso irá destrai-lo pelo menos é o que eu acho.

Ele demora um pouco mais corresponde, aos poucos ele me soltou, me puxou para mais perto e continuou o beijo, ainda bem que deu certo...

Ele volta me encostar na parede, eu ponho a mão em sua nuca e a puxo para mais perto, nós nos afastamos por causa da falta de ar.

Suspirei ofegante olhei para ele e vi que ele já não estava mais com ódio no olhar, isso me deixou um pouco aliviada.

Matthew-isso foi uma tentativa para me acalmar?

Eu-er... Sim.

Falo meio receosa, fico confusa ao ver um sorriso em seu rosto.

Matthew-acho que deu certo.

Ele nem me deu tempo para responder, novamente ele me beijou, mas agora de um jeito "feroz", ele tomou minha boca e um tempo depois colocou a mão de dentro da minha blusa, acho que está indo longe demais, mas... Não tenho vontade de pará-lo.

Quando chegou em meus seios apertou os mesmos, me fazendo soltar um gemido que foi abafado pelo beijo, ele continuou apertando, sua boca foi descendo para meu pescoço.

Ele começou a beijar o local e a dar chupões também, eu tentava controlar meus gemidos sem muito sucesso, ele agora estava descendo sua mão até minha intimidade, mas... Um simples TOC TOC nos fez parar.

Matthew suspira e pergunta-quem é?

Xxxx-sou eu o Paulo, temos um problema e precisamos de você.

Matthew-argh, já vou...

Ouvimos os passos dele se afastando, confesso que estou frustada, porque ele tinha que aparecer justo agora?

Eu-é... Eu vou te dar a chave, mas me prometa que não vai fazer nada contra Felipe.

Ele olha para mim sério e não me responde.

Eu-por favor... Ou senão você nunca mais vai encostar aqui... Ou aqui.

Aponto para meus seios, minhas coxas e... Enfim.

Matthew-okay, mas de noite eu vou querer minha recompensa.

Ele fala me olhando malicioso, eu corei um pouco e fui em direção ao armário, peguei a chave que estava dentro da minha calça, dei pra ele e ele foi até a porta, abriu a mesma e antes de ir sussurrou:

Matthew-me espere, porque eu vou voltar, e quando eu voltar nem se o castelo estiver pegando fogo eu vou parar o que eu estiver fazendo.

Ele sai e eu me jogo na cama, se Paulo não tivesse interrompido... Filho da mãe...